Se as Forças Armadas foram compelidas a agir (em regime de cooperação) desde julho no Rio de Janeiro, quem pode garantir que a pacificação virá da intervenção em perspectiva? Esta é uma das várias indagações que se está a fazer a propósito do tema, não necessariamente a mais importante.
Imprensa estrangeira cita sombra da ditadura e manobra de Temer no Rio
Do Brasil 247 (A propósito do artigo em questão, de autoria de Daniel Buarque)
"A cobertura da imprensa estrangeira a respeito da decisão do presidente Michel Temer de decretar intervenção na Segurança Pública do Rio de Janeiro evoca sombras do regime militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985", diz o texto de Daniel Buarque, no Blog Brasilianismo.
De acordo com o texto, "o jornal britânico 'The Guardian' cita insatisfação nas favelas e possíveis benefícios políticos para Temer, enquanto a agências de notícias falam sobre a pressão dos mercados pela aprovação de reformas no Brasil, o que deve ser deixado de lado temporariamente".
"O Brasil voltou a ser uma democracia em 1985, depois de 21 anos de ditadura militar, e a intervenção continua sendo um tema sensível no país", diz uma reportagem da agência de economia Bloomberg, conforme o texto de Buarque.
O 'Guardian' ressalta que esta é a primeira vez que uma intervenção assim acontece desde 1988, quando uma nova Constituição deu fim à ditadura. ''Intervenção militar é um assunto pesado para muitos brasileiros, apesar de muitos na extrema direita cada vez mais apoiarem a volta de um governo militar'', diz o jornal inglês, ainda de acordo com o Brasilianismo.
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(Daniel Buarque é titular do blog Brasilianismo, atrelado à Folha de S.Paulo. O texto completo pode ser lido AQUI - para os assinantes da Folha, o que, aliás, não é o caso deste blog).
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