quinta-feira, 31 de março de 2022

CUIDADO COM O GOLPE!


Will Leite. 

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

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(31.03)


.MonaLisa Twins:
"Good Day Sunshine" .............................. Aqui
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.Gabriella Quevedo:
"Autumn Leaves" (With Clapton) ........... Aqui.
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.Xuefei Yang:
"Eterna Saudade" (Dilermando Reis) .... Aqui.
"Zambra Mora" ...................................... Aqui.


.TV 247 - Joaquim de Carvalho:
A Grande Farsa de Moro (Antes 
da saída do Podemos) ............................. Aqui.
.Joaquim de Carvalho:
Por que Moro desistiu de ser
candidato a presidente ........................... Aqui
...............

.Live da Tarde:
Moro desiste da presidência,
Doria desiste de desistir ......................... Aqui.

.Reinaldo Azevedo:
O É da Coisa ............................................ Aqui.

.Rede TVT:
Papo com Zé Trajano ............................. Aqui.

.Boa Noite 247:
Moro muda de partido e desiste
da presidência; Doria renuncia
para concorrer ....................................... Aqui.

.Nassif & Conde - Afinando a Notícia:
Reviravolta na 3ª Via: Desistência,
Fracasso e Anti fenômeno ...................... Aqui.

.O Essencial:
Deltan diz que não seguirá Moro .......... Aqui.

.TV 247 - O Dia em 20 Minutos:
E Moro traiu o Podemos ........................ Aqui.

................
.Surpreendente:
Passageiro de voo grava o
que ninguém deveria ver ....................... Aqui.
.Mundos Escondidos:
A nova descoberta no Egito
que assustou os cientistas ...................... Aqui.

ECOS DO GOLPE DE 31 DE MARÇO

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Após conferir toda a comemoração de círculos do poder nesta data, capitaneada uma vez mais por uma longa nota laudatória, concluímos que os entusiastas dos anos de chumbo apostam na falta de memória e na desinformação popular. Querem fazer crer que os atos institucionais, que cassaram a cidadania - para citar tão somente tais iniciativas golpistas -, não passam de mera obra de ficção.
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Contra o Golpe e atuais genocídios, Caminhada do Silêncio faz ato neste 31 de março

"A partir do pacto do governo brasileiro com esses agentes da ditadura, violência seguiu sendo perpetrada", conta Eugênia Gonzaga, Procuradora Regional da República.


Por Patrícia Faermann 

Contra o Golpe de 64, pela memória dos mortos e desaparecidos políticos da ditadura e do genocídio de Estado atual, incluindo os mortos de Covid-19, pela revisão da Lei da Anistia e pela democracia, o Movimento Vozes do Silêncio realiza a II Caminhada do Silêncio, neste 31 de março, em São Paulo.

O ato, realizado no parque Ibirapuera, a partir das 17h, este ano terá como bandeira não somente a memória pelos crimes cometidos durante a ditadura do regime militar brasileiro (1964-1985), como também as vítimas da violência de Estado.

“A Caminhada do Silêncio pretende reiterar as pautas anteriores, #DitaduraNuncaMais, a do ano passado, #ReinterpretaJáSTF, pela democracia, só que neste ano a nossa intenção é nomear as vítimas dos vários grupos de pessoas mais vulneráveis e constantemente atacadas pelo Estado brasileiro, inclusive as mais recentes, que são as vítimas de Covid-19″, afirmou a procuradora Eugênia Gonzaga.

São vítimas do atual genocídio do Estado os mortos da pandemia pela má gestão sanitária no Brasil, a população indígena, LGBTQIA+, a juventude negra, além da política de higienização e violência contra a população em situação de rua.

A procuradora regional já atuou na Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e presidiu a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos até 2019, quando foi demitida por Jair Bolsonaro, e foi uma das idealizadoras da Caminhada.

Ela conta que quando a primeira Caminhada do Silêncio foi realizada em 2019, início de governo Bolsonaro, a proposta ganhou ainda mais força. “O fato de estarmos vivendo naquela situação do governo Bolsonaro, o ataque às instituições, à democracia, com certeza, fortaleceu a ideia de se fazer a Caminhada.”

No ano passado, a data foi considerada uma “comemoração” pelo atual governo. Com as incisivas posturas, Eugênia indica a importância ainda maior do ato nesta quinta.

“Esse é o contexto de se fazer em 31 de março, porque a gente vê essa data do início da ditadura militar no Brasil como representativo das maiores violências já perpetradas nesse país e que, a partir da impunidade, do pacto do governo brasileiro com esses agentes da ditadura, esse tipo de violência seguiu sendo perpetrada.”

Em 2021, a Ordem do Dia, texto oficial assinado pelo Ministério da Defesa, praticava uma tentativa de revisionismo histórico, chamando o 31 de Março de “movimento” que interrompeu a suposta “escalada conflitiva” do país e que as “Forças Armadas acabaram assumindo a responsabilidade de pacificar o País”, ignorando todos os crimes, mortes e torturas praticados pelos militares durante a ditadura.

