domingo, 13 de outubro de 2013
SOBRE O CALOTE AMERICANO
"Quanto mais nos aproximamos do fim do prazo, maior é o impacto para o mundo em desenvolvimento.
A inércia pode resultar em alta nas taxas de juros, queda na confiança e desaceleração do crescimento.
Se isso vier a acontecer, poderá ser um evento desastroso para o mundo em desenvolvimento e isso vai ferir seriamente as economias desenvolvidas."
(Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial, no encontro anual realizado neste final de semana em Washington, sobre as consequências do calote americano. O limite da dívida atual, de US$ 16,699 trilhões, foi alcançado em maio. Desde então, o Tesouro dos EUA tem usado recursos extraordinários para pagar as contas, mas o dinheiro se esgota na próxima quinta-feira, 17 de outubro. Toda semana, o Tesouro também tem que refinanciar US$ 100 bilhões da dívida sob a forma de títulos do governo dos EUA, os chamados Treasure bonds. O Partido Republicano se recusa a aprovar a elevação do teto de endividamento e o próprio orçamento dos EUA, a menos que o presidente Barack Obama concorde em adiar ou eliminar o financiamento à Saúde previsto na lei de reforma do setor - 'Obamacare', espécie de SUS -, uma promessa de campanha do democrata, aprovada em 2010. Convém lembrar que o Partido Republicano questionou judicialmente o 'Obamacare', sendo derrotado pela Suprema Corte americana, que julgou constitucional a iniciativa).
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