"Meu ponto de virada foi quando eu percebi a importância da Lava Jato e a não interferência da presidente. A gente se acostumou a mudar os personagens da história, e não o enredo. Prefiro mudar o enredo. Tem que pegar os corruptos, sejam do PT, do PMDB, do PSDB, do PP.
Esse meu posicionamento vai ao encontro do que pensam os investigadores da Lava Jato. Na última coletiva, perguntaram se havia interferência do governo na operação. Os investigadores disseram que não havia. Poderiam ter se esquivado ou respondido com menos ênfase, mas foram categóricos.
Se a Lava Jato tem hoje o peso que tem, foi porque Dilma sancionou a lei que prevê a delação premiada e deixa a operação funcionar (...).
Tenho a humildade de ter mudado de opinião, porque não é fácil mudar. E tenho muita confiança de que é pelo bem do país."
(Da empresária e socialite Rosângela Lyra, presidente da Associação dos Lojistas dos Jardins, na Capital paulista, e ex-militante de grupos que pedem a queda da Presidente Dilma Rousseff, como o Vem Pra Rua e o Acorda Brasil - fonte: UOL - AQUI.
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Além da "lei que prevê a delação premiada" - Lei 12.850, de 02.08.13 -, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que, pela primeira vez na história do Brasil, pune a figura do corruptor - empresas, a exemplo de empreiteiras - e seus titulares - Lei 12.846, de 1º de agosto de 2013.
A Operação Lava Jato foi deflagrada em março de 2014).
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