“Não há o que se comemorar no 31 de março. Tem que ser lembrado para que não se esqueça, para que não se repita”, afirmou a procuradora. “E a certeza de impunidade inspira, dá ânimo aos agentes para continuarem praticando.”

“É uma lógica que a gente precisa inverter nesse país. E o que podemos fazer são atos desse tipo, aprimorar a educação em direitos humanos na escola, e obviamente a gente conta muito com a mídia para tudo isso”, completou.  -  (Fonte: Jornal GGN - Aqui).

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.TV GGN:
Caminhada do Silêncio 2022 ..................... Aqui.

ECOS DA CPI DA PANDEMIA


Miguel Paiva. 
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"CPI da Covid significou
o Waterloo do Planalto."
"Concordo plenamente."
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.Bom Dia 247 (31.03) - Attuch / Zé Reinaldo / PML /
Auler / Dafne / Solnik / Constantine / Blay / Cruvinel:
Lula brilha no Rio de Janeiro ................................ Aqui.

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CORTES

.Boa Noite  -  Bolsonaro faz nova
ameaça ao Judiciário ............................................ Aqui.

.Bom Dia  -  Todas as disputas no mundo são
pela energia, que significa comida p/ os povos .... Aqui.

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.DCM AO MEIO-DIA: 
Especulações em torno de candidaturas à Presidência
- Com a análise sóbria de Pedro Serrano ..... Aqui.

ASSESSORIA SE APAVORA QUANDO BIDEN SAI DO SCRIPT...

               "Eu tenho mais uma observação a fazer sobre Putin..."
               "NÃÃÃÃÃO!!"

Rivers. (EUA).

FESTIVAL É TUDO VERDADE 2022: A HISTÓRIA DO OLHAR E A HISTÓRIA DO CINEMA: UMA NOVA GERAÇÃO

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Estórias de olhar e filmar


Por Carlos Alberto Mattos

O historiador do cinema e cineasta irlandês Mark Cousins é a estrela das sessões de abertura do Festival É Tudo Verdade deste ano com dois filmes. Em São Paulo, nesta quinta, com A História do Olhar. No Rio, na sexta, com A História do Cinema: Uma Nova Geração. Em ambos os títulos originais, há uma sutileza: Cousins usa o termo “story” em vez de “history”, o que lhe abre a perspectiva muito pessoal típica de seus trabalhos. Ele não pretende contar a História, mas sua estória do cinema. 

O título traduzido de A História do Olhar (The Story of Looking) sugere uma dessas novas investidas de recorte historiográfico, mas não é bem isso. Mark Cousins aproveita a ocasião de uma operação de catarata para refletir sobre a história do seu próprio olhar – e de como ele imagina que esse fenômeno se desenvolve nos vários estágios da vida de uma pessoa.

Existem dois antecedentes curiosos no Brasil. Em 1995, Arthur Omar apresentou a instalação Máquina Zero, construída com o registro de um transplante de córnea (do roteirista David França Mendes) e o acervo visual do seu computador. No ano 2000, o mesmo Arthur Omar realizou Notas do Céu e do Inferno, um videodiário sobre a virada do milênio a partir de uma cirurgia sofrida por ele próprio, do seu cotidiano doméstico e de reflexões sobre sua obra.

Cousins foi por caminho diferente, mas análogo. Reuniu muitas imagens filmadas por ele a cenas de filmes, pinturas, tuítes de amigos, citações literárias e ruminações suas numa cama, sem camisa, despenteado, mordendo muito os lábios entre uma fala e outra.

Em lockdown devido à pandemia, ele rumina sobre essa história do ver, que começa pelos borrões semi-inconscientes dos bebês, passando pela consciência do movimento, seguida pelo contato visual, a experimentação das cores, da luz, depois dos corpos e do próprio corpo, o voyeurismo, e por aí afora. Projeta-se para as ruas de Edimburgo (onde mora) e para o futuro, quando se vê idoso, com voz quebrada, ainda ponderando sobre o quanto seus olhos já viram.

Ver é uma fábula, disse Cao Guimarães. Ver é mais que tudo imaginar, pensa Cousins, já que as imagens fluem do cérebro para os olhos, e não o contrário. Ver é lidar com a memória. A um passo disso está o fetichismo do diretor, por exemplo, ao cultuar  um copo em que Jane Russell um dia tomou chá na sua casa, certo de que a lembrança e o objeto, juntos, lhe fazem “ver” de novo a cena. Ou discordando de Ray Charles, que agradecia por não precisar tolerar tanta coisa diante dos olhos.

