"Não importa a lei ou legalidade, né? O importante é que eu sou conivente em mudar as regras quando perco. Afinal, como bom seguidor de Maquiavel e Gerson - 'Brasileiro gosta de levar vantagem em tudo' -, é inconcebível esperar 2 anos e correr o risco de perder novamente. Melhor um golpe na mão do que duas democracias voando. Assim eu vou me convencendo dos meus valores deturpados, pois, 'eu espertão' e mais inteligente que meu 'amigo mortadela', jamais vou admitir que fui enganado como uma criança que entrega o doce ao bandido. E daqui uns dez anos, vou ter orgulho de dizer para os meus filhos e netos. 'Eu apoiei o golpe constitucional parlamentar que tirou do poder uma presidente eleita pelo voto popular e entreguei o país nas mãos dos abutres que ferraram seu futuro'." .
(Um certo 'Visitante', no Uol, da Folha de São Paulo, a propósito de comentários feitos por leitores, todos eles furiosos diante do fato de que, segundo o Estadão,
"o MPF - Ministério Público Federal - concluiu que as pedaladas fiscais não configuram crimes comuns, inclusive as que embasam o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em parecer enviado à Justiça nesta quinta-feira, 14, o procurador da República no Distrito Federal Ivan Marx pede o arquivamento de investigação aberta para apurar possível infração penal de autoridades do governo da presidente afastada. Ele concluiu, no entanto, que as manobras visaram maquiar as contas públicas, principalmente no ano eleitoral de 2014, o que configura improbidade administrativa --um delito civil. (...)."
- A matéria traz o título "MPF não vê crime comum em pedalada e arquiva investigação sobre autoridades" - AQUI.
Nada mais natural do que a defesa da presidente eleita pretender utilizar a ocorrência acima como reforço para desmontar a tese concebida pelos patrocinadores do impeachment, o que deixa furibundos os fãs do status quo.
O tal 'Visitante' falou e disse).
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Adendo:
O fato acima noticiado é IMPORTANTÍSSIMO, ALTAMENTE CONTUNDENTE para a derrubada do impeachment: o Jornal Nacional, principal informativo da Globo, ofereceu ao assunto um solene silêncio.
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