Percepção da corrupção: 37% (média) detectam malefícios da corrupção.
Corrupção na Europa "é de tirar o fôlego", diz relatório da União Europeia
Por Fernando Brito
A comissária de Assuntos Internos da União Europeia, Cecilia Malmstroem, anunciou hoje o resultado de um estudo sobre a corrupção no continente que, segundo ela, custa por ano R$ 390 bilhões à economia da Zona do Euro.
- A corrupção é de tirar o fôlego, disse ela.
O quadro aí de cima, tirado do relatório oficial, mostra a percepção da corrupção no dia a dia de cada país europeu.
Monstruosa em qualquer lugar do mundo, a corrupção é tratada possa imprensa, porém, como se fosse uma praga exclusivamente brasileira.
O capitalismo financeiro e o enfraquecimento dos órgãos públicos fez a corrupção se agravar por toda a parte, embora os mecanismos de controle europeus sejam mais forte. É, aliás, por conta deles que ficamos sabendo aqui da propinagem dos trens e de equipamentos elétricos no Governo de São Paulo.
E se os paraísos fiscais de Europa e os mantidos por europeus no Caribe aceitassem dar transparência à propriedade dos recursos que migram para lá, a nossa “propinagem” tupiniquim certamente ia diminuir muito…
No mundo globalizado, onde o dinheiro anda via web, paraísos fiscais em qualquer parte são um convite diário à corrupção.
É necessário combater os corruptos, mas isso se faz também punindo os corruptores, como pretende a nova lei anticorrupção brasileira, em vigor desde quarta-feira, que pune com multas pesadíssimas e até o fechamento as empresas corruptoras.
No caso do trensalão, por sinal, duas gigantes europeias.
Mas para isso, o ímpeto moralizador da mídia é zero. (Fonte: aqui).
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Observação a la Ivan Lessa: "Divulgar o impostômetro é com a grande mídia tupiniquim; agora, divulgar o sonegômetro, que é bom..."
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
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