O texto é muito bonito e poético, baseado no que Cousins escreveu em seu livro homônimo de 2017. O filme, portanto, é sua ilustração, precipitada pela cirurgia. Uma vida inteira de olhar para si e para o mundo. Nesse filme, Cousins nos obriga a olhar para ele durante boa parte do tempo, sem que nada no seu corpo ordinário nos encha os olhos. Mas podemos perceber que, além de saber olhar, ele nunca tira seus tênis, nem mesmo para operar o olho ou para boiar peladão num lago.

Cousins não se dá a ver em A História do Cinema: Uma Nova Geração (The Story of Film: A New Generation), mas sua voz sussurrada e pausada embala os 160 minutos do filme. Aqui ele se debruça sobre a produção de longas-metragens do século XXI (até 2020) para destacar o que acha que merece, em vários segmentos. Enfim, uma longa e cativante palestra ilustrada sobre inovações recentes.

Comédias, filmes de ação, musicais, terror, slow films (onde aparece a única citação de obra brasileira, Limite, como um precursor do slow cinema), filmes sobre corpos e sobre o cruzamento de limiares, documentários, filmes irrealistas… Cada segmento é uma seleção de cenas, nas quais o diretor contextualiza brevemente a trama, chama atenção para detalhes do plano, faz eventuais remissões ao passado e comenta as sensações provocadas pelo complexo audiovisual.

Suas escolhas são às vezes idiossincráticas, mas não precisamos concordar com elas. Afinal, estamos sendo convidados a ver como ele vê. Em compensação, a curva do compasso de Cousins é bastante ampla, abrangendo filmes indianos, australianos, tunisianos, gregos, romenos, japoneses, chilenos, estoniano, ugandense, etc. Alguns relativamente obscuros, mas que ele torna interessantes pelo comentário. Sugiro aos cinéfilos levarem um caderninho para anotar as dicas.

De Leos Carax a Radu Jude, do Coringa a Parasita, de Lazzaro Felice aos documentários de Joshua Oppenheimer, são diversificados os exemplos do que o historiador acha que está “fazendo história” hoje. Por força da síntese – e Cousins se obriga a ilustrar toda a sua exposição com cenas dos filmes – a prioridade recai sobre momentos extravagantes, deixando de lado experimentações mais sutis.

As mudanças tecnológicas e no sistema de acesso aos filmes ocupa um trecho considerável do documentário, inclusive falando sobre o que não pode mostrar: a inovação de Godard no 3D (em Adeus à Linguagem) e a experiência de Tsai Ming-Liang com realidade virtual em The Deserted. Por fim, Cousins cita alguns filmes que, segundo ele, apontaram o dedo para quem somos como indivíduos, família e cidadãos políticos.

Enquanto historiografia in progress, voltada para o presente, esse documentário tem sua dose de ousadia. Além disso, é quase sempre fascinante e sinaliza que o cinema, mais uma vez, está longe de morrer.  -  (Fonte: Blog Carmattos - Aqui).

>> A História do Olhar abre o festival em São Paulo e terá as seguintes exibições:
31/03 – 20h: Espaço Itaú de Cinema Augusta (SP)
31/03 – 21h: Plataforma É Tudo Verdade Play – Limite de 1500 Visionamentos
10/04 – 14h: Instituto Moreira Salles (RJ)

>> A História do Cinema: Uma Nova Geração abre o festival no Rio e terá as seguintes exibições:
01/04 – 19h: Espaço Itaú de Cinema Botafogo (RJ)
01/04 – 20h: Espaço Itaú de Cinema Augusta (SP)
01/04 – 21h: Plataforma É Tudo Verdade Play – Limite de 1500 Visionamentos

QUESTÃO TRANSCENDENTAL

                        "Nesse nosso primeiro encontro, quero logo 
                          saber: de que lado você está?"
                        "Politicamente?"
                        "Não. Chris Rock ou Will Smith?"

Jeff Koterba. (EUA).

quarta-feira, 30 de março de 2022

ANÉSIA, INFLUENCER


Will Leite. 

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

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(30.03)


.Yenne Lee:
"Autumn Leaves" .................................... Aqui.
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.Hot Club Of Hungary:
"Autumn Leaves" .................................... Aqui.
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.Yves Montand:
"Les Feuilles Mortes" (Autumn Leaves) . Aqui.
................
.Jazz Musickorea:
"Autumn Leaves" .................................... Aqui.


.Aquias Santarem:
Bolsonaro dá piti e ameaça para 
encobrir escândalos ................................. Aqui.

.Galãs Feios:
Sobre o evento da filiação de Bolsonaro   Aqui.

.Live da Tarde:
O BBB de Daniel Silveira para tentar
escapar da tornozeleira (e da cassação)Aqui.

.Reinaldo Azevedo:
O É da Coisa ............................................. Aqui.

.Plantão Brasil:
Esquema trilionário de Bolsonaro 
na Petrobrás ............................................. Aqui.

.CartaCapital:
Bolsonaro diz ser o maior democrata
da história e decreta fim da corrupção ... Aqui.

