sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
SOBRE O MINISTRO JOAQUIM BARBOSA
"Vou fazer um paralelo para você: vamos imaginar que esse caso estivesse acontecendo com o senador Renan Calheiros. Seria manchete de todos os jornais, de todos os editoriais, seria um escândalo nacional. Como se trata do ministro Joaquim Barbosa, tudo é permitido. Quase não sai uma nota de rodapé, os colunistas evitam tratar desse assunto. É tão grave quanto o Renan Calheiros cortar cabelo com dinheiro público."
"Está se criando no Brasil, sobretudo por conta do processo do mensalão, verdades absolutas, em que algumas pessoas e autoridades são blindadas e praticam as mesmas mazelas que dizem perseguir, que dizem estar ali para punir. O Joaquim Barbosa é uma delas, tornou-se uma delas. A qualquer ato dele, é tratado como 'homem do povo'."
(Wadih Damous, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil -OAB e ex-presidente da instituição, sobre as 11 diárias em vias de utilização pelo ministro, em pleno período de férias, segundo o Jornal do Brasil, aqui - havendo o 'clima', à vista do que relatam outras fontes, de que as duas alegadas palestras que proferirá na Europa foram 'agendadas' em 'regime de urgência', sendo que uma delas teria duração prevista de meia hora.
Foi considerado, também, o fato de Barbosa haver mandado prender o deputado João Paulo Cunha, entrando em recesso sem assinar o competente mandado de prisão do parlamentar, atribuição de competência exclusiva do ministro - por ser o relator da ação penal 470 -, conforme estabelece o regimento interno do STF).
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