Ao beneficiar os desassistidos, o Bolsa Família, além de buscar a justiça social, favorece a economia e as políticas públicas, na medida em que contribui para a elevação do consumo (conforme se viu e se vê em pequenos municípios nordestinos, por exemplo) e beneficia a saúde das pessoas (alimentos, vacinação infantil) e a educação de crianças. A Itália segue o rumo certo.
'Bolsa Família' da Itália acaba de entrar em vigor
Do Opera Mundi
A partir de 1º de dezembro, cerca de 490 mil famílias na Itália poderão solicitar a "renda de inclusão social" (ReI), projeto criado pelo governo do primeiro-ministro Paolo Gentiloni para combater a pobreza no país.
Em um primeiro momento, o benefício pagará até 485 euros por mês (R$ 1,86 mil, segundo a cotação atual) a núcleos familiares com menores de idade, deficientes, mulheres grávidas a quatro meses do parto e maiores de 55 anos desempregados. A quantia será definida de acordo com o número de pessoas na família.
Para acessar a renda de inclusão, a família não poderá ter Indicador de Situação Econômica Equivalente (ISEE) superior a 6 mil euros e patrimônio imobiliário maior do que 20 mil euros, excluindo a primeira casa. O ISEE é um instrumento criado para avaliar a condição de vida dos italianos, levando em conta renda, bens e características do núcleo familiar.
O benefício será concedido por um período máximo de 18 meses, mas poderá ser renovado por mais 12 depois de meio ano. Em contrapartida, a família deverá participar de um projeto personalizado de reinserção no mercado de trabalho.
Também poderão pedir a renda de inclusão cidadãos da União Europeia e extracomunitários com permissão de estadia de longo prazo, desde que residam na Itália há pelo menos dois anos ininterruptos. - (AQUI).
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