O TSE acaba de conceder direito de resposta à coligação Com a Força do Povo, de Dilma Rousseff , contra a editora Abril, que edita a revista Veja - que publicou 'denúncia' supostamente feita pelo meliante doleiro preso na operação Lava Jato, implicando a presidente e o ex-presidente Lula no lamaçal da Petrobras.
A decisão, proferida pelo ministro Admar Gonzaga, obriga, em caráter liminar (provisório), a editora Abril a publicar no site da revista Veja o direito de resposta solicitado pela coligação de Dilma.
Mesmo que provisória, a decisão constitui sério indicador da ilegalidade da 'denúncia' alardeada por Veja.
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Adendo às 21h00 (com inserção posterior): Em sua edição de há pouco, o Jornal Nacional abordou, finalmente, a publicação da 'denúncia' de Veja e o ataque que 'vândalos' - aqui - lançaram na madrugada de hoje contra o prédio da editora Abril em São Paulo. A cobertura me pareceu equilibrada - concluída com a informação sobre a concessão do direito de resposta à coligação da presidente. Mas esse 'comportamento civilizado' talvez tenha decorrido exatamente da punição imposta à Veja pelo TSE...
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Adendo II:
"TSE PUNE ATENTADO DE VEJA CONTRA DEMOCRACIA
Revista, que antecipou sua edição e publicou acusação sem provas contra a presidente Dilma Rousseff (e o ex-presidente Lula), está obrigada a publicar em seu site direito de resposta; atentado terrorista da Editora Abril contra o processo democrático brasileiro não tem precedentes; “A democracia brasileira assiste, mais uma vez, a setores que, às vésperas da manifestação da vontade soberana das urnas, tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata”, diz o início da resposta que a revista terá de publicar; os responsáveis diretos pelo crime contra a soberania popular têm nome e sobrenome; são eles, pela ordem: Giancarlo Civita, controlador da Abril, Fábio Barbosa, presidente da empresa, e Eurípedes Alcântara, diretor de Redação de Veja; delinquência jornalística é punida pelo ministro Admar Gonzaga; no entanto, Veja recorreu ao STF e tenta fraudar distribuição para que a decisão caia nas mãos de Gilmar Mendes (...)".
(Para ler a matéria completa, clique aqui).
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Adendo III:
Mais dicas de leitura: "VEJA FAZ", por Valter Pomar - AQUI -, e "VEJA A QUE SITUAÇÃO CHEGOU A VEJA", de José Augusto Camargo, AQUI.
Pensando bem, "Veja forjou" seria o título mais adequado para este post. O "Veja errou" foi eleito(!) pelo fato de por muitos anos haver sido a expressão usada pela revista quando admitia ter incorrido em equívoco - diante de esclarecimentos prestados por leitor em carta a ela dirigida, por exemplo. O propósito deste blog ao eleger o "Veja errou" foi o de evocar um tempo em que a publicação era séria (notadamente quando sob a direção de Mino Carta); pelo visto, tempo que não volta mais...
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