sexta-feira, 26 de julho de 2019

A REAÇÃO DE GLENN GREENWALD À PORTARIA DE MORO

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É imperioso ter em mente que no dia 10 de junho a OAB nacional pediu, em vão, o afastamento de Moro e Dallagnol dos cargos que ocupam, de sorte a não comprometer o andamento das providências relacionadas ao vazamento de denúncias quanto à postura de ambos, que o The Intercept Brasil cuidava de, paulatinamente, divulgar para o Brasil e o mundo. Clique aqui para ler o post.
(Sem contar que a tal portaria 666 - !!! - certamente é ilegal - aqui).


Glenn reage à portaria de Moro e diz que ele é um terrorista

Do Brasil 247

Por meio de postagens em português e em inglês no Twitter, o jornalista Glenn Greenwald denunciou ao Brasil e ao mundo o "terrorismo" por parte do ministro Sérgio Moro (Justiça); o ex-juiz publicou uma portaria que pode significar a deportação do norte-americano; "Isso é terrorismo", disse Greenwald
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O jornalista Glenn Greenwald denunciou ao Brasil e ao mundo o "terrorismo" por parte do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que publicou uma portaria para regular "o impedimento de ingresso, a repatriação, a deportação sumária, a redução ou cancelamento do prazo de estada de pessoa perigosa para a segurança do Brasil ou de pessoa que tenha praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal".
"Hoje Sérgio Moro decidiu publicar aleatoriamente uma lei sobre como os estrangeiros podem ser sumariamente deportados ou expulsos do Brasil 'que tenha praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal.' Isso é terrorismo", escreveu Greenwald no Twitter.
O site The Intercept Brasil vem divulgado várias irregularidades da Operação Lava Jato. Quando era juiz, Moro extrapolou suas funções ao sugerir, por exemplo, acréscimo de informações na produção de provas contra um réu, questionou a capacidade de uma procuradora que interrogaria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e negociou acordos de delação premiada. 
Na condição de magistrado, Moro feriu a equidistância entre quem julga e a parte acusatória. 
Segundo uma das reportagens, procuradores dizem não confiar no juiz e postulam: "Moro viola sempre o sistema acusatório".  -  (Aqui).

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