.Boa Noite 247:
Bolsonaro ataca Justiça eleitoral; PT
pede observadores europeus na eleição .. Aqui.

.Luis Nassif - Auler - Streck:
Lula na UERJ; impasse no caso Covaxin; 
caminhada do silêncio ............................. Aqui.

.O Essencial:
Zambarda, Leandro Fortes e Maringoni
fazem o giro de notícias ........................... Aqui.

.Live do Conde:
Começou! Um contundente 
discurso de luta e os braços do povo ....... Aqui.

................
.Surpreendente:
Estranhas coisas abandonadas ............... Aqui.
.Alô, Ciência!:
O perigo do tipo sanguíneo que a
Ciência começou a entender .................... Aqui.

INGENUOUS CARTOON


Duke.

FLAGRANTE DA CORRIDA ELEITORAL


Miguel Paiva. 
................
.(Sobre o caso do deputado Daniel Silveira,
clique Aqui. Lembrando que o plenário do
STF julgará o impasse em 20 de abril. "A
Câmara é inviolável", diz (acertadamente) Lira, 
o deputado pretende 'morar lá'; ocorre que decisão 
judicial - mesmo isolada - tem de ser cumprida.
Ademais, a Câmara não é asilo. O confronto 
agora é, também,  Moraes X Lira.)
.
................

.Bom Dia 247 (30.03) - Attuch / Zé Reinaldo
/ PML / Solnik / Dafne / Cynara / Cruvinel:
Sobre temas importantes ....................................... Aqui.

................

CORTES

.Bom Dia  -  Sobre o presidente indicado para
a Petrobrás: "É batom na cueca! É raposa no
galinheiro! Um escândalo total!" ............................ Aqui.

.Boa Noite  -  Joaquim de Carvalho:
"Conhecer dados do COAF sobre Moro é tão 
ou mais importante" ................................................ Aqui.

.Cortes 247  Aconteceu na filiação de 
Damares Alves ao Republicanos ............................. Aqui.

SERIOUS CARTOON

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Fósseis X Energia Solar/Eólica...

                       "NUNCA DÊ BOLAS ÀS MUDANÇAS...
                         ESTAMOS AQUI PARA FICAR!"

Paresh Nath. (Índia). 
................
"OK, mas os combustíveis
fósseis continuam rendendo
um bom dinheiro!"

SOBRE O FILME 'OS OLHOS DE TAMMY FAYE'

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EM NOME DE DEUS


Por Carlos Alberto Mattos

É uma pena que os fiéis da neopentecostal não assistam a Os Olhos de Tammy Faye (The Eyes of Tammy Faye)É bem verdade que muitos filmes e documentários estadunidenses já reportaram a transformação do Cristianismo evangélico em show business e trampolim para enriquecimento de seus pastores. Mas essa versão “pé na jaca” da história da dupla Jim Bakker e Tammy Faye tem motivos de sobra para constrangimento dos convertidos.

Uma comédia de constrangimentos, sem dúvida. Vemos a evolução da fé caricata de Tammy desde a infância, passando pelo encontro com o jovem pregador Jim até a formação do império televisivo e a derrocada do casal por obra dos tubarões ultraconservadores. É muito divertida a composição de entusiasmo cristão, fascinação pelo pop e sexualidade enrustida dos dois. E é impressionante como esses três ingredientes vão se transformar em perversões à medida que Jim e Tammy se especializam em fazer as doações dos fiéis (chamados de “sócios”) progredirem geometricamente. “Deus aboliu os nossos votos de pobreza”, diz Jim no auge da ambição e do cinismo.

As ações da dupla tinham, porém, um diferencial que contribuiu para levá-los à ruína. Especialmente da parte de Tammy, havia um viés progressista difícil de engolir em tempos de governo Reagan. Tammy é pintada como uma feminista cristã que defendia os gays e chegou a apresentar uma bomba peniana em seu programa.

O filme de Michael Showalter traça em paralelo a trajetória profissional e a vida conjugal de Jim e Tammy, pontuando continuamente os rebatimentos de uma na outra. A sutileza não é o forte, mas nisso parece fazer jus aos modelos originais. Era preciso condensar em 126 minutos a excrescência exemplar de um sistema baseado no cinismo e na ganância.

Andrew Garfield está ótimo como Jim, mas se existe uma bênção especial a ser tirada do filme é a performance insuperável de Jessica Chastain. Apoiada pela maquiagem e as perucas, como ela também premiadas no Oscar, a atriz encarna à perfeição as várias idades de Tammy, sua voz de Betty Boop, o jeito cafona de se conduzir, a falta de noção e as mil ambiguidades da personagem. Louvada seja! Amém.  -  (Fonte: Blog Carmattos - Aqui).

................
Entreouvido na fila de cinema
"'Deus aboliu os nossos votos de pobreza', diriam os Jim Jones e pastores tupiniquins vidrados em verbas públicas sob a forma de dinheiro vivo, barras de ouro ou coisas do tipo". 

