terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O PORTO DE MARIEL


Sobre o porto de Mariel, em Cuba, o UOL informa - aqui - que o Brasil "oferece mais R$ 701 milhões para financiar porto cubano", dando conta de que já haver sido disponibilizado um crédito de US$ 802 milhões (R$ 1,88 bilhão) para a construção e destacando: "Do montante total, US$ 682 milhões (R$ 1,6 bilhão) foram entregues à Odebrecht, que lidera as obras, e outros US$ 120 milhões (R$ 282 milhões) a outras empresas brasileiras".

Informação mais elucidativa e abrangente eu obtive aqui:

"Os 'do contra' criticam (o fato de) o BNDES ter financiado parte do porto de Mariel, em Cuba, mas não enxergam que, para um financiamento de US$ 682 milhões, Cuba gastou no Brasil US$ 802 milhões na compra de bens e serviços (o custo total da modernização do porto foi de US$ 957 milhões, com a aporte de US$ 275 milhões por Cuba).

Na verdade o BNDES financiou o crescimento da economia brasileira através da exportação de bens e serviços. Da mesma forma que a Embraer exporta aviões, o porto foi 'exportado' do Brasil. Uma estimativa de geração de empregos diretos, indiretos e induzidos no Brasil chega a 156 mil. Cerca de 500 empresas brasileiras se beneficiaram com essa obra.

Esse tipo de operação é comum e não é nova. Já vem sendo feita pelo Brasil com diversos outros países, principalmente da América Latina, África e Oriente Médio há décadas.

Reflete também o crescimento do Brasil e a inserção internacional, pois a China, o Japão, os EUA, os países europeus mais ricos, todos tem esse tipo de linha de crédito. Quando financiam alguma infraestrutura no exterior, os contratos exigem que as empresas contratadas e as compras de equipamentos sejam do país que está fazendo o empréstimo. (...)".

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