quinta-feira, 13 de março de 2025

DA RECIPROCIDADE

                      "Pegaremos Você Também, Ratinho!"

Graeme MacKay. (Canadá). 

A RODA DA FORTUNA


Peter Kuper. (EUA). 

quarta-feira, 12 de março de 2025

TESLA CAI PELAS TABELAS

                        "ELON, ONDE FICA O CARBURADOR?"

Becs. (EUA). 

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

.
(12.03)


.DESTINY QUARTET:
"Carmen's tango" ............................. Aqui.  
................  
.TUBA SKINNY:
"Crazy about you" ........................... Aqui.
................
.HARRY JAMES:
"It's a long, long time" .................... Aqui.
................
.MILTON BANANA TRIO:
LP completo ................................... Aqui.


.DESMASCARANDO:
Sobre Eduardo Bolsonaro
e seu "vídeo resposta" ................ Aqui.   
................................

.BOM DIA 247:
Lula responde a Trump .............. Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Lula e ministros brilham ........... Aqui.

.GALÃS FEIOS:
Live (Helder e Calejon) ............ Aqui

.LIVE DA TARDE:
Bolsonaro surta ........................ Aqui.

.LEO STOPPA:
Gtro de notícias ........................ Aqui.

.BOA NOITE 247:
Lula institui crédito
para trabalhadores .................... Aqui.

.BROCOU NA INTERNET:
Baby passa pano para abuso .... Aqui.

.O ESSENCIAL:
Baby e frei Gilson - Fascismo   Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Senador bolsonarista ataca ...... Aqui.    

................
.VÍDEOS DIVERSOS:
-TV GGN:
Nassif comenta trechos da
entrevista de Haddad ao 
Flow Podcast .......................... Aqui.
....
-Plantão Brasil:
Zelenski se rende ................... Aqui.
....
-Cortes do DCM Sabadão:
Samuel Braun comenta o
"caso Frei Gilson" ...............,, Aqui

BABY DO BRASIL DEFENDE ESTUPRO(?!)


Nando Motta. 

TJ-PR NÃO ESTENDE O HC DADO AO ASSASSINO DE ARRUDA

.
"Ele autorizou o uso de tornozeleira eletrônica, logo após o policial penal ser condenado pelo Tribunal do Júri a 20 anos de reclusão em regime fechado."

             (O semblante sereno do desembargador, ao 
             que consta, bolsonarista)

O desembargador paranaense Gamaliel Seme Scaff, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, não quis adotar o mesmo critério que usou em 14 de fevereiro ao conceder ao bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, assassino do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, um Habeas Corpus que o beneficiou com a prisão domiciliar. Ele autorizou o uso de tornozeleira eletrônica, logo após o policial penal ser condenado pelo Tribunal do Júri a 20 anos de reclusão em regime fechado.

Na época, Scaff alegou na decisão não ser possível “desprezar a precária condição da saúde do paciente” se referindo ao condenado também baleado. Arruda, conseguiu atingi-lo já tombado pelo tiro que provocou sua morte. O embate ocorreu na festa de aniversário do guarda municipal, em 9 de julho de 2022., simplesmente por Guaranho não concordar com a ornamentação do salão com imagens do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

No dia seguinte da condenação de Guaranho pelo Júri, o desembargador concluiu que o “paciente continua muito debilitado e com dificuldade para se deslocar em razão da enfermidade e das lesões que o acometem, logo, por ora, chega-se à ilação de que sua prisão domiciliar não colocará em risco a sociedade ou o cumprimento da lei penal”.

Na época em que o HC foi concedido, segundo o site Metrópole, a então presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman (hoje ministra da Secretaria de Relações Institucionais – SRI), em vídeo criticou o desembargador alegando sua falta de isenção para decidir sobre o caso, pois ele “é seguidor das redes de Bolsonaro, Michele, Zambelli e outros da extrema direita”.

Acrescentou: “[Ele] já atacou o STF para defender o bolsonarista foragido Osvaldo Eustáquio. O júri popular condenou o assassino Jorge Guaranho a 20 anos de cadeia, pelo crime torpe com motivação política contra a vida do companheiro Marcelo. Livrá-lo da pena 24 horas depois, como fez o desembargador Scaff, não tem nada a ver com questões humanitárias. É um tapa na cara da Justiça”, criticou Gleisi.

