segunda-feira, 5 de abril de 2021

"ESTAMOS INDO PARA 4 MIL E VAMOS CHEGAR A 5 MIL MORTES POR DIA", DIZ DIRETOR DO BUTANTAN


No 247 - O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, em entrevista ao Valor Econômico, afirmou que o Brasil deve chegar à marca de cinco mil mortes diárias por Covid-19 nos próximos dias.

Abril, segundo ele, será "dramático". "Os próximos 15 dias serão muito dramáticos. Cruzamos a casa dos 2 mil [mortos por dia], já passamos da casa dos 3 mil, estamos indo para os 4 mil e vamos chegar a 5 mil mortes por dia". 

Sobre as tentativas do Ministério da Saúde de conseguir mais vacinas contra Covid-19 para o Brasil, Covas disse: "não adianta hoje o ministério falar que precisa, precisa, precisa de vacina. O ministério está tendo dificuldade de arrumar vacinas e não é só a do Butantan, está com dificuldades em relação a todas as vacinas exatamente por isso, todo mundo já se comprometeu, todos têm seus compromissos e estão cuidando de manter esses compromissos. Avançar nisso é muito difícil porque a demanda mundial é muito grande".  -  (Aqui). 

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Enquanto isso, o Planalto 'vibra' ao perceber que críticos em geral fazem o jogo esperado: falam que o que o Supremo fez foi tão somente ratificar que a AÇÃO da União, Estados e Municípios no combate ao vírus deve ser CONCORRENTE, conforme prevê a Constituição (que, na verdade, significa que cada instância, de modo harmônico, deve cumprir sua parte), MAS no fundo tentam incutir no povão a impressão (ou convicção) de que ditas instâncias - por serem 'concorrentes' entre si(!) - devem mesmo é brigar, competir acirradamente para dar a última palavra e/ou escapar de suas responsabilidades, o que incluiria até mesmo a COORDENAÇÃO NACIONAL DAS AÇÕES, esquecendo que a coordenação, a busca da  UNICIDADE de ações, se restringe à UNIÃO. Mas o Planalto deixa rolar, se abraçando às tirações-de-corpo. Falta vacina? Culpa do STF, que estabeleceu a confusão. Faltam respiradores? Idem. Faltam calmantes? Ora, ora... (E o que choca é que o Supremo às vezes estabelece, senão a confusão, ao menos o sobressalto, como se viu na recentíssima decisão monocrática do ministro Nunes Marques sobre cultos religiosos).

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