terça-feira, 30 de junho de 2020

ELES CANTARAM E/OU DISSERAM - (30.06.20)


.Harry Nilsson:
Midnight Cowboy - Everybody's Talkin' ........ Aqui.



.Aline Piva / Celso Amorim:
Giramundo: Em plena pandemia, Israel
anuncia anexação de 30%da Cisjordânia ..... Aqui.

.Gustavo Conde:
Conde entrevista Luis Nassif ...................... Aqui.

.Boa Noite 247:
Decotelli cai antes de assumir .................... Aqui

.Reinaldo Azevedo:
O É da Coisa ............................................ Aqui.

.Luis Nassif:
O estranho contrato da Petrobrás com
o advogado que defende Moro ................... Aqui.

.Aquias Santarem:
Aquias e Roberto Cardoso comentam .......... Aqui.

.Paulo A Castro:
Moro se sentindo intimidado 
e Bolsonaro sem máscara .......................... Aqui.

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.Falcão:
Diário da Quarentena (75) ........................ Aqui.

TEMPO TEMPO


Ed Carlos.

TEREZA CRUVINEL: "PELA FOLHA, NÃO VISTO AMARELO"


Tereza Cruvinel:

A Folha de S. Paulo agora é "um jornal a serviço da democracia". Ótimo. Mas não aspire a Folha ao título de campeã da democracia nem pretenda que vistamos amarelo a seu pedido.  E não apenas pelo apoio à ditadura - mais que um "erro", como diz o editorial de ontem,  um crime que não pode ser esquecido. Na democracia da Folha, em tempos recentes, faltou compromisso com o pluralismo,  sobrou intolerância e houve aversão ao resultado das urnas, quando os eleitos, como Lula e Dilma, a contrariam. Injetando ódio no antipetismo, o jornal foi  co-artífice do golpe de 2016, ajudando a abrir caminho para Bolsonaro.
Sobre a ditadura, a Folha agora vai dar um curso, ministrado em quatro módulos pelo jornalista e escritor Oscar Pilagallo, um ex-funcionário. O terceiro abordará o  período pós AI-5, o mais infame e cruel, em que a tortura, as mortes e desaparecimentos tornaram-se práticas do terror de Estado. Também neste período a Folha apoiou o regime, ao contrário do que disse no editorial de ontem:
"A censura calava a imprensa, que apoiou o novo regime num primeiro momento, caso desta Folha, que errou. Este jornal viu-se rapidamente engalfinhado pelo novo sistema de poder, perdendo a capacidade de reagir antes mesmo de percebê-lo."
Não foi só no primeiro momento, nem a Folha se engalfinhou com o regime. Não foi obrigada a colaborar, como outras empresas, com a montagem da Operação Bandeirantes, a tenebrosa Oban. E isso já é História.
No relatório final da Comissão Nacional da Verdade está documentado que o Grupo Folha deu não apenas apoio financeiro e ideológico ao golpe de 1964, mas apoio material e operacional à repressão e à caçada dos opositores do regime, já depois de 1968 e do AI-5;  emprestou veículos de distribuição do jornal para a realização de tocaias contra militantes, muitos deles mortos no local, mesmo não tendo reagido.
O relatório da CNV lista diversas empresas que ajudaram a montar a Oban, embrião do sistema Doi-Codi. Recorre à tese de doutorado da pesquisadora Beatriz Kushnir - "Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988", que “constatou a presença ativa do Grupo Folha no apoio à Oban, seja no apoio editorial explícito no noticiário do jornal Folha da Tarde, seja no uso de caminhonetes da Folha para o cerco e a captura de opositores do regime”.  A Folha sempre negou o uso dos carros mas muitos presos e torturados falaram da presença deles nas operações da repressão.  -  (FonteAqui).
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                              ('GAGARIN ERROU. A TERRA NÃO É TODA AZUL!')
Nos Anos Oitenta, o deputado federal Dante de Oliveira (PMDB-MT) apresentou projeto de emenda constitucional defendendo eleições diretas para Presidente da República, o que motivou a campanha nacional Diretas Já, simbolizada pela cor amarela. O amarelo se alastrou País afora. Fiz bonito no Salão Internacional de Humor do Piauí, com a charge acima (charge que o tempo se encarregou de transformar em cartum).

Bem, a proposta foi rejeitada pelo Congresso, mas entrou para a História - e em sua esteira o trabalho em destaque.

Eis que agora a Folha se 'apropria' da cor amarela, em contexto diverso do apresentado na histórica campanha pelas Diretas...

NOVENTA ANOS! VIVA ELZA SOARES!!