Pedido de extensão aos demais presos

Respaldado nessa decisão, em 7 de março, o Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia – CAAD impetrou Habeas Corpus coletivo para proteger o direito dos internos do mesmo Complexo Médico Penal – CMP, do Paraná, onde Guaranho iria cumprir pena, que também se encontram em “delicada condição de saúde”. O pedido se baseou também nos artigos 318, II, do CPP e 117, II, da LEP citado pelo desembargador ao beneficiar o policial penal..

No entendimento dos impetrantes, a decisão adotada por Scaff no HC Nº 0014141-32.2025.8.16.0000, deveria ser estendida a outros internos que estão recolhidos no CMP e sem acesso a tratamento de saúde de qualidade, sem os cuidados da família e, inclusive, por crimes muito menos graves do que aquele cometido pelo Sr. Guaranho.

O pedido, protocolado como HC Nº 0022229-59.2025.8.16.0000, foi distribuído ao desembargador Rui Portugal Bacellar Filho, da 4ª Câmara Criminal do TJPR. Ele, porém, entendeu que o caso estava prevento ao seu colega Scaff, da 1ª Câmara.

Na sua justificativa expôs que o “presente mandamus foi impetrado sob o argumento de que os internos do Complexo Médico Penal – CMP fazem jus a prisão domiciliar em razão do delicado estado de saúde de cada um deles, nos termos da decisão proferida no habeas corpus crime nº 0014141-32.2025.8.16.0000. Porém, o habeas corpus nº 0014141-32.2025.8.16.0000 foi julgado pela 1ª Câmara Criminal, sob a relatoria do e. Desembargador Gamaliel Scaff. Por isso e porque os impetrantes pretendem a extensão do benefício concedido ao paciente do habeas corpus supracitado, há prevenção e. Desembargador Gamaliel Scaff para conhecer e julgar também o pedido de extensão.”

Scaff lavou as mãos

Dessa vez, porém, o desembargador Scaff não quis fazer valer os argumentos que utilizou em fevereiro, quando por conta do estado de saúde do ex-policial penal bolsonarista Guaranho, entendeu que ele, mesmo condenado por um homicídio triplamente qualificado, poderia sim cumprir pena em seu domicílio. Para não se comprometer, devolveu o Habeas Corpus para seu colega Bacellar Filho. Antes, porém, criticou a direção do CMP que alegou dificuldades para tratar esses presos:

“Julgo necessário ressaltar que o CMP (Complexo Médico Penal), órgão do Poder Executivo, ao alegar que não possui condições adequadas para abrigar presos com estado de saúde debilitado (que necessitam de tratamento de saúde), acaba por esvaziar a própria justificativa de sua existência. É inusitado e surpreendente o pedido canalizado por este remédio de Habeas Corpus, na medida em que abrigar presos em estado de saúde debilitado (que necessitam de tratamento de saúde) é justamente a principal razão de existir do CMP, conforme consta inclusive no site oficial do Estado”.

Em seguida ele lavou as mãos e não estendeu aos demais presos do CMP o beneficio concedido em fevereiro ao policial penal bolsonarista. Classificando o HC como “estranha impetração feita”, alegou não caber a extensão da decisão de forma coletiva: “obviamente a liberação de todos os demais detentos em condições de saúde desigual não será a solução. Há que ser enfrentada a questão de caso a caso, na forma da lei. Diante disso, em que pese a respeitável decisão do e. Desembargador Rui Portugal Bacellar Filho, entende-se que não se trata de caso de extensão de benefício e consequente prevenção desta relatoria”.

Dessa forma, lavando as mãos, ele reencaminhou “o feito a Sua Excelência, o Des. Rui Portugal Bacellar Filho” sem esquecer-se de registrar as “homenagens devidas”.

Conflito negativo de competência

No entendimento dos advogados que impetraram o HC Coletivo, “o desembargador Gamaliel Seme Scaff agiu fora da técnica processual ao exarar uma decisão classificada nos autos como “determinação de redistribuição” quando o que deveria ter feito, era suscitar um conflito de competência (nesse caso, negativo).

