quarta-feira, 9 de março de 2022

AGÊNCIAS DA ONU AFIRMAM QUE SITUAÇÃO NA UCRÂNIA É 'APOCALÍPTICA'

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A guerra é brutal, mas não é total. A região oeste está aparentemente livre: Lviv, p. ex., está preservada. A Rússia alega que o momento estratégico seria esse, em que a Ucrânia pleiteia a inclusão na OTAN; se deixasse para reagir depois, o caldo entornaria mais: o ataque a um país - Ucrânia - seria encarado como uma agressão a todos os países filiados à OTAN. Enquanto bombardeia hospitais e abrigos, matando profissionais da medicina e crianças, a Rússia segue queimando a sua imagem. E Zelenski - mesmo alucinadamente cobrando a participação direta de países outros, como a Polônia, contra a Rússia -, colhendo aplausos.
 

Os porta-vozes das agências de ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmaram que a situação na Ucrânia após 13 dias de conflito é “apocalíptica”.

Enquanto o total de refugiados ultrapassa a marca de dois milhões, pelo menos 474 civis foram mortos e 861 pessoas foram feridas em decorrência de ofensivas militares da Rússia, enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 16 ataques a instalações de saúde foram registrados até o momento. 

“A maioria das vítimas civis são de ataques aéreos e armas explosivas usadas pelas forças russas com efeitos de amplo alcance, incluindo artilharia pesada e sistemas de lançamento múltiplo de foguetes”, disse a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Liz Throssell.

A ACNUDH destaca que o número de vítimas reais é maior do que o informado oficialmente pelas autoridades, levando em conta os tipos de armas empregadas em toda a Ucrânia pelas forças russas para fazer esta afirmação.

Já a alta comissária da ONU, Michelle Bachelet, destacou em seu relatório anual ao Conselho de Direitos Humanos as regiões que precisam de atenção global e medidas urgentes.

Por conta do aumento de vítimas civis e dos relatos descrevendo a situação em campo como cada vez mais “apocalíptica”, a chefe de direitos humanos da ONU repetiu em frente ao Conselho o seu pedido de cessar-fogo e para que as partes envolvidas no combate providenciem rotas seguras de fuga para civis.  -  (Fonte: Jornal GGN - Aqui).

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