Zop.
....
.Bom Dia 247 (30.06.20) - Attuch / Auler / PML / Solnik:
Brasil em depressão ................................................................. Aqui.
.Café da Manhã - DCM:
PT processa Moro; MP fecha cerca ao Escritório do Crime .. Aqui.

??!*?!!*? !


Zé Dassilva.

NADA DE NOVO NO FRONT


Pelicano.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM - (29.06.20)


.The Beatles: 
All Those Years Ago (de Harrison p/ Lennon) Aqui.
Never Without You (de Ringo Starr 
para George Harrison) ............................... Aqui.


.Atila Iamarino:
O 'novo normal' com Daniel Barros .............. Aqui.
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.Alberto Villas - JFT:
A festa junina do governo ........................... Aqui.

.Reinaldo Azevedo:
O É da Coisa ............................................. Aqui.

.Rodrigo Vianna / Dafne Ashton:
Pandemia se agrava no interior do Brasil ...... Aqui.

.Kiko Nogueira - O Essencial:
Bolsonaro deixa Decotelli na marca do 
pênalti, e Queiroz depõe na PF .................... Aqui.

.Aquias Santarem:
MP vai ao STF contra foro privilegiado
de Flávio Bolsonaro ................................... Aqui.

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.Falcão:
Diário da Quarentena (74) .......................... Aqui.

'DEMOCRACIA EM VERTIGEM', DE PETRA COSTA, VENCE OS PRÊMIOS PLATINO 2020


O magnífico Democracia em Vertigem, de Petra Costa, ganhou nesta segunda-feira 29/VI o troféu de melhor documentário nos Prêmios Platino Xcaret de Cinema Ibero-Americano.
O filme, que narra os bastidores do golpe de Estado que depôs a presidenta Dilma Rousseff, foi lançado pelo Netflix em junho de 2019.
A premiação está em sua sétima edição e destaca a produção ibero-americana. A cerimônia seria realizada em Riviera Maya, no México, mas foi transmitida via internet devido à pandemia do novo coronavírus.
A obra de Petra Costa, que também dirigiu os premiados Elena (2012) e Olmo e a Gaivota (2014), já havia sido indicada ao Oscar 2020 na categoria de melhor documentário.  -  (Aqui).

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Nota deste Blog:
No ano passado, além do Oscar, o documentário fez bonito no  prêmio Cinema Mundial, do Festival de Sundance (fevereiro), CPH:DOX (abril) e Tim Hetherington, no Sheffield International Documentary Festival (junho).

COM A CABEÇA NAS NUVENS

Lute.
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.Bom Dia 247 (29.06.20) - Attuch / PML / Altman / Solnik:
Bolsonarismo na coleira ..............................................Aqui.

PLANETA PÁRIA


Dodô.

PARTIU O DESIGNER MILTON GLASER

Dálcio.
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Milton Glaser - Nova York; 26.jun. 1929, 26.jun. 2020.
Trabalhos marcantes: log. I LOVE NY, Poster Bob Dylan,
Projeto Gráfico The Washington Post.  -   (Wiki - Aqui).

A TRAJETÓRIA FRANK SINATRA

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"Os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial em 1942, mudando a vida de milhões de pessoas. Os psicólogos afirmavam que o fenômeno Sinatra era um produto dessa experiência. Os pais, irmãos e namorados ausentes haviam deixado um vazio nas vidas dessas pessoas. Para muitos, a música e o cinema ofereciam uma forma de fugir dessa dura realidade, das penas e do horror."


