sábado, 18 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014: SOBRE INSTITUTOS, BOLSA E RENTISTAS


Na semana passada o instituto Sensus (Sensus/IstoÉ) tentou iludir o público com uma pesquisa fajutíssima atribuindo a Aécio Neves uma dianteira de mais de 17 pontos percentuais sobre Dilma Rousseff. Na segunda-feira, as ações da Petrobras e Banco do Brasil subiram astronomicamente, resultando em lucros polpudos para aplicadores diversos e mais polpudos ainda para os participantes do conluio, que certamente aplicaram quantias mais expressivas.

Na terça à noite, Ibope e Datafolha repuseram as coisas no lugar: empate técnico entre os candidatos. Mas a Sensus e seus parceiros já haviam colhido os saborosos frutos...

Ontem o tal instituto reincidiu na prática, com uma pitada adicional de esperteza:

"Uma onda de especulação eleitoral atingiu a Bovespa nos cinco minutos finais do pregão desta sexta-feira. A movimentação ocorreu devido à divulgação da pesquisa Sensus/IstoÉ ainda com o mercado aberto. Assim como na pesquisa da semana passada, o Sensus mostrou larga vantagem de Aécio Neves (PSDB) sobre Dilma Rousseff (PT), de 12,8 pontos percentuais. Porém, essa vantagem era ainda maior na pesquisa anterior, de 17,6 pontos.

A divulgação da pesquisa era aguardada para hoje, porém não é usual que os números saiam ainda com o mercado aberto, o que despertou a atenção dos operadores. “Alguém ganhou muito dinheiro com isso. Não faz sentido soltar pesquisa com mercado aberto e a pesquisa mostrar uma vantagem de votos desse tamanho”, disse a fonte, ao lembrar que os levantamentos feitos por Ibope e Datafolha nas duas últimas semanas apontam empate técnico na corrida ao Palácio do Planalto. (...)."

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A exemplo do que aconteceu relativamente à fajuta pesquisa da semana passada, vai ficar tudo por isso mesmo. E a Comissão de Valores Mobiliários?

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