PESADO COTIDIANO


J Bosco. 

terça-feira, 29 de março de 2022

ANÉSIA E A LINHA TELEFÔNICA


Will Leite. 

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

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(29.03)


.Nossa Alma Canta Trio:
"Samba de Verão" ..................................... Aqui.
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.Gypsy Jazz:
"Hot Club Du Nax" .................................... Aqui.
"I'll See You In My Dreams" (Feat.
Irene Serra) ............................................... Aqui.
................
.Louis Armstrong:
"Basin Street Blues" (1964) ...................... Aqui


.Live da Tarde:
Bolsonaro diz a novo presidente da
Petrobrás que vai privatizar estatal
por ser "dor de cabeça" ............................. Aqui.

.Plantão Brasil:
Bolsonaristas se mobilizam 
contra Anitta ............................................. Aqui.

.Reinaldo Azevedo:
O É da Coisa .............................................. Aqui.

.Galãs Feios:
Michelle defende o ministro demitido ...... Aqui.
Homenagem a Bolsonaro e Michelle
seria filme de terror .................................. Aqui.

.Luis Nassif:
A crise mundial dos direitos humanos ..... Aqui.

.Boa Noite 247:
Lula: Adriano Pires será 
'lobista' na Petrobrás ................................ Aqui.

.O Essencial - Kiko & Ricci:
Giro de Notícias ......................................... Aqui.

.Paulo A Castro:
O ataque de Moro ao ministro Gilmar e 
a investida de Daniel Silveira 
contra o ministro Moraes ......................... Aqui.

.Live do Conde:
854 mil jovens tiraram título de eleitor ... Aqui.

................
.Daniel Gontijo:
A verdade sobre a Igreja Adventista
do Sétimo Dia (segundo um ex-ancião) .... Aqui.
A verdade sobre a Bíblia (segundo um
teólogo agnóstico) ..................................... Aqui.

CHÃO DE ESTRELAS


Elifas Andreatto. 

PARTIU ELIFAS ANDREATTO


Morreu nesta data Elifas Andreatto, nascido em 22.01.1946, ilustrador e certamente o maior capista (ilustrador, inclusive e, em especial, de capas de discos) brasileiro em todos os tempos. 

Lembro-me nitidamente de texto que sobre ele escrevi, a pedido de meu querido e saudoso amigo Raimundo Alves Lima, o RAL, jornalista e escritor teresinense, animador cultural nesta Cidade Verde (chegou inclusive a comandar o Carnaval de Rua do seu famoso bairro Vila Operária). Foi lá pelos anos 90, e a exposição de capas ilustradas por Elifas brilhou por várias semanas na Casa da Cultura de Teresina.


Não conheci pessoalmente o artista, razão por que faço minhas as palavras de Luis Nassif (Aqui):

"Quem o conheceu pessoalmente sabe de outra característica sua: o caráter, a personalidade ímpar, que o colocavam acima das quizilas comuns à classe jornalística."

NÃO VOS PREOCUPEIS: A CLÁUSULA É PÉTREA


Latuff. 
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.Bom Dia 247 (29.03) - Attuch / Zé Reinaldo /
PML / Solnik / Dafne / Auler / Blay / Cruvinel:
Adriano Pires, raposa no 
galinheiro da Petrobrás ...................................... Aqui.

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CORTES

.Boletim  -  Escândalo do MEC teve pedido 
de propina até em barra de ouro ....................... Aqui

.Boa Noite "Parece que há uma onda de
jovens de 16 a 18 anos tirando
o título de eleitor" ................................................ Aqui.

.Jamil Chade relembra  - "Foi um texto 
também para amigos que mandavam
'piadas' no Zap sobre as ucranianas" ................ Aqui.

GUERRA & PAZ


Osama Hajjaj. (Jordânia). 

UM MÊS DE COBERTURA DA GUERRA NA UCRÂNIA REVELA CLICHÊS E MASCARA "VIDEO NEWS RELEASES"

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"...repórteres ocidentais foram retirados das cidades sob ataque (sob a alegação de que poderia haver 'terroristas russos' infiltrados para criar 'notícias falsas'), confinados em hotéis ou enviados de volta para a Polônia – a única emissora a explicitar essas condições de trabalho foi a CNN Brasil e Internacional. Isto é, mencionado en passant por repórteres baseados em Kiev."


Por
Wilson Ferreira

A cobertura midiática da guerra na Ucrânia completou um mês e já demonstra as mazelas de todas as coberturas extensivas, de Olimpíadas a conflitos como esse no Leste europeu: a obrigação de cumprir o mesmo script por um tempo tão longo expõe a recorrência de clichês e contradições retóricas e das condições em que os fatos são reportados: a retórica da “guerra de narrativas”; civis mortos vs. apologia à resistência civil; o silencioso mascaramento da utilização de vídeo news releases nos telejornais; hipernormalização da tragédia com o pianista ou violinista mais próximo; a avaliação “sobrenatural” do poderio militar russo vs. fracasso militar russo; a retórica metonímica da “guerra nuclear” etc. Porém, o maniqueísmo midiático não faz a pergunta principal: quem ganha com a guerra? O jornalismo corporativo quer ocultar que tanto Biden como Putin ganham, dentro da atual agenda do Grande Reset Global.

