O sórdido espetáculo patrocinado por brasileiros - entre os quais um piauiense - na Rússia 2018 certamente causou asco, mas não surpreendeu àqueles observadores que, perplexos, viram/ouviram centenas de brasileiros gritarem em uníssono palavras de baixo calão contra a presidente do Brasil em partida disputada na Copa do Mundo 2014.
(Enquanto isso, segue célere, em pleno burburinho da Copa 2018, a entrega do Pré-Sal às empresas multinacionais...).
Brasileiro machista reclama da reação nas redes sociais a seus vídeos
Do Jornal GGN
Luciano Gil, que fez o vídeo junto com outros brasileiros na Rússia, onde aborda uma mulher e faz brincadeiras machistas com a cor de sua pele e genitália, veio a público reclamar da polêmica gerada com sua atuação. Para o engenheiro civil, os internautas estão 'acabando com a vida' dos homens que surgem nas imagens.
Luciano disse ao portal UOL que são pais de família, trabalhadores e que quem brinca carnaval exagera um pouco na bebida e pode passar do ponto. Do ponto? 'Peço desculpas às mulheres que possam ter se sentido ofendidas, mas estão transformando um copo d'água em uma tempestade', disse ele, que é empresário no Piauí.
Ele disse ainda que está se sentindo incomodado com a repercussão das imagens e que tem recebido ameaças em seu perfil no Instagram.
'No Brasil estamos com problema de educação, saúde, corrupção e vão fazer isso com a gente. Estão instigando os russos contra nós. Até agora eles foram muito solícitos, principalmente as russas', disse ainda o protagonista do desrespeito. E afirmou que a mulher consentiu a gravação e que 'tinha plena ciência do significado das palavras' que reproduzia.
A moça não foi ouvida.
Além de Luciano Gil, foram identificados Diego Valença Jatobá, um advogado pernambucano, e o policial militar de Lages, Santa Catarina, Eduardo Nunes. - (Aqui).
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