Diante do silêncio da mídia televisiva relativamente a fatos que poderiam interessar ao público, permitimo-nos alinhar alguns deles:
1. Sobre o Pacote Anticrime do senhor Sergio Moro, ora sob análise de comissão da Câmara dos Deputados designada para tal fim, e já 'detonado' pelo Conselho Federal da OAB em face de inconstitucionalidades as mais diversas e gritantes, o Brasil 247 informa:
"A maioria da população brasileira rejeita as principais propostas do governo Bolsonaro para a segurança pública. Pesquisas dos Instituto Datafolha e Vox Populi apontam que o chamado pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, não tem apoio do povo brasileiro. É mais uma demonstração de que cresce a oposição ao governo de extrema-direita.
Segundo o Datafolha, uma das principais medidas do pacote - a posse de armas - um dos temas preferidos de Bolsonaro, não conta com apoio da população. Para 64%, a posse de armas deve ser proibida, ao passo que 72% consideram que a sociedade fica ainda mais insegura com as pessoas armadas. Na pesquisa Vox Populi, 61% dizem que a liberação das armas irá "aumentar a violência".
É também elevado o percentual de pessoas (81%) que consideram que a polícia não deve ter liberdade para atirar em suspeitos, no Datafolha. Também é majoritário o número de pessoas (79%) para as quais é necessário investigar policiais que matam e para 82% deve ser punido quem atira em uma pessoa por estar muito nervosa.
As pesquisas Datafolha e Vox Populi derrubam mais uma ilusão da dupla Bolsonaro/Moro. Seu projeto de lei anticrime aumenta ainda mais a sensação de insegurança da sociedade. E mostra o grau de dificuldade política do governo para aprovar seus projetos. Para além da incapacidade de articulação política do governo, eles não contam com o apoio da população.
Veja os dados da pesquisa Vox Populi aqui no Brasil 247 e a da Datafolha no jornal Folha de S.Paulo."
2. Sergio Moro, ministro da Justiça e segurança pública, continua 'surpreendendo':
"O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, concedeu entrevista ao jornalista Pedro Bial, levada ao ar na madrugada desta quarta-feira, 10, no Programa do Bial, da TV Globo.
Além de ter classificado como "incidente" o fuzilamento do músico negro Evaldo Rosa dos Santos com 80 tiros por militares do Exército, o ex-juiz da Lava Jato voltou a cometer erros na língua portuguesa.
Ao falar sobre a relação com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que ficou irritado após ser cobrado pelo ministro para tramitação de seu pacote anticrime, Moro usou a palavra "rugas" ao invés de "rusgas". "No fundo, essas rugas pontuais, em política, podem acontecer", disse Moro."
(Nota: Está mais do que claro, por motivos óbvios, que um pitaco como o ora relatado, envolvendo uma autoridade tão prestigiada, incensada diuturnamente, jamais seria noticiado por nossa seleta mídia televisiva, notadamente a mais nobre delas...).
3. Julgamento de recurso de Lula no STJ é adiado para depois da Páscoa:
"A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a condenação no caso do triplex do Guarujá. Agora, o recurso deve ser analisado depois da Páscoa.
(...)
Formada por cinco ministros, a Quinta turma já não contava com o ministro Joel Paciornik, que se declarou impedido. Ficando apenas quatro para julgar o recurso: o relator da Lava Jato no STJ, Felix Fischer, e os ministros Reynaldo Soares, presidente da Quinta Turma, Jorge Mussi e Ribeiro Dantas, que alegou motivos pessoais para não comparecer à sessão, o que motivou o adiamento." - (Aqui).
A propósito, o rumoroso caso do Tríplex, pretexto espertamente urdido para impedir a participação do ex-presidente no pleito eleitoral de 2018, cumpre enfatizar o contraste observado em dois momentos:
Primeiro: O julgamento em segunda instância (TRF4) da sentença contra o ex-presidente. Em condições rotineiras, seria levado a efeito em maio, junho de 2018. Assustado com a proximidade do calendário eleitoral (após inscrito o candidato, estaria assegurada sua candidatura), o TRF4 resolveu 'atropelar a fila' de processos e ANTECIPAR para o mês de janeiro o exame/decisão sobre o assunto. Resultado: a tão almejada ratificação (unânime!!) da sentença condenatória e o consequente impedimento da candidatura de Lula à presidência da República.
Segundo: O julgamento, pelo STJ, do recurso apresentado pela defesa do ex-presidente. Sob os mais diversos argumentos e subterfúgios (até 'jogo do empurra' com o STF!), a palavra de ordem é POSTERGAR, justamente o que se está a ver.
A defesa do ex-presidente vem insistindo, desde há muito, que seu cliente é vítima de 'lawfare'. De fato. É provável que até a silenciosa mídia televisiva esteja convencida disso - e até torça para que as coisas continuem assim.
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ADENDO
Acabamos de ver que o senhor Deltan Dallagnol e parceiros deixaram de comparecer ontem, 11, à Câmara dos Deputados (Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público), onde prestariam esclarecimentos a respeito do caso FUNDÃO, que culminou com a 'criação', mediante 'acordo' entre autoridades norte-americanas e brasileiras (a própria Lava Jato!!), de uma fundação que 'administraria' a bagatela de 2,5 BILHÕES DE REAIS, dinheiro originário da Petrobras, relativo a multa paga a Tio Sam e 'graciosamente' repassado à Lava Jato, tudo à revelia da própria Procuradoria Geral da República. O 'estranho' 'acordo', 'homologado' pela juíza de base Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, foi devidamente SUSPENSO pelo STF, que determinou a investigação da matéria.
Clique AQUI para conferir vídeo sobre o assunto, que mereceria entrar, com pompa e circunstância, na postagem acima, uma vez que, sem sombra de dúvida, é tópico non grato à mídia televisiva brasileira, ao menos até agora.
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ADENDO
Acabamos de ver que o senhor Deltan Dallagnol e parceiros deixaram de comparecer ontem, 11, à Câmara dos Deputados (Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público), onde prestariam esclarecimentos a respeito do caso FUNDÃO, que culminou com a 'criação', mediante 'acordo' entre autoridades norte-americanas e brasileiras (a própria Lava Jato!!), de uma fundação que 'administraria' a bagatela de 2,5 BILHÕES DE REAIS, dinheiro originário da Petrobras, relativo a multa paga a Tio Sam e 'graciosamente' repassado à Lava Jato, tudo à revelia da própria Procuradoria Geral da República. O 'estranho' 'acordo', 'homologado' pela juíza de base Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, foi devidamente SUSPENSO pelo STF, que determinou a investigação da matéria.
Clique AQUI para conferir vídeo sobre o assunto, que mereceria entrar, com pompa e circunstância, na postagem acima, uma vez que, sem sombra de dúvida, é tópico non grato à mídia televisiva brasileira, ao menos até agora.
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