A guerra na Ucrânia já completou um mês e, parece, Putin e seus estrategistas militares estão atingindo alguns objetivos iniciais: mesmo após ter dizimado a força aérea, marinha e o exército ucranianos e já ter cercado as principais cidades do país (mesmo usando somente 10% de seu efetivo militar e sequer ter utilizado sua aviação de ponta), a Rússia prolonga a guerra, forçando a fuga de civis, em número cada vez maior, para os países vizinhos. 

Muitos analistas já admitem que a crise dos refugiados é uma das armas de Putin (clique aqui) – empurrar o abacaxi econômico e social para os aliados da OTAN descascarem. E a outra, tornar a cobertura midiática guerra um evento extensivo. Para quê? Para que o script pré-fabricado da grande mídia ocidental seja tão repetitivo (explicitando a recorrência de contradições e clichês) que cada vez mais torne explícito o seu tautismo. Isto é, fique explícito aos olhos do distinto público o artifício: que a mídia constrói uma realidade paralela sobre uma guerra que nunca termina – pela lente do jornalismo corporativo, o povo liderado por Zelensky é tão heroico que está quase invadindo a Rússia numa verdadeira zebra militar. 

Tudo virtual, potencial, porque a guerra se estende cada vez mais.

Como sempre, coberturas midiáticas extensivas, de eventos esportivos como Olimpíadas e Copa do Mundo a crises militares como essa no Leste europeu, começam a dar na vista seja (pelos) clichês retóricos (tão repetitivos que, em alguns momentos, até começam a constranger apresentadores e “colonistas”) ou (pela) falta de notícias novas, que começa a ser suprida pelos vídeo news realeases (VNR) produzidos pela OTAN e governo ucraniano – voltaremos a esse ponto abaixo.

 Ou a repetição em looping de clipes descontextualizados, compostos de vídeos ou imagens de arquivo, sugerindo ao espectador serem novidades do front – como fossem novos alvos civis destruídos ou avanços da resistência de Zelensky.

Este humilde blogueiro vai elencar algumas dessas recorrências nesse um mês de cobertura, cuja característica geral é a seguinte: repórteres ocidentais foram retirados das cidades sob ataque (sob a alegação de que poderia haver “terroristas russos” infiltrados para criar “notícias falsas”), confinados em hotéis ou enviados de volta para a Polônia – a única emissora a explicitar essas condições de trabalho foi a CNN Brasil e Internacional. Isto é, mencionado en passant por repórteres baseados em Kiev.

O caso mais exemplar é do documentarista Gabriel Chaim, da Globo News: faz transmissões ao vivo de seu quarto num hotel em Kiev (submetido ao toque de recolher) e somente sai para captar imagens orientados pelo exército ucraniano em tours para serem mostrados somente locais que o exército quer mostrar. 

Nada parecido com a liberdade que teve na cobertura dos conflitos na Síria, percorrendo o país e registrando a guerra com sua câmera... Vamos à lista de recorrência da cobertura midiática até aqui:



(a) “Guerra de Narrativas, “Guerra de Informação”

Fazia tempo que não ouvíamos tanto o aforismo “na guerra, a primeira vítima é a verdade”.  Numa cobertura jornalística tão extensa, começa ser necessário reciclar essa frase. Para criar uma percepção de jornalismo isento ou equilibrado, repete-se o clichê semiótico-desconstrutivista “guerra de narrativas” com a variante “guerra de informação”. O problema é que a “desconstrução” é sempre a do “outro” e não a “nossa”: Putin faz tão somente “narrativas” ou “informação fake”. Enquanto o Ocidente faz “jornalismo profissional”.

Falar em “guerra de narrativas” pode dar um ar “pós-moderno” à cobertura. Porém, incorre (na) velha e clássica propaganda de guerra: a mentira sempre está do outro lado.

(b) Civis mortos vs. celebração à resistência patriótica ucraniana

Nos primeiros dias de cobertura o jornalismo corporativo estava eufórico. Dentro do seu modus operandi do jornalismo de personagens (buscar contos maravilhosos sobre estórias de superação, transformando a cobertura num seminário motivacional), encontrou na convocação de Zelensky aos civis pegarem nas armas o script ideal. 

Vídeos com civis mostrando mulheres e crianças fazendo coquetéis molotov foram repetidos ad nauseum, assim como recém-casados que abandonaram a lua de mel para ir à guerra ou militares ensinando civis a montarem armas, passaram a circular pelo mundo. Virou um hit naqueles clipes rotativos mostrados enquanto um especialista é entrevistado.