A pandemia Sinatra

Por Jota A Botelho

Depois de deixar Tommy Dorsey e sua orquestra em setembro de 1942, Frank Sinatra começou a procurar emprego como cantor em vários lugares. Ele não era mais membro de uma banda, estava por conta própria. Por dois meses, ele não conseguiu encontrar um lugar para trabalhar. Muitos vocalistas de bandas que saíram nada conseguiam, e Sinatra seria um deles. As coisas estavam como antes, quando ele rompeu com a banda de Harry James. Mas em dezembro de 1942 as coisas mudaram.
Em dezembro, o telefone da casa de Frank Sinatra tocou. Era Bob Weitman, diretor do famoso Paramount Theatre.
Bob Weitman: O que você está fazendo na véspera de ano novo?
Frank Sinatra: Nada. Eu não posso nem ser reservado em qualquer lugar. Não encontro lugar para trabalhar.
Bob Weitman: Eu gostaria que você cantasse no teatro.
Frank Sinatra: Você quer dizer na véspera de ano novo?
Bob Weitman: Isso mesmo.
Isso foi obviamente muito surpreendente para ele, considerando que não conseguia encontrar um lugar nem para um dia normal. E agora, ele se apresentaria no Paramount Theatre!
                  (New York Paramount Theatre  -  1942)
Assim, Frank Sinatra estreou sua carreira solo no dia 30 de dezembro de 1942, num dos santuários da era do swing: o New York Paramount Theatre. O espetáculo estava programado para quatro semanas e Frank aparecia no rodapé do cartaz, acompanhando Benny Goldman, o rei do swing e diretor de banda número um do país.
O que aconteceu naquela primeira noite passou a formar parte da história não escrita da música. Durante uma hora, Benny Goodman levou o público ao delírio com sua música, antes de anunciar: “e agora, Frank Sinatra”. O estreante tirou a cabeça para fora da cortina, e ficou gelado. Imediatamente, as garotas da plateia soltaram um grito ensurdecedor. Goodman exclamou: “que diabos está acontecendo?”. Sinatra sorriu, correu até o microfone e cantou For Me And My Gal. Foi um caos.
Naquela noite, quando ele estava no palco depois de Benny Goodman no Paramount Theatre, de repente as pessoas começaram a gritar e gritar. As pessoas eram como loucas. Jack Benny se lembra “daquele dia em que apresentei Sinatra, pensei que o maldito prédio fosse desabar. Nunca ouvi tanta comoção com pessoas correndo para o palco, gritando e quase me derrubando da rampa. Tudo isso para um sujeito de quem nunca ouvi falar”.
A Tommy Dorsey Band ficou para trás. A era das Bigs Bands começava lentamente a desaparecer. Houve problemas contratuais, claro, mas se solucionaram no fim das contas.
Poucos dias depois do primeiro concerto no Paramount, o publicitário George Evans assistiu um dos shows de Sinatra. Viu o impacto que ele tinha entre os mais jovens, e sobretudo as mais jovens, e rapidamente deu um jeito de se aproximar do cantor, prometendo que queria ser o agente que o transformaria em estrela. Evans falou com alguns colunistas da imprensa, cuidadosamente escolhidos, sobre um novo artista cujo sucesso chegaria a ser maior que o de Bing Crosby, e os convidou a assistir um dos seus espetáculos. Contratou doze garotas para que desmaiassem no momento em que Sinatra entrasse no palco. Mas nem precisava ter perdido esse tempo: trinta pessoas desmaiaram de forma espontânea e tiveram que ser retiradas do auditório.
Durante as quatro semanas posteriores, o Paramount continuou lotado. Ao acabar o contrato, o teatro ofereceu a Sinatra mais quatro semanas, desta vez como atração principal do cartaz. A histeria nos concertos chegou a níveis impressionantes. As adolescentes gritavam e desmaiavam, e algumas mais excitadas lançavam seus sutiãs ao palco. Era a era das bobby soxers, e Frank era seu ídolo favorito. Eram chamadas assim pela roupa que usavam: meias (socks) brancas acima do calcanhar ou até o tornozelo com sandálias ou mocassins brancos ou marrons, saias plissadas e suéteres cor pastel.
George Evans batizou seu novo cliente como “A Voz”, e passou a reescrever seu passado. Diminuiu sua idade, dizendo que nasceu em 1917 e não 1915, para aproximá-la mais à das suas fãs. O apresentou como um “filho da grande depressão”, criado entre a pobreza e as penúrias. O garoto que sempre odiou as aulas de educação física foi transformado em lenda esportiva colegial. Se dizia que Frank jogava rúgbi contra grandalhões de 150 kg, corria como um Jesse Owens e havia treinado com os Harlem Globetrotter. Os pais de Sinatra eram imigrantes, mas passaram a ser conhecidos como norte-americanos autênticos. Dolly a parteira de Hoboken que o ajudou a nascer, se tornou uma enfermeira da Cruz Vermelha que serviu o país na Primeira Guerra Mundial. Do dia pra noite, Frank se transformou na personificação do sonho americano.