Ficou tão preocupado em manifestar sua opinião sobre o HC impetrado (sim, despacho sem decisão e com juízo de valor não passa de opinião) que se sentiu, com a devida vênia, o senhor absoluto do TJPR, como se pudesse “determinar a redistribuição” ao invés de suscitar.

Ao fazê-lo, usou o processo para mandar recado ao colega Rui Portugal Bacellar Filho, ainda que com as homenagens devidas. Por isso sua “decisão”, respeitosamente, não passa de um bilhete, de um memorando interno, ainda que deva ser recebido como conflito negativo de competência.

O desembargador Hayton Lee Swain Filho, 1º Vice Presidente do TJPR deve aplicar ao despacho uma espécie de fungibilidade, recebendo-o como conflito negativo de competência suscitado por Gamaliel Seme Scaff, determinando que ele, suscitante, ou Portugal, como suscitado, aprecie a liminar enquanto remete o incidente suscitado para o Pleno ou para o Órgão Especial julgar. conforme melhor interpretação do Regimento Interno do TJPR.  -  (DCM - Diário do Centro do Mundo - Aqui).

BOTA FÉ QUE DÁ PÉ


Thiago.

BAMBINO A ROMA - CHICO BUARQUE

 .
"Afirmar que a obra é um livro de memórias é um equívoco." 


Por
Pedro Tavares    

Meu Refrão (Una Mia Canzone) é uma das faixas do álbum Chico Buarque de Hollanda na Itália, lançado em 1969, que traz algumas das primeiras canções do artista vertidas para o italiano. Naquele ano, Chico estava exilado na Europa devido à radicalização da ditadura militar no Brasil depois do Ato Institucional nº 5, o AI – 5, publicado no final de 1968. A letra conta a jornada de um jovem autor, desde quando brincava de bola na escola até as primeiras lições de início da vida adulta. Na canção, Chico escreve um pouco de si, e ao fazê-lo logo depois de um decreto do governo que cerceara as liberdades individuais, dá aos ouvintes e leitores uma forma de valorizar a liberdade artística. 

Nessa perspectiva, o livro Bambino a Roma pode ser visto como a versão literária amadurecida da mensagem embrionariamente presente em Meu Refrão (Una Mia Canzone). Digo isso não só pelo contexto italiano do livro, mas principalmente pela proposta do autor de olhar para as histórias de sua infância a partir de uma perspectiva de quem acaba de completar 80 anos, e, a partir disso, tecer reflexões profundas, críticas repletas de uma saudade nostálgica. Aos 9 anos, Chico foi morar em Roma com sua família, após seu pai, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, ser convidado para ministrar aulas na Universidade de Roma, de 1953 a 1954. Foi um período curto, mas que marcou a vida do compositor a ponto de ele querer olhar novamente para esse momento mais de setenta anos depois.

Afirmar que a obra é um livro de memórias é um equívoco. O leitor tem diante de si diversas histórias e casos curiosos de sua breve infância romana, é verdade, mas essas lembranças têm uma proposital atmosfera onírica com situações claramente ficcionalizadas, como se produzidas pela imaginação de uma criança pouco preocupada com a veracidade e coerência cronológica dos fatos – aos quais o autor octogenário dá coerência narrativa. Por isso o texto reafirma a potência e o talento ficcional de um escritor consagrado, vencedor do Prêmio Camões, em 2019.

A imagem da capa é o pequeno Chico em sua bicicleta, que ganhou de aniversário na Itália e fez questão de levar ao Brasil. Enquanto ele percorre as ruas de Roma com a bike, somos quase que levados na garupa, pelos labirintos dessa memória ficcionalizada. Chico nos transporta ao dia que dançou “Hi‐Lili, Hi‐Lo”, com a atriz de Hollywood     Alida Valli, que era mãe de um colega de escola. E quando se espantou, orgulhoso, ao ver na estante de uma livraria um exemplar de Raízes do Brasil: Alle Radici del Brasile. “É o livro do meu pai!”

Ao final de um dos capítulos, Chico conta que recebeu de presente de sua mãe um diário para registrar suas memórias romanas, ideia que ela própria dera. Mas, por ser um diário muito infantil com capa e desenhos de borboletas, ele o presenteou à sua irmã caçula, que estava na escola maternal. Com isso, largou a mão do registro. “No futuro a imaginação cobriria as lacunas da memória e os acontecimentos reais se revezariam com o que poderia ter acontecido.” Essa é a essência deste romance, que é fluido e apaixonante, como um passeio de bicicleta pelas vias e praças de Roma. No refrão de Una Mia Canzone, Chico pede que quem o ama cante junto com ele. Ler Bambino a Roma é cantar e celebrar um dos maiores artistas do país. 

