terça-feira, 5 de abril de 2022

STF AUTORIZA LULA A USAR MENSAGENS DA SPOOFING CONTRA DALLAGNOL


Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal, autorizou o compartilhamento de mensagens da Operação Spoofing na ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na qual o ex-procurador Deltan Dallagnol é investigado por vaquinha para indenizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela condenação no processo sobre o Power Point.

As mensagens, trocadas no aplicativo Telegram, foram hackeadas do celular do ex-procurador e apreendidas pela Polícia Federal na Operação Spoofing, em 2019. 

A ação, movida pela defesa de Lula, aponta possível estelionato de Dallagnol ao abrir a vaquinha para conseguir dinheiro e pagar a indenização. Advogados do ex-presidente afirmam que ele já previa “ações de indenizações” por causa das ilegalidades cometidas pela Lava Jato.

Nos diálogos apontados pela defesa do petista, Dallagnol discute com interlocutores a criação de um fundo, criado com o dinheiro de suas palestras, para arcar com eventuais ações de indenização na Justiça.

“Cá entre nós (não conte nem pra sombra rs), o fundo é um meio de nos protegermos contra as ações de indenização que vieram/virão”, disse o então procurador a uma interlocutora, em junho de 2017. (...).  -  (Para continuar, clique Aqui).

(Para conferir o vídeo - entrevista com o advogado Marco Aurélio Carvalho, de iniciativa de Kiko Nogueira e Pedro Zambarda - no YouTube, clique Aqui).

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Comentário deste Blog
Talvez tivesse sido o caso de se ter ironizado o fato de que o tal fundo teria sido desnecessário em face do advento da dinheirama repassada à força tarefa da Lava Jato por departamento(s) de estado dos EUA, relacionada a multas provenientes de ações judiciais movidas por acionistas contra a Petrobrás, detentora de títulos negociados na bolsa de valores de Wall Street. Um dia, quem sabe, virão à tona as (eventuais) tratativas do ínclito ex-procurador Dallagnol no âmbito da CEF, envolvendo abertura de conta(s) e definição de aplicação(ões) de polpudos recursos (fala-se em algo como R$ 1,25 bilhão) - providências obstadas na esteira de despacho emanado do STF (ministro Alexandre de Moraes), uma vez que os episódios relatados configuravam 'apropriação indébita'.  

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