Evans estimulava as bobby soxers a criar seus próprios clubes de fãs, e a escrever cartas aos jornais sobre seu herói. Cada clube de fãs recebia um certificado assinado pelo próprio Frank. Meses depois, Evans já contava aos jornalistas que havia mais de mil clubes de fãs de Sinatra em todo o país, com nomes como The Moonlit Sinatra Club, The Slaves of Sinatra e The Flatbush Girls Who Would Lay Down Their Lives For Frank Sinatra Fan Club. Ao menos 250 desses clubes distribuíam suas próprias publicações, e Sinatra recebia uma média de 5 mil cartas por semana.
Os analistas sociais estavam horrorizados. Diziam que as fãs de Sinatra eram garotas gordas e insossas, de famílias da classe baixa, aquelas que ninguém nunca convida para sair e com poucas possibilidades de ter um namorado. Um congressista chegou a dizer que Frank era “o principal instigador da delinquência juvenil nos Estados Unidos”.
A histeria ao redor da figura de Sinatra não tinha precedentes. Nos concertos de Bing Crosby havia garotas que desmaiavam, mas nada em comparação com o que acontecia num concerto de Sinatra. Muitos se perguntavam qual poderia ser a causa desse delírio coletivo.
Os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial em 1942, mudando a vida de milhões de pessoas. Os psicólogos afirmavam que o fenômeno Sinatra era um produto dessa experiência. Os pais, irmãos e namorados ausentes haviam deixado um vazio nas vidas dessas pessoas. Para muitos, a música e o cinema ofereciam uma forma de fugir dessa dura realidade, das penas e do horror. Ademais, a falta de jovens solteiros também fazia projetar as fantasias sexuais sobre um objeto impossível de conseguir, uma opção segura. Sinatra era impossível de conseguir em dois sentidos: era uma estrela, e, portanto, estava fora do alcance da maioria, e estava “felizmente casado” com Nancy. A adoração por Sinatra provocava tantas emoções sexuais nas garotas que muitas sequer entendiam.
O próprio cantor disse, se referindo à atração que despertava, que “eram anos de guerra e havia uma grande solidão. Eu era o sujeito da loja da esquina, o cara que tinha ido à guerra”.
Sua popularidade também se desenvolveu junto com a cultura juvenil, fazendo dele o primeiro grande ídolo adolescente, o primeiro ícone pop. Até então, a infância e a adolescência eram bem mais curtas. Antes da Primeira Guerra Mundial, muitas crianças começavam a trabalhar aos 12 ou 13 anos. Ao chegar a Segunda Guerra Mundial, a idade em que se abandonava a escola havia aumentado bastante, situando-se entre os 15 e os 16 anos. Cada vez mais filhos de trabalhadores cursavam estudos superiores. Aqueles jovens tinham maior poder aquisitivo que seus antepassados, e o gastavam com roupa, maquiagem e música. Essa nova geração ensinou à indústria da música um novo método de marketing. Anteriormente, a música popular era comercializada entre o público de 30 e 50 anos idade. Mas depois de Sinatra, a indústria da música aprendeu que os adolescentes são muito mais dedicados como fãs de seus ídolos. Frank pegou esse trem bem na hora da partida, e permaneceu a bordo durante todo o trajeto.
Havia também outro tipo de fã de Frank Sinatra: a representada no famoso pôster com Rosie the Riveter, usado no recrutamento de mulheres para a indústria nos tempos de guerra. A Segunda Guerra Mundial deu às mulheres maior acesso aos trabalhos que tradicionalmente eram exercidos por homens. Pela primeira vez, as mulheres trabalhadoras podiam se manter de forma independente economicamente, e faziam valer seu direito a serem tratadas como iguais. Exigiam “liberação”, embora só conhecessem o direito a fumar, a beber e a dormir livremente com quem quisessem, como os homens.
Sinatra também teve um enorme impacto sobre os garotos. Muitos gostavam da sua música e tentavam imitar seu estilo. Mas também havia os que se queixavam. Numa foto muito conhecida se pode ver um grupo de marinheiros atirando tomates num anúncio para um concerto de Sinatra. O motivo? Simples: enquanto milhões de jovens americanos iam à guerra – o soldado raso médio ganhava 40 dólares por mês e provavelmente passaria anos sem ver a sua amada – Sinatra ficou em casa. Havia sido considerado não apto para o serviço militar, entre outras coisas, por ter um tímpano perfurado. Para piorar as coisas, Sinatra ganhava um milhão de dólares por ano e certamente faria essa amada que ficou para trás perder a cabeça.
                  (Capa do primeiro disco de Sinatra - lançado em 1946)
Em 30 de julho de 1945, ele iria cantar no estúdio da Columbia Records pela primeira vez, começava aí seus conhecidos anos como “Columbia Years”. The Voice of Frank Sinatra é o primeiro álbum de estúdio de Sinatra, lançado pela mesma Columbia, em 1946.  -  (Jornal GGN - Aqui -, onde estão disponíveis vídeos com os primeiros clássicos de Sinatra). 
Fontes adaptadas:

