quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

SOBRE A MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA


"(...). Matriz elétrica brasilera (em números arredondados) é:

Hidro: 70% (maioria hoje é de reservatórios)
Gás: 10%
Bio (bagaço de cana, etc): 8%
Óleo: 6%
Carvão: 2,5%
Eólica: 1,5%
Nuclear: 1,5%
Solar: 0,5%

.(Renovável+nuclear: >81% (um dos melhores do mundo!). Fóssil: 19% (óleo, gás, carvão).

.Chuveiros elétricos causam um pico de 4 a 7 vezes a média de consumo diário, em torno das 18h.

.O consumo diário em fev/14 está em torno de 75 MW, com forte calor e ar condicionado a toda. A relação capacidade instalada X demanda (agora em fev!) é de 140 / 75 = 1,86, ou 86%  de margem de manobra.

.O valor mais interessante para se avaliar "crise" chama-se "ENERGIA ARMAZENADA". A pior situação regional é a do Sudeste/Centro Oeste, que está em 40% (jan/2014) e estava em 38% em jan/2013. Sul, Nordeste e Norte estão com 45 a 70%, lembrando que consomem menos e estão interligados.

.As termelétricas estão sendo usadas para poupar os níveis futuros (...). A chuva tarda... mas chega.

.(...). Portanto, agradecemos que os "terroristas" expliquem o "terror". Ou passemos para o próximo...".
 


(Trechos de um - para mim, esclarecedor - comentário colhido em um dos posts publicados ontem, 12, no jornal GGN, sobre certo alarmismo em torno da questão do suprimento de energia elétrica no País).

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