quinta-feira, 18 de abril de 2024

NA ONU, EUA VETAM RESOLUÇÃO QUE RECONHECE A PALESTINA COMO ESTADO INDEPENDENTE

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“A tão esperada solução de dois Estados requer que esses dois Estados sejam plenamente reconhecidos. É puro bom senso”. (Mauro Vieira, chanceler do Brasil),


No DCM
O governo dos Estados Unidos votou contra uma resolução que autoriza o Estado da Palestina a ser membro pleno da ONU (Organização das Nações Unidas), medida que permitiria o reconhecimento internacional dos palestinos como um Estado soberano e independente. O governo de Joe Biden foi o único membro permanente a vetar a medida.

A medida foi apoiada por Brasil, China, Rússia e países árabes. Robert Wood, embaixador dos EUA, alegou que somente uma negociação entre palestinos e israelenses poderia garantir o reconhecimento internacional do território. “Continuaremos a nos opor a medidas unilaterais que possam minar negociações”, afirmou.

O chanceler do Brasil, Mauro Vieira, saiu em defesa do reconhecimento do Estado palestino como membro pleno da ONU e apontou que seria um caminho para a solução do conflito com Israel. “A tão esperada solução de dois Estados requer que esses dois Estados sejam plenamente reconhecidos. É puro bom senso”, argumentou.

O governo da Rússia criticou o voto americano e disse que o resultado mostra o “isolamento do país” no colegiado. “O voto mostra o que os americanos pensam de fato sobre os palestinos e se eles merecem ter um estado”, afirmou a delegação russa. A votação da resolução ocorreu nesta quinta (18) durante reunião do Conselho de Segurança. No total, foram 12 votos em apoio ao reconhecimento internacional da Palestina, duas abstenções (Reino Unido e Suíça) e o veto dos EUA.

“O Conselho de Segurança, tendo examinado a demanda do Estado da Palestina para sua admissão às Nações Unidas, recomenda à Assembleia Geral que o Estado da Palestina seja admitido como membro da ONU”, diz a resolução analisada pelo Conselho de Segurança, um dos textos mais curtos já submetidos ao colegiado. - (Aqui).

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Elementar: No começo do massacre, Netanyahu distribuiu novo mapa da região após a 'guerra'. Sem a Palestina!

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