FLAGRANTES DA VIDA REAL


Jorge Braga.

domingo, 28 de junho de 2020

ELES CANTARAM E/OU DISSERAM (28.06.20)


.Milton Nascimento - Live:
Num domingo qualquer ............................... Aqui.
.Capinan - Luis Nassif:
O letrista maior da MPB e da Tropicália .......... Aqui
.Erasmo Carlos - TV Uol:
Bebidas, drogas, amor 
e problemas no coração ............................... Aqui.
................


.Alain Dutra / Lucy Kerr:
Ivermectina e covid .................................... Aqui.
...............

.Kiko Nogueira - DCM:
A Lava Jato enfim investigada - e o
truque do "Bolsonaro paz e amor" ................ Aqui.

.João Antonio - Click Política:
Moro é triturado e chora no twitter de novo ... Aqui.

.Luis Nassif:
A luta contra a ditadura e 
a Lava Jato no banco dos réus...................... Aqui.

.Paulo A Castro:
Mulher de Queiroz prestes a ser presa .......... Aqui.

CORONAVÍRUS: ENFIM, DUAS BOAS NOTÍCIAS

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1



Empresa chinesa diz que vacina contra coronavírus mostra-se promissora com humanos

No Estadão e Folha

O Grupo Nacional Biotec da China (CNBG) informou neste domingo (28) que os primeiros resultados de testes em humanos de uma vacina contra o novo coronavírus indicam que ela possa ser segura e eficaz. No ensaio clínico de fase 1 e 2, desenvolvido em uma unidade de Pequim do laboratório chinês, houve produção de anticorpos de alto nível nas 1.120 pessoas saudáveis inoculadas.

As informações foram reveladas em uma postagem do CNBG na plataforma de mídia social WeChat, sem revelar dados específicos, segundo a agência Reuters. Empresas e pesquisadores chineses receberam permissão para testar oito candidatas à vacina em humanos tanto no país quanto no exterior. (...)  -  (Para continuar, clique Aqui - Estadão -; Folha: Aqui).

2



Acordo para vacina é 1ª boa notícia na pandemia
Por Fernando Brito (No Tijolaço)
Deve ser saudada – e muito – a decisão do Brasil de investir na possibilidade de que a vacina criada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, através da Biomanguinhos, braço industrial da Fundação Oswaldo Cruz, há décadas uma ilha de excelência da pesquisa em Saúde no Brasil.
Não é procedente o argumento de que a vacina não chegou a ter a sua eficiência plenamente atestada e, possivelmente, não a terá mesmo depois de poder ser aplicada maciçamente na população, porque isso levará um ano ou mais, até que se verifique, na prática, que ela impede a contração da doença.
O importante é que se conclua que, nos testes, ela foi capaz de gerar produção de reações ao vírus, ainda que registrada, basicamente, em estudos clínicos. Ainda que a cobertura de imunização seja parcial – e em vacinas muitas vezes é – não apenas salvará muitas vidas como anteciparia a tão falada “imunidade de rebanho”, porque cria um bloqueio à transmissão, mesmo com eficácia de 70 ou 80%.
O investimento de pouco mais de US$ 30 milhões (R$ 165 milhões) para a ampliação das instalações industriais da Biomanguinhos não serão dinheiro perdido, ainda que os estudos acabem com resultados negativos, porque os equipamentos podem ser aproveitados em outras linhas de produção de vacinas.
Além do mais, prejuízo maior seria ter de esperar três ou quatro meses, havendo efetividade da vacina, perdendo vidas às centenas ou ao milhares, enquanto se preparam as instalações são preparadas.
É, também, uma lição aos que desprezam a capacidade de que o Estado brasileiro seja, como sempre foi, o responsável pelas pesquisas em tecnologia, porque só poderemos ter resultados positivos. A experiência de 120 anos da Fiocruz, que nasceu como Instituto Soroterápico Federal para produzir vacinas contra a peste bubônica, a malária e a varíola, é essencial para que o país possa participar do desenvolvimento de bloqueios a doenças novas e mortais , como a que temos agora.
Investimento em ciência, mesmo sem a certeza total sobre o resultado, nunca é risco, pelo que ele gera em capacidade e condições de progresso. Não é para ser gerido por uma contabilidade simples e rasa, que ignore o quanto ele habilita um país.  -  (Aqui).

CARTUM SUPER ANTIGO


Duke.

ENQUANTO ISSO NO FRONT

J Bosco.
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.Bom Dia 247 (26.06.20) - Attuch / Vianna / Florestan:
Stop Bolsonaro .................................................................... Aqui.
.Alex Solnik - TV Solnik:
Análises e paródias ............................................................. Aqui.

ÓLEO EM PRAIAS NO NORDESTE: SEGUNDA ONDA


Zop.

