terça-feira, 29 de outubro de 2019

ESQUEMA WHATSAPP: JORNALISTA QUE DENUNCIOU FRAUDE ELEITORAL DÁ AO TSE CAMINHO PARA COMPROVAR O ATO

O Blog do Mello, por seu titular, o escritor Antonio Mello, publicou no dia 25 o post abaixo, do qual nos inteiramos de imediato. Merece, sim, reprodução neste Blog, mas sem muita pressa, claro, para ser coerente com o TSE, que desde o ano passado vem reagindo com monumental lentidão à grave denúncia formulada pela jornalista Patrícia Campos Mello a propósito do Esquema WhatsApp, como este Blog acentuou no post "Notas finais sobre o Esquema WhatsApp" - Aqui -, de 5 de dezembro, entre outros. 


Jornalista critica investigação do TSE por inútil 

Por Antonio Mello

A jornalista Patricia Campos Mello, autora da mais importante reportagem política do ano passado, a que revelou o esquema fraudulento de distribuição de milhões de fake news pela campanha de Jair Bolsonaro, critica, em seu perfil no Twitter, a decisão do TSE de pedir registros de ligações dos donos das agências de disparos de mensagens.



Isto aqui é um escárnio. As nossas matérias mostram COM FOTOS que as agências compravam centenas de chips e registravam com CPFs de terceiros, ilegalmente, para fazer os disparos de WhatsApp. O que adianta o TSE pedir às operadoras as linhas dos sócios? 
Quem acha que os donos das agências faziam disparo em massa de fake news DA PRÓPRIA LINHA DE CELULAR??
olha só,@TSEjusbr , como eram feitos os disparos em massa. De que adianta pedir pra operadoras as linhas das agências e donos? Que tal pedir para O WHATSAPP as linhas que foram bloqueadas? ai, com metadados ou IP, dá pra chegar a quem enviou.[Fonte: Perfil de PCM no Twitter]
A crítica de Patricia é procedente. É inimaginável que os proprietários das empresas utilizassem de seus próprios números de telefone para disparar as mensagens, que foram em dezenas de milhões.

Como mostra a imagem publicada pela jornalista e republicada aqui, foram utilizados inúmeros cartões pré-pagos com CPFs distintos.

Ou o TSE é de uma ignorância abissal sobre o que investiga ou simplesmente não quer investigar, mas empurrar com a barriga para manter o golpe.

Eu aposto nas duas opções.  -  (Aqui).

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