quarta-feira, 28 de abril de 2021

REVISTA CIENTÍFICA NATURE AFIRMA QUE BOLSONARO PROVOCOU UMA 'CRISE ÉPICA DE SAÚDE PÚBLICA'

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Reportagem da revista científica Nature comparou postura de Bolsonaro à do seu guru, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump


No 247:
A revista Nature, uma das publicações científicas mais prestigiadas do mundo, diz em reportagem que os pesquisadores brasileiro estão frustrados por enfrentarem a pior fase da pandemia de Covid-19 no país, diante do colapso do sistema de saúde pública e das atitudes negacionistas de Jair Bolsonaro. 

O Brasil tem apenas 3% da população global, mas registrou 13% de todos os óbitos por coronavírus, alertou a publicação. A reportagem aponta que Bolsonaro minimizou a pandemia, chamando-a de gripezinha, e afirmou que vacinas eram perigosas.

Bolsonaro foi comparado ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. A revista mostra como ele se opôs à opinião científica desde o início da pandemia, destacando que o ocupante do Palácio do Planalto cortou fundos para as universidades públicas e os ministérios da Ciência e Educação após assumir o mandato, em 2019.

A reportagem destacou que Bolsonaro se recusa a usar máscara facial e não determinou o fechamento de negócios não essenciais, alegando que a medida seria prejudicial à economia. E informa que ele atacou como "tiranos" os governadores que tomaram esta medida, informa O Globo.  -  (Aqui).

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"...cortou fundos para as universidades públicas e os ministérios da Ciência (e tecnologia) e Educação..."
 
"...não determinou o fechamento de negócios não essenciais, alegando que a medida seria prejudicial à economia."

Desde o início, Bolsonaro avisou que nada entende de economia. E foi bastante claro: a orientação de Paulo Guedes iria guiar as decisões a serem tomadas na área econômica - e assim, ao que se vê, vem sendo.  Diante disso, seria interessante passar a limpo essa questão, determinando o verdadeiro papel de Guedes relativamente às medidas adotadas pelo governo no combate à pandemia; exemplo: auxílio emergencial proposto: o primeiro, de ridículos 200,00, foi triplicado por iniciativa do Parlamento, e o governo teve de endossar, visto que eventual veto seria derrubado. Mas 'se vingou': o auxílio só se manteve até dezembro, certamente por exigência de Guedes, e só recentemente retornou, drasticamente 'minimizado'. E assim por diante.
A CPI da Pandemia deveria aprofundar-se nesse assunto, 'enquadrando' o ministro da economia, se vier a ser o caso.

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