-  (Fonte: Rev. Piauí).

EUA X CANADÁ


Nikola Listes. (Croácia). 

EUA MANDAM AVISAR: NENHUMA CRÍTICA SERÁ ACEITA!

.
NO VALE DO ECO...

                    - Tenho Alguns Comentários Sobre o Trump...
                    - Sem Essa! Ou Seremos Desativados!!

Harley Schwadron. (EUA)

terça-feira, 11 de março de 2025

INFECTAMAÇÃ


Plop/Kankr. (França). 

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

,
(11.03) 


.BOSSACUCANOVA & MARCOS
VALLE:
"Os Grilos" ....................................... Aqui.
................
ROBERTO CARLOS:
"Folhas de outono" .......................... Aqui.
................
.LUCY THOMAS:
"Woman in love" ............................. Aqui.
................
.OS POLIGONAIS:
Álbum completo - 1964 .................. Aqui.



.DESMASCARANDO:
Musk desmorona? .......................... Aqui.
.LIVE DO CONDE:
Reviravolta no caso Marielle(?) ..... Aqui.
................................

.BOM DIA 247:
Governo fortalece Haddad ............. Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
-PGR complica a vida de Eduardo . Aqui.
-Zuma tenta aparecer, Lula rebate  Aqui.

.BRASIL AGORA:
STF: crise anunciada ...................... Aqui.

.GALÃS FEIOS:
Live (Helder e Bezzi) ..................... Aqui.

.LIVE DA TARDE:
Lula manda Trump falar manso ..... Aqui.

.BOA NOITE 247:
Montadoras: Lula volta
ai chão de fábrica ........................... Aqui.

.BROCOU NA INTERNET:
Bolsonaristas detonam Nikolas ..... Aqui.

.LUÍS NASSIF:
Covid 19, 5 anos ........................... Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Na presença de Lula, ministro
rebate Romeu Zema na lata ......... Aqui.

.

................
.VÍDEOS DIVERSOS:
-Flow:
Fernando Haddad ........................ Aqui.

DÚVIDA ATROZ


Nando Motta. 

MUSK ACUMULA PERDAS DE US$ 145 BILHÕES E LIDERA LISTA DE BILIONÁRIOS MAIS IMPACTADOS POR TRUMP

.
"O mau desempenho das ações e a instabilidade econômica gerada por decisões políticas levaram a uma desvalorização de US$ 1,43 trilhão nas empresas associadas aos bilionários."

                                (
Musk, de olho no porvir)

No DCM

Elon
Musk lidera o ranking dos bilionários que mais perderam dinheiro com o novo governo de Donald Trump, acumulando uma queda de US$ 145 bilhões em sua fortuna.

A Tesla, principal fonte de seu patrimônio, perdeu quase todos os ganhos que havia acumulado após a eleição, resultando em uma desvalorização expressiva. Além da oscilação do mercado, o apoio de Musk a políticos de extrema direita afastou consumidores europeus e impactou as vendas na Alemanha e na China. Com informações do Globo.

O impacto das políticas de Trump também afetou outros grandes empresários. Jeff Bezos, da Amazon, perdeu US$ 31 bilhões, enquanto Sergey Brin, cofundador do Google, viu sua fortuna diminuir em US$ 23 bilhões. A Meta, de Mark Zuckerberg, teve um começo de ano positivo, mas depois reverteu os ganhos, resultando em uma perda de US$ 8 bilhões para o executivo. Já Bernard Arnault, do grupo LVMH, teve uma queda menor, de US$ 5 bilhões, após rumores de possíveis tarifas americanas sobre bens de luxo europeus.

O ranking dos bilionários que mais perderam riqueza foi calculado pelo Bloomberg Billionaires Index, que apontou um total de US$ 210 bilhões em perdas entre os magnatas mais próximos de Trump. O mercado financeiro, que reagiu positivamente logo após a eleição, entrou em queda após o início do mandato, com o índice S&P 500 acumulando perdas de quase 7%.