MARÉ NEGRA TORNA A ASSOLAR PRAIAS DO NORDESTE

.
"Desse modo, em conluio com os meios de comunicação no país, o governo antibrasileiro conseguiu esconder o elefante embaixo do tapete acobertando o crime de proporções oceânicas."
..............
E eis que assim segue o nosso estimado Nordeste, fustigado em face da interiorização brutal da covid19 e expansão de flagelos outros, como dengue, além da pressão ambiental... 


Por Gustavo Gollo

O vazamento-monstro de petróleo que emporcalhou intensamente o litoral brasileiro do final de agosto de 2019 até o início deste ano volta a poluir as praias do Nordeste, lançando temores de que não possa ser efetivamente contido. 

Durante o segundo semestre do ano passado, um vazamento de petróleo descomunal ocorrido em plataforma marinha poluiu vastas extensões do Atlântico Sul e emporcalhou milhares de quilômetros de praias brasileiras, do Pará ao Rio de Janeiro. A calamidade consistiu no maior desastre ambiental petrolífero em águas marinhas já ocorrido em todo o mundo.

Após instituir sigilo sobre o relatório da Petrobrás que revelava a origem do vazamento, o presidente da república insinuou tratar-se de vazamento de Petróleo oriundo da Venezuela. A farsa foi confirmada por ministro de estado e autoridades da Marinha, e noticiada amplamente pelos meios de comunicação. O disparate evidenciado pela distância da suposta fonte gerou novo desatino, a informação de que se tratava de vazamento oriundo de navio, ainda que a quantidade descomunal de óleo avistada pudesse abarrotar centenas de navios petroleiros.

Desse modo, em conluio com os meios de comunicação no país, o governo antibrasileiro conseguiu esconder o elefante embaixo do tapete acobertando o crime de proporções oceânicas.
Segundo o G1, análises do petróleo que voltou a emporcalhar praias do Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco e Bahia apresentaram perfis químicos compatíveis com o material que atingiu o litoral brasileiro no segundo semestre de 2019, atestando tratar-se de vazamento do mesmo poço. A textura não intemperizada do petróleo que torna a infestar as praias revela sua origem recente, embora a Marinha alegue o contrário, descaradamente. A lambança ameaça confirmar previsão de Biruliro de que o pior ainda esteja por vir e suscita temores de que o vazamento nunca seja contido.  -  (Aqui).

sábado, 27 de junho de 2020

ELES CANTARAM E/OU DISSERAM (27.06.20)


.Lilian (da Jovem Guarda; dupla Leno e Lilian):
Cantora Lilian gastou todo o seu
dinheiro para salvar o neto ........................ Aqui.
.Old Vídeo: 
Leno e Lilian 2002 .................................... Aqui.



.Paz e Bem:
Maria Clara Bingermer: Clarice Lispector
e o caminho da alegria e do amor ............... Aqui.

.Kiko Nogueira - DCM TV:
FHC pede tolerância quanto a impeachment . Aqui.

.Luis Nassif:
Bolsonaro esteve em Guarujá 
quando Queiroz lá estava .......................... Aqui.

.Paulo A Castro:
Haddad mata dois coelhos 
com uma cajadada só ............................... Aqui.
Bolsonaro esteve em Guarujá
quando Queiroz estava lá? ......................... Aqui.
Aglomerações: sem máscara, Bolsonaro
volta a reincidir ........................................ Aqui.

'CUBANOS DE MIAMI' QUEREM QUE NETFLIX TIRE DO AR WASP NETWORK, FILME QUE MOSTRA MOSTRA TRÁFICO DE DROGAS E TERRORISMO CONTRA CUBA

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Clique Aqui para conferir (a partir do 20º minuto) o que Fernando Morais disse a Alberto Villas sobre a feitura e repercussão do filme Wasp Network, baseado em obra de sua autoria.


Por Antonio Mello

Wasp Network (Rede Vespa) é um filme baseado no livro do brasileiro Fernando Morais, que conta a história de cinco cubanos infiltrados na comunidade cubana de Miami para decifrar a rede de terrorismo e tráfico de drogas realizados em nome da luta contra o governo comunista de Cuba. O filme tem no elenco o brasileiro Wagner Moura, a estrela Penelope Cruz e Gael García Bernal.

Com o fim da União Soviética, principal parceiro comercial de Cuba, em 1991, a situação no país ficou muito difícil. A economia cubana entrou em parafuso e se sustentava com o turismo externo enquanto arrumava forças para se reerguer.

Foram tempos dificílimos para os cubanos e muitos começaram a tentar sair da ilha de qualquer maneira.

