quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

COMBATE TRÔPEGO À COVID, GASTOS DESCONTROLADOS... E UMA OPINIÃO DESTOANTE DO CORO (QUASE) GERAL

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No auge do golpismo recente no Brasil, quando arrumaram um pretexto para destituir do cargo a Presidenta Dilma Rousseff, a reação de lideranças setoriais, incluindo as minorias em geral e os envolvidos com Artes em particular, foi contundente, embora silenciosa, claro. Instado a manifestar-se, o escritor Paulo Coelho afirmou que o tempo (o passar do tempo) cuidaria de fazer com que eles próprios se 'extinguissem'. Não foi (ou não está sendo) bem assim, a despeito do cenário, que, aliás, ficaria ainda mais caótico caso restasse aceito algum pedido de impedimento do Presidente. Ou não? 
De qualquer modo, resta parafrasear a "máxima" do notável escritor mineiro Fernando Sabino, sugerida em título de um de seus livros: "Deixa o Alfredo falar". Fala, Gaspari. 
Não obstante, algo nos diz que o desleixo do Brasil no tocante à covid-19 produzirá consequências demolidoras...


Elio Gaspari Defende o "Fica Bolsonaro"

247 - O jornalista Elio Gaspari saiu em defesa do Fica Bolsonaro, em sua coluna desta quarta-feira, assim como fizera também um movimento pela permanência do golpista Michel Temer no poder. "Por estranho que pareça, o grito de guerra 'Fora Bolsonaro' é falta de agenda, como era falta de agenda o 'Fora Temer'. O governo do capitão é desastroso no varejo e no atacado. Diante de uma pandemia, todas as suas ideias e iniciativas estavam erradas. Sua 'nova política' aninhou-se no Centrão, o Brasil virou um pária. A tragédia do Amazonas mostrou que o pelotão palaciano gosta de ficar zangado; com João Doria, com a Pfizer, com a China e com quem disser que eles não sabem trabalhar. Mesmo assim, o capitão chegou ao Planalto pela vontade de 57,8 milhões de eleitores, e a Constituição diz que pode ficar lá até o dia 1º de janeiro de 2023", escreveu o jornalista.      

"O grito de 'Fora Bolsonaro' é falta de agenda porque não tem base nem propósito. Não tem base parlamentar, e isso foi informado pela senadora Simone Tebet. Não tem base popular porque 28% dos entrevistados pelo Datafolha ainda acham que ele está fazendo o certo no combate à Covid. Sua popularidade está derretendo. O capitão é rejeitado por 40%, mas ainda tem o apoio de 31%. Admitindo que a velocidade desse desgaste prossiga, em um mês ele ainda terá 25% de admiradores", aponta Gaspari.  -  (Aqui).

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