O mau desempenho das ações e a instabilidade econômica gerada por decisões políticas levaram a uma desvalorização de US$ 1,43 trilhão nas empresas associadas a esses bilionários.

O setor de tecnologia, um dos mais impactados, foi afetado tanto por regulações governamentais quanto por movimentos especulativos.  -  (Aqui).

SERIOUS CARTOON


Christo Komarnitski. (Bulgária). 

OS CURTA DOC DO OSCAR 2025

.
Notas Sobre os Cinco Indicados ao Oscar de Curta Documentário de 2025


Por Carlos Alberto Mattos

Enquanto acertava em cheio na categoria de documentário de longa metragem, premiando Sem Chão, o mais potente e importante entre os cinco indicados, o Oscar bobeou feio no que diz respeito aos documentários curtos. A Única Mulher na Orquestra (The Only Girl in the Orchestra) é pouco mais que um filme doméstico de uma sobrinha elogiando sua tia.

Não nego a importância da contrabaixista Orin O’Brien, a primeira mulher a integrar a Filarmônica de Nova York, isto desde 1966. Leonard Bernstein a considerava “um milagre”. Filha do ator George O’Brien (protagonista do classissíssimo Aurora de Murnau) e da atriz Marguerite Churchill, Orin parece uma mulher forte, carismática e adepta da modéstia que seu instrumento sugere na orquestra: “Não sobressair” e “Criar com os outros” são seus lemas. Depois de 55 anos tocando na Filarmônica, hoje atua como professora de contrabaixo.

Molly O’Brien fez um filme para enaltecer a tia. Diante da câmera, confessa que queria ser como ela. Registra flashes de Orin com alunos, uma mudança de apartamento e o chamego da artista com seus pesados instrumentos. Tudo se resume a isso. Não arranha a superfície da personagem. Nada da estatura de um documentário digno de Oscar. A distribuição da Netflix (disponível no Brasil) e o nome de Errol Morris como um dos produtores executivos devem ter ajudado a inflá-lo até esse ponto.


A diferença de qualidade chega a ser chocante em relação a 
I’m Ready, Warden (algo como “Estou pronto, carcereiro”), o melhor e mais impactante dos cinco indicados. A diretora Smriti Mundhra acompanhou os seis dias que antecederam a data prevista para a execução de John Henry Ramirez numa prisão do Texas. Ele esperava há 14 anos no corredor da morte pelo assassinato de um homem em 2004 com 29 facadas enquanto tentava um assalto.

Além de confissões e desabafos do condenado, o filme captou as oscilações de consciência do filho da vítima a respeito de justiça e punição, assim como as tentativas do promotor e de uma religiosa em reverter a pena de morte. Ramirez, por sua vez, desacreditando de qualquer misericórdia, oferecia sua condenação como um conforto para a família do homem que matou e pedia a compreensão do seu próprio filho, agora já um rapaz.

Esse quadro dramático é apresentado com notável sobriedade. Inclusive na forma como deixa clara a completa abjeção da pena de morte. Desde 1982, o Texas já executou 593 pessoas com injeção letal.


Na Flórida, onde a pena capital também é praticada, esse número cai para 107 desde 1976. Talvez porque nesse estado a lei requeira unanimidade do júri. Foi o que livrou Nicholas Cruz da execução pelo assassinato de 17 pessoas, das quais 14 crianças, numa escola de Parkland em fevereiro de 2018. Quando ele entrou no colégio com uma AR-15 decorada com a suástica, deixou também 17 pessoas feridas. Uma delas era Samantha Fuentes, a figura central de 
Death By Numbers, alvejada na perna e ferida por estilhaços no rosto. 

O curta de Kim A. Snyder cola em Samantha enquanto ela comparece ao julgamento do seu quase assassino. Nicholas Cruz estava entre a pena de morte e a prisão perpétua. Samantha vocaliza dilemas semelhantes aos abordados em I’m Ready, Warden no que diz respeito ao desejo de justiça que muitas vezes se confunde com o desejo de vingança. Death By Numbers não chega a montar um quadro tão complexo quanto o outro filme, mas dimensiona razoavelmente o trauma coletivo que esses mass murders instauram na sociedade estadunidense.


