sexta-feira, 22 de julho de 2016

PROGRAMA MAIS MÉDICOS NA ALÇA DE MIRA DOS INTERINOS


Ministro da Saúde: Programa Mais Médicos é provisório

O senhor Ricardo Barros sinalizou no sentido de que o Mais Médicos, por ser provisório, deve ser extinto (aqui). Ao mencionar o fato de que cerca de 2.500 municípios contam unicamente com médicos contratados pelo Mais Médicos, gerido pelo Governo Federal, transferiu a responsabilidade para as administrações locais, às quais competem as providências, deixando no ar a impressão de elas faziam 'corpo mole'.

Nenhuma palavra sobre o fato de que inexistem profissionais interessados em trabalhar em plagas interioranas, inóspitas, razão maior do lançamento do Programa, que, congregando médicos brasileiros e estrangeiros (incluindo cubanos) ostenta zelo profissional e abrangência merecedores dos aplausos de (quase) todos.

O governo da Presidente legitimamente eleita estabeleceu o ano de 2026 como marco de atuação do Programa, para o que levou em consideração o período de formação de novos médicos no País, particularidade que o senhor Barros parece desconhecer.

E as comunidades, como ficarão, caso a extinção do Mais Médicos seja antecipada?

Ora, ora, comunidades! A indagação soa para lá de irrelevante...

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Adendo:

Informação há pouco divulgada: "Ministro recua: 'Mais Médicos' é permanente":

"(...). A estratégia do Programa Mais Médicos trará resultados permanentes para o Brasil. O Mais Médicos é um programa permanente", disse Barros, ao receber 1.500 médicos cubanos e brasileiros formados no exterior para serem substituídos no programa.
Em seguida, ele afirmou que os bolsistas "são transitórios, até que se completem os objetivos de colocar médicos bem formados e qualificados, atendendo a população nos mais distantes locais do país", sugerindo, talvez, que os atuais profissionais do Mais Médicos não têm qualidade, e serão em breve substituídos pelos que têm.

(O texto completo está AQUI).

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