Depois de causarem com a crise de 2008 prejuízos financeiros multitrilionários a investidores, instituições bancárias e governos de todo o planeta, sem falar nas centenas de milhões de pessoas que sofreram, sofrem e ainda sofrerão com as perdas de empregos e salários mundo afora, os bancos de investimentos que criaram e venderam "a rodo" os criminosos ativos "securitizados" contendo titulos hipotecários podres (os fatídicos subprimes) estão, um a um, limpando sua barra junto às autoridades supostamente reguladoras dos EUA através destes acordos envolvendo verdadeiras "merrecas" diante do tamanho do rombo causado. E segue o barco tudo como dantes no ambiente (des)regulatório do sistema bancário norte-americano. Até a próxima crise... (Gui Oliveira).
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Morgan Stanley paga US$ 1,25 bilhão para encerrar processo
O Morgan Stanley concordou em pagar US$ 1,25 bilhão para encerrar um processo judicial sobre ativos referenciados em hipotecas. A instituição também irá separar US$ 150 milhões em reservas legais adicionais, o que deverá impactar o resultado após impostos do último trimestre de 2013 em US$ 97 milhões.
O acordo foi feito com a Agência Federal de Financiamento Imobiliário (FHFA, na sigla em inglês).
Segundo documento apresentado pelo Morgan Stanley, o acordo ainda está "sujeito a aprovações finais pelas partes". Um porta-voz da FHFA confirmou o acordo.
Esse é o oitavo acordo entre um grande banco e a FHFA, que em 2011 deu entrada em 18 processos em busca de danos não especificados sobre os US$ 200 bilhões em investimentos hipotecários comprados pela Fannie Mae e Freddie Mac. A FHFA já coletou US$ 9,1 bilhões nos oito acordos. (Fonte: aqui).
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No auge do desastre de 2008/9, as autoridades constataram que, sim, a responsabilidade era dos bancos (que se haviam aproveitado da desregulamentação patrocinada pelo próprio governo americano), mas... os bancos, em lugar da punição devida, foram premiados pelo governo com novos e polpudos recursos. A justificativa: o risco sistêmico. Ou seja, os bancos eram grandes demais para quebrar. Desde então, a crise fica valendo para o povo - e a maciota, para os grandes bancos.
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