sexta-feira, 16 de novembro de 2018

ANOTAÇÕES DO CHANCELER


"Na noite em que B. foi eleito, o futuro chanceler [Ernesto Araújo] escreveu no seu blog o post Antes da Batalha, em que lembra a batalha de Ourique, de 1139, quando Jesus Cristo apareceu a Dom Afonso Henriques que se preparava para enfrentar cinco reis mouros. Depois de muito sinal da cruz, raios resplandecentes, anjos e espadas, Afonso Henriques levou a melhor.
A fé em Jesus Cristo e em Deus é marca do diplomata Ernesto Araújo:
-- Quero ajudar o Brasil e o mundo a se libertarem da ideologia globalista. Globalismo é a globalização econômica que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural. Essencialmente é um sistema anti-humano e anti-cristão. A fé em Cristo significa lutar contra o globalismo, cujo objetivo último é romper a conexão entre Deus e o homem, tornado o homem escravo e Deus irrelevante. O projeto metapolítico significa, essencialmente, abrir-se para a presença de Deus na política e na história.
Ele também escreveu, mês passado:
-- A esquerda não tem o menor interesse em justiça social, mas utiliza esse conceito para contaminar a água da nação, para criar pessoas raivosas e ignorantes, desligar a energia criativa.
-- Quando eu era criança, pela metade dos anos 70, ficava horas folheando um livro chamado “Atlas das Potencialidades Brasileiras” (...). O subtítulo dizia: “Brasil Grande e Forte”. Hoje, querem colocar nas mãos das crianças livros sobre sexo, mas se vissem uma criança lendo um livro chamado “Brasil Grande e Forte” prenderiam os pais e mandariam a criança para um campo de reeducação onde lhe ensinariam que o Brasil não é nem grande nem forte, mas apenas um país que busca a justiça social e os direitos das minorias.
-- Encha o peito e diga: Brasil Grande e Forte.
PS: O blog se chama Metapolítica 17 e reivindica abertamente "a presença de Deus na política". Tá danado, como se diz no Nordeste."



(De Rosa Freire d'Aguiar, post intitulado "As 'melhores' frases do chanceler de Bolsonaro sobre globalização e Deus", divulgado no Facebook e reproduzido no GGN - aqui.

Marxismo cultural?!).

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