Jornalista critica investigação do TSE por inútil
Por Antonio Mello
A jornalista Patricia Campos Mello, autora da mais importante reportagem política do ano passado, a que revelou o esquema fraudulento de distribuição de milhões de fake news pela campanha de Jair Bolsonaro, critica, em seu perfil no Twitter, a decisão do TSE de pedir registros de ligações dos donos das agências de disparos de mensagens.
Isto aqui é um escárnio. As nossas matérias mostram COM FOTOS que as agências compravam centenas de chips e registravam com CPFs de terceiros, ilegalmente, para fazer os disparos de WhatsApp. O que adianta o TSE pedir às operadoras as linhas dos sócios?
Quem acha que os donos das agências faziam disparo em massa de fake news DA PRÓPRIA LINHA DE CELULAR??
olha só,@TSEjusbr , como eram feitos os disparos em massa. De que adianta pedir pra operadoras as linhas das agências e donos? Que tal pedir para O WHATSAPP as linhas que foram bloqueadas? ai, com metadados ou IP, dá pra chegar a quem enviou.[Fonte: Perfil de PCM no Twitter]
A crítica de Patricia é procedente. É inimaginável que os proprietários das empresas utilizassem de seus próprios números de telefone para disparar as mensagens, que foram em dezenas de milhões.
Como mostra a imagem publicada pela jornalista e republicada aqui, foram utilizados inúmeros cartões pré-pagos com CPFs distintos.
Ou o TSE é de uma ignorância abissal sobre o que investiga ou simplesmente não quer investigar, mas empurrar com a barriga para manter o golpe.
Eu aposto nas duas opções. - (Aqui).
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