quarta-feira, 20 de julho de 2016

RELEMBRANDO A APOLLO 11


Depois de 47 anos, Buzz Aldrin relembra Apollo 11 (e coisas estranhas que viu na janela da cápsula)

Por Salvador Nogueira

Exatos 47 anos atrás, no dia 20 de julho de 1969, o módulo lunar da Apollo 11 fez sua histórica alunissagem no Mar da Tranquilidade — o primeiro pouso tripulado na superfície da Lua. A bordo, estavam os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Neil, infelizmente, morreu em 2012. Mas Buzz, aos 86 anos, ainda está por aí, na ativa, e o Mensageiro Sideral recentemente teve a chance de bater um papo com ele e rememorar a grande aventura, que pelo visto tem um sabor agridoce para o astronauta veterano.

Na conversa, Buzz  destacou o fato de ser para sempre o segundo homem na Lua, nem o primeiro, nem o último, referindo-se ao fato de que seu comandante na missão foi o primeiro a descer da espaçonave e marcar pegadas no solo lunar, e o último homem na Lua foi Gene Cernan, da Apollo 17.
Aldrin relembrou as intensas discussões sobre quem deveria descer à frente e dar o “pequeno passo para um homem/gigantesco salto para a humanidade”, mas, olhando para trás, Buzz conclui que a forma como aconteceu foi a mais acertada, com Neil Armstrong indo primeiro, uma vez que a pressão toda pelo sucesso da missão estava sobre ele.
Na conversa, Aldrin também relembrou o famoso “avistamento” de uma luz acompanhando a nave a caminho da Lua, após a separação do terceiro estágio do foguete Saturn V. Provavelmente era um dos painéis que se desprendeu durante a desacoplagem do módulo lunar, mas ele destaca que não havia como ter certeza. E não se permite conclusões mais ousadas, citando o astrônomo Carl Sagan. “Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias.”
Aldrin estará no Brasil em agosto para a Olimpíada, trazido pela fabricante de relógios Omega, cronometrista oficial dos jogos. (Fonte: Mensageiro Sideral, na Folha de São Paulo - aqui).
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O artigo foi publicado na manhã desta data. À tarde, os comentários de leitores já alcançavam 673. Algumas das observações são interessantes, tão ou até mais do que o contido no texto acima. Quem dispuser de tempo, leia alguns.
A Ciência sustenta que estamos sozinhos no Universo. Pode ser. Este blog, não inteiramente cético quanto a teorias diversas, se limita a citar o geneticista e biólogo indiano John Burdon Sanderson Haldane - 1892/1964 -: "O Universo não é apenas mais estranho do que imaginamos; ele é mais estranho do que podemos imaginar".

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