Gigantes da Internet não fornecem dados sobre caixa 2 de Bolsonaro... a despeito do expresso pedido do TSE e do contido em reportagem de autoria da jornalista Patrícia Campos Mello, publicada em 18 de outubro na Folha de S Paulo, intitulada "Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp" - AQUI -, logo considerada 'fakenews' pela chapa vencedora do pleito eleitoral (o que expôs, claro, a jornalista e o jornal). O jornal deu conta de que o WhatsApp teria cancelado contratos firmados com ao menos 4 empresas especializadas em disparos de notícias falsas, bem como milhares de contas que se prestavam à veiculação das tais inverdades. A indagação é: O Tribunal Superior Eleitoral vai relevar as omissões, vai se dar por satisfeito? E o denunciante, o que acha? E as leis, como ficam? E a Folha de S Paulo, o que tem a dizer (e a fazer)?
(Nota A: Os passos percorridos anteriormente estão abordados AQUI: "Esquema Eleitoral Whatsapp: Conflito de Gigantes";
Nota B: Mas a leitura de Eduardo Guimarães sobre o assunto é outra, conforme se pode ver em 'WhatsApp prova crime eleitoral...' - AQUI).
(Nota A: Os passos percorridos anteriormente estão abordados AQUI: "Esquema Eleitoral Whatsapp: Conflito de Gigantes";
Nota B: Mas a leitura de Eduardo Guimarães sobre o assunto é outra, conforme se pode ver em 'WhatsApp prova crime eleitoral...' - AQUI).
Gigantes da Internet não fornecem dados sobre caixa 2 de Bolsonaro
As gigantes da internet Google, Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram não responderam integralmente à solicitação do Tribunal Superior Eleitoral, que investiga o financiamento ilícito empresarial a favor da candidatura de Jair Bolsonaro nas redes sociais, conforme revelado pela Folha de S. Paulo.
O TSE demandou das empresas respostas sobre contratação de disparo em massa, feita por terceiros, que possam ter beneficiado Bolsonaro na eleição de 2018. O WhatsApp, pivô do escândalo, tergiversou e o Facebook só prestou informações sobre contratação oficial do PSL ou o presidente eleito.
O ministro Luis Roberto Barroso determinou a descrição do "nome, número do CPF/CNPJ do eventual contratante, data da contratação, tipo e valor do serviço adquirido."
O Google afirmou ter detectado a contratação de R$ 1.000 pelo PSL, em 18 de agosto, mas não especificou que tipo de conteúdo foi veiculado.
O WhatsApp, onde a Folha afirma que empresas anti-PT contrataram pacotes de disparo em massa, com contratos que chegam a R$ 12 milhões, respondeu ao TSE que não vende impulsionamento.
Mas o que ocorreu foi que "agência contratadas por empresários ou campanhas políticas é que usam diversos números telefônicos para fazer os disparos em massa. O procedimento fere as regras do WhatsApp, que proíbe uso da plataforma de mensagens para fins comerciais", ressaltou a Folha.
No meio do escândalo sobre os indícios de caixa 2, o WhatsApp informou que baniu a conta de 4 agências citadas pela matéria da Folha como fornecedoras de disparo em massa. Além do financiamento ilegal de empresários, ainda há a possibilidade de outra irregularidade: o uso de lista de contatos de terceiros.
O WhatsApp não quer revelar quantas contas foram banidas, nem quantas mensagens foram enviadas dos números das agências.
O Twitter (que não vende impulsionamento no Brasil) e o Facebook afirmaram ao TSE que vão indicar páginas que precisam ser analisadas.
“O Facebook Brasil, reiterando seu compromisso de colaborar com a Justiça Eleitoral, esclarece que, entendendo essa douta Justiça Especializada pelo fornecimento de informações envolvendo outras páginas e contas além daquelas registradas junto ao TSE, poderá contatar os operadores dos sites Facebook e Instagram para viabilizar o fornecimento dos dados disponíveis em seus servidores, mediante a indicação das URLs correspondentes, nos moldes da legislação vigente.” - (Aqui)
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