Qual o motivo (para), diante de tantas publicações jornalisticamente abjetas, eu dar destaque à Folha de São Paulo?
O que esperaríamos de O Globo, Estadão, e sucursais regionais concessionadas? E Veja, Isto É, Época – a última agora encartada no Valor, sucursal paulista de O Globo? O mesmo das TVs da família Saad ou de Edir Macedo e Sílvio Santos. O resto quer contar, mas sabe que não.
Resta-nos CartaCapital (mas, por quanto tempo?) e os blogs progressistas, sem expressão à altura ainda das impressas e televisivas, divididas entre mortadelas e coxas. Cada um de nós se informa e lá segue convicções próprias, entre nós mesmos. No fim, mais e mesmo se anulam e o desenvolvimento futuro fica "a Deus dará" (Chico Buarque, em percepção antecipada e honestidade atual).
Explico: até 3 anos atrás e durante mais de 40 anos fui assinante do jornal da Barão Limeira. Ajudava-me a crença de que combatia o governo militar, depois desmentida por Otavinho "Ditabranda" Frias. Lá escrevia Luís Nassif que, mais tarde, acreditou seria primeira a sair do jornalismo de esgoto. Até hoje, espero.
Hoje em dia, sua jogada de neutralidade e equilíbrio, através de seus colunistas, é a maior farsa do jornalismo brasileiro. Quem lê e escreve, sabe como donos jornais e seus lacaios editores são capazes de desequilibrar opiniões em favor de sua linha editorial contra o que escrevem colunistas discordantes.
Qualquer notícia que induz à inocência e à perseguição a Lula vem seguida de um adversativo que anula a notícia original. O que é isso, se não partidarismo contra um presidente, que seu instituto de pesquisa cansou de mostrar índices recordes de aprovação e de fazer sucessores em duas eleições presidenciais, contra o acordo secular de elites?. Não são mesmo os mais calhordas entre as folhas e telas cotidianas do mal?
Saberiam Jânio de Freitas, Vladimir Safatle, Laura Carvalho, Gregório Duvivier, o quanto se prestam a isso? Não percebo neles ninguém pobre o suficiente a coonestar essa vagabundice jornalística.
Não assino ou leio mais o jornal. Apenas tenho acesso, via internet, às suas manchetes e chamadas. É o que basta para sacar a ignomínia de seus mandantes canalhas.
Noto isso diariamente. Com um braço e, agora, um zóio. Paro aqui esta semana. Até que um médico confirme o “olho gordo” que me assiste.
Inté!"
(De Rui Daher, jornalista, post intitulado "Folha de São Paulo, a maior decepção jornalística", publicado no Jornal GGN - AQUI).
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