sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

COVID-19: BRASL, ÍNDIA, CHINA

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A embaixada chinesa no Brasil anunciou apoio para que o Brasil importe insumos necessários à produção de vacinas contra Covid-19. A China, diz o comunicado, “tem sempre apoiado e continuará apoiando o fortalecimento da cooperação na área de vacinas entre as empresas e instituições dos dois países.”


Comunicado da embaixada da China no início da tarde desta quinta-feira (21) anuncia que o governo chinês irá apoiar o Brasil na compra e importação dos insumos para a produção de vacinas contra o coronavírus:     

“Diante do vírus, a humanidade é uma comunidade de futuro compartilhado. As vacinas são a principal arma de combate à pandemia. A solidariedade e a ajuda mútua são o único caminho a seguir. Para a China, o único objetivo de pesquisar e desenvolver vacinas e promover a cooperação internacional é salvar mais vidas. A parte chinesa tem sempre apoiado e continuará apoiando o fortalecimento da cooperação na área de vacinas entre as empresas e instituições dos dois países. Em relação à exportação ao Brasil de insumos de vacinas, a Embaixada da China no Brasil tem mantido  contatos com a parte brasileira e fará máximos esforços para conseguir avanços sob a premissa de garantir a saúde e segurança”.
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Segundo Gonzalo Vecina Neto, médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa, somente a partir de JULHO, se tudo correr bem, é que o Brasil terá condições de produzir (em instalações adequadas, em fase de construção/acabamento) insumos/vacinas em seu próprio território. Até lá, em decorrência, cumprirá ao país IMPORTAR o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para então preparar as vacinas - há 4,8 milhões preparadas pelo Butantan, aguardando liberação -, ou importar vacinas produzidas pelo mercado exterior, a exemplo dos 2 milhões de doses que chegarão hoje, vindas da Índia. 

Em resumo, o Brasil, nessa questão, é refém de países como China,  Índia e outros. Tão somente refém. Como diria o outro, tem de tratá-los a pão de ló. Ponto.

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