Incident
 é mais um trabalho notável do documentarista Bill Morrison, exímio arqueólogo audiovisual. O festival É Tudo Verdade já trouxe dele o magnífico Dawson City: Frozen Time. Em Incident, Morrison reúne material de câmeras de vigilância, de câmeras corporais e de veículos da polícia para recuperar um incidente ocorrido num subúrbio de Chicago em 2018.

Percebendo que ele portava uma arma, um grupo de policiais brancos abordou um barbeiro negro que passava pela calçada. Ao tentar fugir e reagir à ordem de prisão, ele foi baleado cinco vezes por um dos guardas, que prontamente foi retirado do local pelos colegas.

A multiplicidade e simultaneidade dos pontos de vista revela como a tensão racial acirrou os ânimos no local enquanto os policiais evadidos tentavam criar uma narrativa de proteção do colega que disparou os tiros. Sem acrescentar qualquer elemento ao material bruto, a não ser o destaque gráfico das falas, Morrison monta um testemunho eloquente do estresse urbano que gera tragédias súbitas como aquela.   


O quinto indicado ao Oscar de curta documentário pode ser considerado o “fofo” do pacote. 
Instruments of a Beating Heart ocupa-se de uma turma de 1° ano do ensino básico numa escola de Tóquio que se prepara para o encerramento do ano letivo. Eles e elas ensaiam a Ode à Alegria de Beethoven para as boas-vindas à nova turma que vai chegar. A pequena Ayame esforça-se para aprender a tocar o prato (chimbal) nos tempos corretos.

Cheio de criancinhas graciosas às voltas com instrumentos musicais, o curta de Ema Ryan Yamazaki também tem o seu lado dramático. A pressão para que os alunos sigam a disciplina e atinjam a perfeição tem requintes de crueldade. O medo do erro e o constrangimento público são fatores conhecidos de angústia infantil no Japão.

Afora esse dado um tanto amargo, o filme procura se construir como um conto de superação e aprendizado. É modesto como cinema, mas tem o suporte do The New York Times na produção, o que deve ter lhe valido o prestígio de uma indicação da Academia.  -  (Fonte: Carmattos  -  Aqui).

PONTO DE EQUILÍBRIO


Vladimir Kazanevsky. (Ucrânia).

MILEI, O CRYPTO


Boligan. (México). 

segunda-feira, 10 de março de 2025

MACRON AMEAÇA ENGROSSAR FILEIRAS CONTRA PUTIN


Thiago.

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

.
(10.03) 


.GIORDANA ANGI (& STING):
"Il nostro amore" ............................... Aqui.    
................
.JOHN LEE HOOKER:
"Hobo blues" .................................... Aqui.
................
.THE BEATLES COVERS:
-'Pacífica' - "Oh, darling" .................. Aqui.
-MonaLisa Twins - "Drive my car" .. Aqui.


.BOM DIA 247:
Gleisi toma posse .............................. Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
A arte de fingir .................................. Aqui.
O vídeo que enfureceu os golpistas .. Aqui.

.EDUARDO BUENO:
Bolsonaro presidiário ....................... Aqui

.GALÃS FEIOS:
Live (Helder e Calejon) ................... Aqui.
 
.LIVE DA TARDE:
Atos dos golpistas confessos ........... Aqui.

.BOA NOITE 247:
Lula vai pra cima da direita ............ Aqui.

.BROCOU NA INTERNET:
Musk sob ataque ............................. Aqui.

.LUÍS NASSIF:
Tarifaço e recessão nos EUA .......... Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Tarcísio desmentido ........................ Aqui.

.O ESSENCIAL:
STF condena mais 63 bolsonaristas Aqui.

.LEONARDO STOPPA:
Análise do Stoppa ........................... Aqui.

................
.VÍDEOS DIVERSOS:
-DCM:
Conheça a história de dona Lila ..... Aqui.
....
-Cortes do Inteligência:
A corrupção sobre a qual não
se fala ao longo da ditadura ........... Aqui.
................

.CINEGNOSE - WILSON
FERREIRA: 
Cinegnose 2# - Dep. Médico ......... Aqui.