Mas, dificuldades para uns, oportunidades para outros. Em Miami, os cubanos anticastristas viram nas fugas uma oportunidade de negócio mesclada com embate ideológico e passaram a "proteger" os fugitivos pelo ar, com aviões avisando aos botes, barcos e lanchas onde estava a frota costeira cubana.

Com isso lucravam milhares de dólares de cada um que chegava ao sonho capitalista de Miami, pois esse "auxílio aéreo" era cobrado duplamente — dos milionários cubanos anticastristas e dos fugitivos da ilha.

O governo cubano treinou cinco de seus soldados para se infiltrarem entre esses cubanos em Miami num trabalho de contrainformação que veio a descobrir que, por trás do "combate ao comunismo", florescia o comércio de fugas, tráfico de drogas e até ações terroristas.

O grupo de agentes cubanos, chamado Rede Vespa, descobriu que o grupo anticastrista planejava, e praticou, ataques a pontos turísticos e hotéis de Cuba para que as pessoas deixassem de visitar o país e assim prejudicassem ainda mais uma economia afetada pelo bloqueio dos EUA e aliados e naquele instante pelo fim da URSS.

Em 1997, bombas foram detonadas por um terrorista financiado por esses cubanos de Miami no famoso bar Bodeguita del Medio e em mais três hotéis em setores turísticos de Cuba.

Inconformados com o filme que retrata esses fatos, cubanos de Miami querem que a Netflix retire-o do ar.
 Um abaixo assinado que já conta com mais de 15 mil assinaturas de cubanos residentes na Flórida exige que a Netflix censure integralmente e não exiba nos Estados Unidos o filme “Wasp Network”: “Isto é um projeto político, não uma obra cinematográfica”. [Nocaute]
Se você for assinante Netflix, assista ao filme. Vale a pena. É uma boa maneira de conhecer um pouco a história do boicote e dos ataques terroristas a Cuba, que dificilmente é contada pela mídia corporativa do Brasil.

(Para ver o trailler de 'Wasp Network', clique Aqui).

O FATOR WASSEF

Fraga.
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Bom Dia 247 (27.06.20) - Attuch / Altman / Cappelli:
O bolsonarismo resiste ........................................................ Aqui.

COVID-19: EUA X CHINA, A GUERRA VIRTUOSA

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QUEM CHEGARÁ EM
PRIMEIRO À VACINA?


Paresh Nath. (Índia).

XADREZ DAS INVESTIGAÇÕES CONTRA A LAVA JATO

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A Lava Jato foi deflagrada em 14 de março de 2014, e desde então foi devidamente acompanhada por muitos, de modo que, com o tempo, palavras/expressões curiosas a ela relacionadas passaram a se tornar presentes, a exemplo de 'Odebrecht e registros contábeis estranhos', 'Tacla Durán', 'condução coercitiva irregular e outros excessos'', "'fundação' Lava Jato", 'subornos originários de doleiros e departamentos da Metrópole'. Os boatos (sim, boatos, visto que indícios, suposições) vinham à tona, notadamente via 'blogs sujos', mas nada jamais prosperou, nada resultou em apuração rigorosa. Percebe-se agora que, a despeito de fatos novos, revestidos de certa consistência, a própria PGR se depara com dificuldades de acesso...


Por Luis Nassif

Dois fatos centrais vieram à tona ontem.
Uma, a possibilidade de uma delação premiada de Fabrício Queiroz. Outra, a atuação da Procuradoria Geral da República em relação à Lava Jato.
Vamos ao nosso Xadrez para entender os desdobramentos.

