segunda-feira, 13 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014: ECOS DO RECIFE


Sobre a adesão da família de Eduardo Campos e do PSB a Aécio Neves:

Acredito que é contraditório e é a mesma coisa de rasgar a nossa história. O Pernambucano sabe o que a gente sofreu quando meu avô, Miguel Arraes, foi governador. Nós sofremos o maior arrocho, fechamento de torneiras para o Estado de Pernambuco. Foi uma perseguição que mostra qual é a política do PSDB de Aécio. Nós do PSB fomos as principais vítimas disso.

Sobre Marina Silva:

Eu não tenho como defini-la porque eu não a conheço. Ela estava, como eu costumo dizer, 'matriculada' no PSB. Ela não é socialista. Ela não é do partido. Ela queria lançar o seu partido, a Rede, mas não conseguiu. Entrou no PSB por uma questão de conveniência, então eu não posso considerá-la como co-partidária minha nem como membro do PSB.



(De Marília Arraes, vereadora do Recife pelo PSB e prima do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em debate na Rádio Jornal na manhã desta segunda-feira. No ar, a socialista criticou as posições do PSB em apoiar Aécio Neves e disse que “a família de Eduardo Campos não é um partido”.

Por falar em "questão de conveniência", convém lembrar que por trás dela pode haver muitos sentimentos, como ambição e oportunismo, a exemplo de Eduardo Campos, cujo governo contou com apoio total e irrestrito de Lula e Dilma, uma das razões de sua popularidade, e egocentrismo, ódio e rancor, como se observa nas atitudes da ex-ministra Marina Silva a partir do momento em que o então presidente Lula, por volta de 2009, decidiu-se pelo apoio a Dilma Rousseff como candidata à presidência da República.

Enquanto isso, aguarda-se a ascensão política do filho mais velho de Eduardo Campos, João Campos, por ele guindado à condição de presidente nacional da juventude socialista, processo, aliás, corriqueiro na seara política nacional. As famílias Barbalho, Sarney, Calheiros, Magalhães e Neves, por exemplo, que o digam).

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