terça-feira, 22 de dezembro de 2015
A REVOLUÇÃO DO BOLSA FAMÍLIA
Foreign Affairs (EUA): "Bolsa Família é revolucionário"
O "Bolsa Família" conquistou importante reconhecimento internacional na edição de Janeiro e Fevereiro de 2016 da "Foreign Affairs", a mais respeitada publicação sobre relações internacionais.
No artigo “A Importante Descoberta Brasileira Antipobreza – O Sucesso Surpreendente do Bolsa Família", a revista norte-americana define o programa como “um esforço de combate à pobreza revolucionário em seu tamanho, ambição e desenho” e reconhece a iniciativa como exemplo a ser seguido por outros países:
“Há não muito tempo, a ideia de que o Brasil pudesse ter algo a ensinar ao mundo sobre redução da desigualdade poderia soar como uma piada”, afirma o editor Jonathan Tepperman. “O Bolsa Família foi a primeira vez que um presidente brasileiro [Lula] realmente colocou o combate à pobreza e à desigualdade no centro da sua agenda (no mínimo mais que na retórica)”, acrescenta.
A reportagem destaca ainda o impacto da transferência de renda em momentos de crise. “O Bolsa Família também provou ser um importante colchão de garantia de direitos quando o crescimento do país desacelerou nos últimos anos. A economia do país pode estar sofrendo hoje, mas graças à proteção garantida pelo Bolsa Família, a população não sofre da mesma forma que sofreu em crises anteriores.”
Ressalta também que a melhor prova do sucesso do programa é o fato de que, desde sua criação, 63 nações já vieram ao país para conhecê-lo.
“Poucos estudos acadêmicos (que posteriormente seriam confirmados por diversas outras pesquisas) começavam a confirmar o que Lula, que desdenhava os estudiosos, já sabia: as pessoas que melhor sabiam o que os pobres realmente necessitavam eram os próprios pobres. Quando tinham uma oportunidade, as famílias mais pobres não a desperdiçavam. E a maioria gastou o dinheiro racionalmente, em especial quando o dinheiro era pago às mães - não aos pais -, como é no Bolsa Família”, conclui. (Fonte: aqui).
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A matéria foi publicada na edição de janeiro/fevereiro de 2016 da Foreing Affairs. Se tivesse prosperado a investida dos inconformados com os gastos do Bolsa Família, os gestores do louvado programa social estariam começando o ano com R$ 10 bilhões a menos em seu orçamento, para espanto dos redatores da referida publicação e de muitos de seus leitores.
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