Peça 1 – a visita da subprocuradora a Curitiba

A subprocuradora geral da República Lindora Araújo – pessoa de confiança do PGR Augusto Aras – foi a Curitiba analisar arquivos da Lava Jato.
Foi uma medida algo imprudente, já que tal trabalho cabe apenas à Corregedoria, quando instruída por desconfianças em relação ao procurador investigado.
De seu lado, a Lava Jato do Paraná passou a divulgar a versão de que se tratava de uma operação a serviço de Jair Bolsonaro, rompido com Sérgio Moro desde sua demissão.
O jogo é muito mais complexo.
Peça 2 – as investigações contra a Lava Jato Paraná
Há em curso, de fato, uma investigação ampla contra a Lava Jato Paraná, mas sem nenhuma relação com Bolsonaro.
O caso surgiu com as investigações da Lava Jato Rio de Janeiro, que foram bater no doleiro Dario Messer.
Considerado o doleiro dos doleiros, Messer sempre foi poupado pelo grupo do Paraná desde a Operação Banestado. A atitude era inexplicável. Por duas vezes, a Lava Jato Paraná valeu-se de Alberto Youssef, doleiro inexpressivo perto de Messer, deixando o doleiro carioca livre, leve, solto e atuante.
No ano passado, a Lava Jato Rio de Janeiro mirou Messer e o deteve, depois de mapear seus contatos com uma namorada em São Paulo. Em seu celular, descobriu mensagens falando em uma mesada de US$ 15 mil bancadas pelos doleiros para garantir blindagem no Paraná. O nome do intermediário, segundo o celular, seria  Januário Paludo, o mais experiente e mais influente dos procuradores da Lava Jato.
As investigações levaram a mais provas, que foram mantidas em sigilo. A Lava Jato Rio encaminhou os dados, então, para a PGR.
Ao mesmo tempo, a PGR decidiu ouvir Tacla Durán, o advogado que acusou os procuradores de Curitiba de oferecerem acordos indecorosos, através do primeiro amigo de Sérgio Moro, advogado Carlos Zucolotto. Mediante pagamento de US$ 5 milhões, por fora, Zucolotto garantiu uma proposta da Lava Jato, de reduzir a multa de US$ 15 milhões para US$ 5 milhões.
A proposta veio acompanhada de um e-mail da própria Lava Jato, com a nova proposta de acordo.
Todos esses pontos foram denunciados por Durán, e também a perseguição movida pelos procuradores, acionando a Interpol e o MPF espanhol – e ambos, segundo Durán, inocentando-o.
Quando Aras decidiu ouvir Durán, o procurador Celso Três – figura chave na Operação Banestado, mas não alinhado com o grupo de Paludo e Dallagnol – escreveu artigo na Folha manifestando estranheza pelo fato de Durán nunca ter sido ouvido pela Lava Jato.
Há mais elementos de posse do PGR.
A visita de Lindora a Curitiba visou, obviamente, levantar mais dados. Como os suspeitos são os próprios procuradores, Lindora não explicitou o que procurava. Mas há em andamento um inquérito bem fornido na PGR para pavimentar uma denúncia próxima.
Há um enorme cipoal a ser pesquisado, da milionária indústria das delações premiadas às inconsistências nas multas aplicadas, na qual o poder do juiz Moro e dos procuradores era suficiente para definir os valores.
Há também as inúmeras ligações de Rosângela Moro, a esposa de Sérgio Moro, com figuras polêmicas, como Zucolotto e Marlus Arns, um advogado parceiro dela nas ações da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Paraná) que ganhou um bom naco das delações premiadas, substituindo a pioneira Beatriz Catta Preta.

Peça 3 – Entendendo episódios recentes

As descobertas da Lava Jato Rio e as investigações da PGR ajudam a entender alguns episódios políticos recentes.
Um deles é o afastamento entre Bolsonaro e Sérgio Moro. Para Moro é muito mais prático pedir demissão de um governo que o desrespeitava e se apresentar como vítima política do governo, nas investigações da PGR.
Entende-se, também, a recente aproximação de Aras com o Supremo Tribunal Federal, e de medidas contra figuras do governo Bolsonaro, como o enquadramento do Ministro Augusto Heleno, depois de bazófias dele sobre crises políticas.
Para ganhar legitimidade política para avançar sobre a Lava Jato, Aras terá que mostrar independência em relação a Bolsonaro. A luta contra a corrupção ganha nas duas frentes.
Nos próximos meses, Aras enfrentará o maior desafio de um Procurador Geral da República, o de cortar na própria carne, em cima da operação que lançou definitivamente o Ministério Público Federal no mundo da política.

Peça 4 – a cadeia improdutiva da Lava Jato

Não será tarefa fácil.
A Lava Jato criou uma cadeia improdutiva, com chupins de toda ordem.
Conseguiu um impeachment de presidente da República. Desfraldando sua bandeira, Ministros do Supremo Tribunal Federal, procuradores, jornalistas, jornais, emissoras saíram sambando e faturando em palestras, reputação, audiência.
E ajudou a lançar Moro como a esperança branca para 2022.
Por isso mesmo, vindo à tona, haverá uma enorme guerra de narrativas. Daí a importância de um trabalho isento e tecnicamente bem feito.
A visita de Lindora a Curitiba visou, obviamente, levantar mais dados. Como os suspeitos são os próprios procuradores, Lindora não explicitou o que procurava. 
De qualquer modo, os episódios desta semana dão um xeque em duas figuras chaves para as próximas eleições. Uma, Sergio Moro. Outra, o próprio Bolsonaro, que, em breve, terá que enfrentar a delação premiada de Fabrício Queiroz e, provavelmente, de Frederick Wassef.
2022 começou esta semana.  -  (Fonte: Jornal GGN - Aqui).