Mas essa retórica patriótica logo desapareceu, diante dos números do crescimento de civis mortos. Nesse momento, acusam Putin de deliberadamente atingir alvos civis. Ora, mas não era esse mesmo o efeito colateral desejado por não só armar civis como, também, proibir a saída do país de homens até os 60 anos?

A mídia ocidental silencia diante dessa contradição.

(c) Video News Realeases (VNR)

VNR são vídeos feitos para parecerem com uma reportagem, mas foram criados originalmente por uma empresa de relações públicas, agência de publicidade, empresa de marketing, corporação ou agência governamental. São fornecidos às redações de TV com um objetivo claro: formar a opinião pública para promover agenda, produtos ou interesses.

Ao seu critério, os produtores de notícias podem editar e incorporá-los nas reportagens, sob a aparência de que a captação de imagens foi da própria cobertura da emissora. Por exemplo, coloca-se o repórter da emissora fazendo a “cabeça” do VNR para depois mostrar o release editado, com o próprio repórter fazendo o fechamento da “matéria”.

Numa cobertura tão extensa como a da guerra e com a falta de repórteres “em campo”, é uma boa oportunidade de preencher espaço a custos módicos para a emissora.

Um exemplo é esse da TV Folha: “Hospital Pediátrico mostra o pior da Guerra na Ucrânia”, com um fotógrafo e colunista da Folha fazendo a “cabeça” da matéria e a locução off em cima das imagens VNR – reparem a qualidade de um vídeo institucional (clique Aqui) e as notas canastríssimas de piano ao fundo.

Mas o principal VNR que ocupa os telejornais são as exortações diárias do presidente Zelensky. VNRs facilmente reconhecíveis: são manipulados, porque a tela verde do croma key é facilmente reconhecível pelos profissionais. Sua barba também é de comprimentos diferentes em um mesmo vídeo. Ou são publicados vídeos que obviamente têm algumas semanas, porque Zelensky pode ser visto com pessoas que morreram semanas antes.

Vídeos teatrais sobre a suposta bravura de Zelensky em Kiev culminaram na suposta visita de três líderes europeus que, num clima de desafio à morte, viajaram para a cidade, que estava quase cercada por tropas russas, para se encontrar com. Na verdade, provavelmente ele está no oeste da Ucrânia ou mesmo na Polônia, de onde conclama compatriotas para continuar uma luta sem esperança – clique aqui.

VNRs também são facilmente reconhecíveis com supostas imagens de um suposto front contra soldados russos: imagens com a câmera em estabilizador, impossível numa cena de guerra com explosões e fogo cruzado.




(d) Sempre há um pianista ou violinista por perto

Já que falamos em notas de piano em um VNR, não custa lembrar o incrível oportunismo ou faro dos repórteres encontrarem alguém tocando um piano no meio de uma casa destruída ou um violinista, ou mesmo violoncelista, que arruma uma cadeira no meio de uma rua destruída, e toca alguma música folclórica ucraniana.

Aqui há a convergência do “jornalismo de personagens” com a estratégia semiótica de “hipernormalização” – normalizar a realidade a partir de alusões ficcionais (clique aqui). No caso, o premiado filme O Pianista (o campeão das alusões ficcionais nessa guerra) ou o filme Titanic (os músicos que tocavam enquanto o transatlântico afundava): a fragilidade da arte diante da brutalidade da tragédia.

(e) Poder militar sobrenatural vs. Fracasso militar

Apesar de tudo, o ator-comediante Zelensky é um sábio em termos de comunicação. Na sua campanha presidencial, ele nada prometeu para os eleitores, enquanto fugia dos debates: “sem promessas, sem decepções”, repetia cinicamente o então candidato.

Disso decorre que criar expectativas sobrenaturais a respeito do poderio militar russo foi a primeira parte do script. Supostamente, dona de uma doutrina militar tão avançada, sofisticada e engenhosa que a expectativa era a de uma blitzkrieg que sucumbiria a Ucrânia em 72 horas.

Como nada disso aconteceu e a guerra se arrasta, uma série de suposições de falhas e Putin durante a guerra começam a ser listadas pelos “colonistas”: desastre, erros, erro de julgamento, excesso de confiança, falhas logísticas etc. Além de Putin não ter estimado o efeito supostamente devastador das amplas sanções sobre a frágil economia da Rússia.

Como nada disso não se confirma porque a guerra não acaba e a Rússia não dá trégua, passamos para o próximo clichê...




(f) Irracionalidade de Putin e a Guerra Nuclear

Uma máxima psicanalítica descreve se não conseguimos entender ou prever o padrão de comportamento do outro, então o qualificamos de “irracional” ou “mentalmente incapaz”, louco e assim por diante. Se ele não pensa como nós, seu cálculo é diferente do nosso, não segue nossa lógica e não conseguimos entendê-lo, então, por definição, ele deve ser “irracional”.

