"(...). Aí, bem mudinho, outras chamadas: Desemprego cai ao menor nível em 11 anos, Emprego com carteira já supera 50% do total e SP tem desemprego acima da média nacional.
Isso não é tão importante, não é?
Importante é que nos shoppings, as vendas crescem 8,6%, o pior desempenho desde 2007!
Ah, e os Estados Unidos, aquele prodígio do Norte, onde as crianças já nascem falando inglês, de tão civilizadas que são?
Um crescimento de 1,9% no PIB, um 'pibão' que anuncia recuperação e prosperidade para o grande irmão do Norte, enquanto nós, miseráveis, estamos enganchados num pibinho, que cresce míseros 2,4%, o que qualquer pessoa sabe que é menos que 1,9%, não é? (...)".
(Fernando Brito, titular do blog Tijolaço, aqui, sobre o fato de a editoria de economia do jornal Folha de São Paulo haver destacado que Com inflação alta, rendimento real do trabalhador tem menor avanço desde 2005, onde se mostra que a renda real dos trabalhadores -já descontada a inflação– subiu 1,8%. A matéria passa a integrar o alentado rol de abordagens críticas com que citado veículo tenta 'depreciar' a economia brasileira.
Trata-se de um direito líquido e certo da Folha, o de agir como lhe apetece. Direito líquido e certo é também o do jornalista, de contrapor argumentos. Estado Democrático de Direito é por aí).
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