(Ao vivo, diretamente do Departamento Médico, o humilde blogueiro em recuperação após acidente faz a Live Cinegnose 360 #02, nessa segunda-feira (10/03), às 18h, no YouTube e Facebook. Para começar, vamos analisar duas minisséries Netflix: “Zero Day” (um projeto abortado pela Netflix com a vitória de Trump?) e “Cassandra” (A inteligência artificial demasiado humana). Depois, os Comentários Aleatórios. E terminando com a Crítica Midiática: Dia da Mulher e não-mulheres no jornalismo corporativo; PIB e o jornalismo adversativo; 8/1 não fez o golpe de Estado, mas está dando certo; Veja lança campanha de Tarcisão e o “Plano T”; Globo corta discurso de Erika Hilton: efeito Trump? Por que Europa quer continuar por conta própria a guerra na Ucrânia? - Wilson Ferreira).

TIEMPOS MODERNOS


Miguel Paiva. 

BRASIL QUER MULHER LATINO-AMERICANA NO COMANDO DA ONU

.
O governo brasileiro defende que mulheres sejam apresentadas como candidatas para ocupar a secretaria-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), rompendo um tabu de 80 anos. 


Por Jamil Chade

A eleição ocorre em 2026, ao final do segundo mandato do português António Guterres. O Itamaraty também apoia a ideia de uma rotação entre os continentes e, portanto, considera que este seja o momento da América Latina.

O posicionamento do governo brasileiro de defender a ideia de candidatas é compartilhado por cerca de 50 outros países, numa ofensiva para tentar garantir que a ONU tenha, pela primeira vez, uma mulher no comando.

A eleição, porém, ocorre num momento de profunda tensão e um mal-estar entre a ONU e seu maior financiador: os EUA. Donald Trump rompeu com algumas das agências internacionais, deixou o Acordo de Paris, saiu da OMS e prometem cortes profundos em dezenas de outras entidades. Instituições como a Unicef estão avaliando demissões em massa.

A presença de mulheres no comando da diplomacia é ainda um tema que deve estar na pauta da 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, que começa nesta segunda-feira, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

A delegação brasileira será liderada pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Com o lema "Vamos juntas por um mundo mais igualitário!", a 69ª edição abordará a revisão e avaliação da implementação da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, que completa 30 anos em setembro. O documento é considerado o marco fundamental para o avanço dos direitos das mulheres.

No final de fevereiro, numa reunião na ONU, o embaixador brasileiro Sérgio Danese, delineou quais seriam os critérios que o Itamaraty apoiaria na escolha do novo comando da ONU.

Para ele, a seleção deve obedecer aos princípios fundamentais da ONU, incluindo a representação geográfica equitativa e a rotação regional. "Nesse contexto, minha delegação lembra que apenas um Secretário-Geral - Javier Pérez de Cuellar, cujo mandato terminou há quase 35 anos - era um cidadão do grupo da América Latina", disse.

"Agora é hora de o cargo ser novamente entregue a um dos vários líderes capazes e experientes que a região tem a oferecer à comunidade internacional", defendeu.

Danese também insistiu que a escolha deve, igualmente, considerar o princípio do equilíbrio de gênero.

"O fato de nenhuma mulher ter ocupado o cargo deve mobilizar a organização. Levando em conta o mandato dado pelas resoluções relevantes da Assembleia Geral e o Pacto para o Futuro, minha delegação incentiva a América Latina a indicar candidatas mulheres", declarou.

Entre os nomes mais citados para o cargo estão: 

Michelle Bachelet (Chile)

Rebeca Grynspan (Costa Rica)

Maria Fernanda Espinosa (Equador)

Alicia Bárcena (México) 

De fora da região, outro nome forte é de Amina J. Mohammed, da Nigéria.

"A escolha do secretário-geral para o mandato de 2027-2031 será fundamental para a ONU e para o futuro da diplomacia multilateral", disse. "Muita esperança e uma enorme responsabilidade serão colocadas sobre os ombros da figura mais central da diplomacia mundial", apontou Danese.

"Trata-se de mostrar que esta Organização está realmente aberta a todos os povos e regiões, provando que, apesar de suas deficiências, a ONU continua sendo, de longe, nossa melhor opção para trabalharmos juntos em prol de um futuro pacífico, próspero e justo para todos", completou o brasileiro.  -  (Aqui).

................
Brasil acerta em cheio.

TRUMP GARANTE ISENÇÃO E CONVENCE ZELENSKY A NEGOCIAR


Zehra Ömeroglu.