Durante a crise da anexação da Crimeia pela Rússia, a então chanceler alemã Angela Merkel confessou por telefone ao presidente Obama: “é difícil entender Putin, ele pensa pela lógica da Guerra Fria...”.

“Putin é imprevisível”, é o que mais se ouve dos “colonistas”. As palavras “loucura” e “irracionalidade” têm uma conexão metonímica imediata com “guerra nuclear” e “Terceira Guerra Mundial” – a soma de todos os medos, o cenário final de toda histeria, o fim da civilização!

Entramos no infernal campo semiótico dos deslocamentos metonímicos: a notícia de que um suposto míssil hipersônico atingiu um paiol do exército ucraniano, ajudou a elevar a temperatura retórica – “hipersônico” é uma palavra tão sonora e assustadora quanto “nuclear”. 

Nesse contexto, é até previsível nessa retórica metonímica entrar em cena a denúncias da OTAN de que Putin utilizaria armas biológicas, químicas etc. O imaginário nuclear associa-se imediatamente aos temas da contaminação, mutação etc. Pronto! Temos de volta o imaginário da velha Guerra Fria, com seus monstros sci-fi B mutantes. 

Ao final, essa estratégia metonímica é necessária para resolver a contradição: se os ucranianos encontraram a kriptonita que neutralizou os poderes sobrenaturais russos, então teremos que enfrentar um Putin ressentido e enlouquecido, pronto para apertar o botão vermelho. 




Para além da guerra de narrativas

Quem ganha com essa guerra? Paradoxalmente, os dois lados, Putin e Biden.

Para Biden, o novo empoderamento da OTAN, a retórica de que a Ucrânia é o primeiro país numa escalada de invasões da Rússia e a Guerra Fria 2.0, transformam a Europa num protetorado nuclear dos EUA – um continente ocupado por tropas e armamentos americanos.

As rodadas sucessivas de anúncios de sanções econômicas contra a Rússia, prejudicam quase unicamente a Europa: o continente não tem como substituir a energia importada da Rússia (40% do gás consumido) nem no curto e médio prazo. Isso quando cadeias produtivas desorganizadas pós-pandemia e a crise dos refugiados batendo à porta ajudam a aprofundar a crise econômica – ainda mais com o horizonte do custo da energia batendo nos orçamentos das famílias.

Quem vai pagar a conta é a Europa, criando condições para um cenário de agitação social perfeito para o recrudescimento do neonazismo e movimentos nacionalistas que canalizem, mais uma vez, o ódio e xenofobia.

Para Putin, a vingança das humilhações impostas pelo fim da Guerra Fria à Rússia e, junto com a China, o projeto da Eurásia e das novas rotas da seda - em reunião com representantes do empresariado chinês, o embaixador chinês na Rússia Zhang Hanhui observou que o empresariado chinês não deve perder tempo e é hora de “preencher o vazio” que se formou no mercado russo com a saída repentina de grandes empresas ocidentais – clique aqui.

Enquanto Índia e Rússia terão swaps de moeda para financiar o comércio em rúpias e rublos, contornando o regime de sanções dos EUA contra a Rússia. Vários bancos estatais da Índia executarão os swaps sob a supervisão do Reserve Bank of India. Seria a primeira saída aberta do sistema de financiamento do comércio internacional baseado em dólares – clique aqui.

Se os dois lados ganham com a guerra (transformando o fantoche Zelensky e o povo ucraniano em bucha de canhão), seria essa crise uma espécie de “freio de arrumação” para a agenda do Grande Reset Global preconizado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM) em 2020?

A urgência dessa agenda do FEM decorre do beco sem saída em que entrou a Globalização – desde a a crise econômica do México em 1994 que gerou o “efeito tequila” global, passando pela explosão da bolha imobiliária de 2008 até o grande crash que ocorreria em 2020 (mitigada e ocultada pela pandemia global da COVID-19), sinais cada vez mais perturbadores já estavam sendo dados.

A arquitetura da velha Guerra Fria criada por Henry Kissinger e Zbignew Brzezinski (a criação de Estados párias para manter a indústria armamentista girando), e revitalizada com a “guerra ao terror” pós 11 de setembro, já não rendia mais, nem economicamente e nem como entretenimento para as massas do Ocidente.

Com a guerra na Ucrânia, Biden e Putin inauguram a Guerra Fria 2.0. Por isso, nesse momento, o Deep State norte-americano (Complexo industrial militar, oligarquia do petróleo, gás e mineração e o setor de Finanças, Seguros e Imóveis) está espocando rolhas de champanhe – aumento do investimento militar na Europa, disparo das commodities etc.

Porém, a aposta dos EUA é alta, pois flerta com a ameaça da desdolarização da economia global.  -  (Fonte: Cinegnose - Aqui).

 

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