quinta-feira, 28 de abril de 2022

MESMO CONDENADO PELO COMITÊ DE DIREITOS HUMANOS DA ONU, MORO MANTÉM A POSE


Sobre a histórica decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, o DCM foi sucinto e objetivo ao dizer que:
"O ex-juiz suspeito da Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil), se pronunciou sobre a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de considerar injusta a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2017. Segundo a ONU, Lula não teve direito a um julgamento imparcial.     'Erro judiciário do STF', atacou Moro.

'Considero a decisão do STF um grande erro judiciário e que infelizmente influenciou indevidamente o Comitê da ONU', disse o ex-juiz suspeito, que teve várias de suas decisões anuladas pela Justiça. Em 2017, ele condenou Lula a 9 anos e meio de prisão pelo caso do triplex do Guarujá, abrindo caminho para a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que depois o presenteou com o ministério da Justiça.

'De todo modo, nem mesmo o Comitê nega a corrupção na Petrobras ou afirma a inocência de Lula. Vale destacar que a condenação do ex-presidente Lula foi referendada por três instâncias do Judiciário e passou pelo crivo de nove magistrados', afirmou Sergio Moro em nota, ignorando que nenhuma inocência precisa ser 'afirmada'. Pelo contrário, a inocência é presumida e a culpa é que precisa ser provada. De acordo com a ONU, os direitos políticos de Lula foram violados em 2018."

Diante de tão acintosa cara de pau, resta a este Blog dizer que, mais dia, menos dia, as circunstâncias da saída de Moro da Magistratura virão à tona, a exemplo do alerta que o então juiz teria recebido de certo integrante do Conselho Nacional de Justiça, consistente em que, com a posse do ministro Dias Tóffoli como presidente do STF/CNJ, as ONZE reclamações apresentadas contra Moro (reclamações que não puderam ser arquivadas, como tantas outras - eram cerca de 55...-, mas que mofavam nas prateleiras) iriam enfim entrar na pauta de julgamentos do CNJ (uma delas a relativa à famosa condução coercitiva de Lula) e que, de tão graves, inevitavelmente condenariam o ex-juiz. Ou seja: o chefe da Lava Jato não teria escapatória. Daí a pressa em 'conversar' com certo 'coordenador' e futuro ministro.

[Adendo: E olha que nem foi preciso mencionar sérias suspeitas de articulação de Moro com departamentos de Estado norte-americanos visando o sucateamento de grandes companhias brasileiras (fortíssimas concorrentes de conglomerados ianques) e a prisão do ex-presidente a qualquer custo... medidas imprescindíveis à tomada do Pré-Sal e ao esfacelamento da geo economia brasileira].

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