sexta-feira, 27 de setembro de 2019

JANOT DIZ QUE QUERIA MATAR GILMAR MENDES DENTRO DO SUPREMO

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Alguns dos vídeos disponibilizados por este Blog - Aqui - abordam o deplorável tema abaixo descrito. Num deles, O É da Coisa, o jornalista Reinaldo Azevedo entrevista o ministro Gilmar Mendes (Aqui). E pensar que o tresloucado Janot foi ao longo de quatro anos (sim, foi eleito e reeleito - constando em lista tríplice!) gestor da Procuradoria-geral da República, envolvendo-se com a força-tarefa da Lava Jato desde os primórdios, antes mesmo de sua deflagração, ocorrida em 14 de março de 2014, e também, segundo consta, em muitas das tratativas com o Departamento de Estado dos EUA, onde eventualmente pode haver sido traçado o destino de 'n' empresas brasileiras e, quem sabe?, estabelecida a adoção de estratégias para remoção de obstáculos ao acesso ao pré-sal!.
.Dica de Vídeos
Luis Nassif - A lavagem de provas pela Lava Jato - Aqui.
O Dia em 20 Minutos - Janot enterra Lava Jato - Aqui.


Em livro de memórias, Janot diz que queria matar Gilmar Mendes dentro do Supremo
Do Jornal GGN: O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em entrevista à Folha sobre seu livro de memórias, diz que tinha intenção de matar o ministro Gilmar Mendes, e para isso entrou armado no Supremo Tribunal Federal. Segundo ele, o ato se daria por insinuações que Gilmar teria feito sobre sua filha, em 2017.
O livro de memórias de Janot vai ser lançado ainda este mês. O caso de Gilmar é relatado na entrevista com nome, mas no livro aparece somente a figura do ‘ministro’, sem declinar. Mas declarou à reportagem um sofrido ‘tenho uma dificuldade enorme para pronunciar o nome desta pessoa’.
Em resposta, Gilmar enviou mensagem para Mônica Bergamo se dizendo surpreso, e que Janot deveria fazer um tratamento psiquiátrico.
Quando ainda procurador-geral, Janot queria a suspeição de Gilmar nos casos em que o empresário Eike Batista aparecia. Eike foi parar nas mãos da Lava Jato e o escritório que o defendia tinha a mulher do ministro como sócia. Gilmar teria retrucado com a lembrança de que a filha de Janot, Letícia Ladeira Monteiro de Barros, advogada também, representara a empreiteira OAS no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Diz, no livro, Janot: “Num dos momentos de dor aguda, de ira cega, botei uma pistola carregada na cintura e por muito pouco não descarreguei na cabeça de uma autoridade de língua ferina que, em meio àquela algaravia orquestrada pelos investigados, resolvera fazer graça com minha filha”.
E tudo ficou nisso porque, segundo ele, ‘a mão invisível do bom senso tocou meu ombro e disse: não’.
Mas o assassinato se daria na antessala, onde se encontrariam antes da sessão. Que o valente PGR jamais entraria armado no plenário do tribunal.
O drama iria mais longe. Segundo entrevistas concedidas ao Estadão e revista Veja, Janot afirmou que pretendia se suicidar depois de matar Gilmar.
A Folha foi checar a questão dos comentários de Gilmar sobre a filha de Janot. Não achou em nenhum lugar, nada. Encontrou apenas informações publicadas pelo jornalista Reinaldo Azevedo. À reportagem, Janot disse que Gilmar fez o comentário durante uma sessão do Supremo.
O livro de memórias é intitulado ‘Nada Menos que Tudo’ e foi escrito com a ajuda dos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin. Traz um balanço da atuação de Janot à frente da Operação Lava Jato e rebate as críticas à sua gestão.
Tirando o assassinato de Gilmar, o livro passeia por outras atuações de personagens políticos. Janot conta que Temer e Eduardo Alves pediram que ele arquivasse a primeira investigação contra Eduardo Cunha. E, ainda, que Aécio Neves tentou aliciar o então procurador-geral com cargos em futuro pleito, desde que evitasse a abertura de investigações sobre suas relações com a Odebrecht.
Por fim, Janot fala da presença de geladeira bem abastecida com bebidas alcoólicas, como forma de aliviar sua tensão, e a da equipe, após os momentos mais difíceis.  -  (Aqui).

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