terça-feira, 6 de novembro de 2018

DO ÔNUS DE FAZER JORNALISMO INVESTIGATIVO


O jornal Folha de São Paulo ousou publicar, em 18 de outubro, reportagem de autoria da jornalista Patrícia Campos Mello denunciando que "Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp" - aqui -, e desde então o mundo virou de ponta cabeça. A Folha, de imediato, passou a ser execrada, e o presidente eleito chegou a dizer que 'se acabou'. 
Mas eis que agora se conseguiu chegar às raias do surrealismo, com o episódio a seguir relatado, nas palavras da própria Folha de São Paulo, reproduzidas pelo site Brasil 247:

"Não é verdade que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 52% das ações da Folha de S.Paulo. A informação falsa circula nas redes sociais desde o final do segundo turno das eleições e foi repassada por leitores via WhatsApp do Folha Informações, canal de checagem de boatos e notícias falsas do jornal".
"A Folha é editada pela Empresa Folha da Manhã S.A., que pertence 100% à família Frias de Oliveira. Fundada em 1921, a Folha foi comprada em 1962 pelos empresários Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho".
"... em 1991, os dois sócios se separaram, e a família Frias tornou-se a única proprietária da empresa. Desde 1986, a Folha mantém a liderança entre os diários nacionais de interesse geral". 
"Se recebeu alguma informação que acredita ser falsa, comunique pelo WhatsApp da Folha (0-xx-11 99486-0293). Pode ser áudio, vídeo, corrente, imagem ou notícia que circule pelo aplicativo ou por redes sociais, como omo Facebook, Instagram ou Twitter. O jornal faz uma seleção do conteúdo a ser checado e publica o resultado desse trabalho".
Leia o texto da Folha aqui.
Em tempo: Por determinação do TSE, a denúncia acima referida está sendo investigada, e espera-se que esteja elucidada até a data prevista para diplomação dos eleitos.

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