"... Uma outra coisa que causa curiosidade: o Pezão assinou acordo de recuperação fiscal com a União ... Por esse acordo, ele deixou de pagar a dívida com a União, porém fica impedido de contratar, de fazer concurso, fica impedido de gastar. Fica nomeado um representante do ministro da Fazenda, que passa a dar as ordens nas finanças do Estado ... Agora, ele entrega a segurança pública: Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Sistema Penitenciário. Eu pergunto: Um governador que não manda mais no caixa do Estado, na P.M., na P.C., Corpo de Bombeiros, no Sistema Penitenciário... Por que não tirar o Pezão? ... Isso está me parecendo uma jogada eleitoral para salvar, aqui no Rio, o MDB. Eu espero que o Exército Brasileiro não aceite participar de uma farsa montada pela Globo e pelo senhor Michel Temer."
(De Anthony Garotinho, em vídeo no qual opina acerca das circunstâncias que antecederam a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, em seu blog - Aqui.
Curiosamente, as análises sobre a situação aflitiva do Rio se concentram na desídia administrativa, mas esquecem um fator também determinante: o esfacelamento da cadeia de óleo e gás, intentada por muitos, especialmente pela Lava Jato.
Clique AQUI para conferir a opinião - bastante articulada - de Romulus Maya e Wellington Calazans, titulares do blog Duplo Expresso, diretamente da Suécia/Suíça. Dentro de poucas horas, estará no ar a edição de hoje, 20, do citado blog, que também disponibiliza textos seletos sobre outros temas cruciais).
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