sexta-feira, 30 de abril de 2021
ELES DISSERAM E/OU CANTARAM
A CONJUNTURA BRASIL E A CPI DA PANDEMIA
"Compromisso com a verdade, com a transparência e a ciência. Responsabilidade com a vida de mais de 210 milhões de brasileiros. Esse precisa ser o norte da CPI da Pandemia, que promete ser uma das mais marcantes da nossa história.
FLAGRANTE DA VIDA REAL
ENQUANTO ISSO, EM ALGUM LUGAR DO PASSADO RECENTE
quinta-feira, 29 de abril de 2021
ELES DISSERAM E/OU CANTARAM
PARTIU MICHAEL COLLINS, O ASTRONAUTA 'ESQUECIDO' DA APOLLO 11
"(...) Collins ficou sozinho pilotando o módulo lunar por mais de 21 horas. Ele perdeu contato com o controle da missão em Houston todas as vezes em que a espaçonave circundou o lado escuro da lua.
'Desde Adão, nenhum humano conheceu tanta solidão quanto Mike Collins', registrou o diário da missão, referindo-se à figura bíblica.(...)."
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MINISTRO CONFESSA QUE SE VACINOU 'ESCONDIDO'
'CONGRESSO DOS MESMOS' DE HOJE REMONTA AO PERÍODO COLONIAL
"Em 'A Criação do Brasil (1600-1700)', conto que no século 17 as vilas brasileiras eram administradas pelas câmaras de vereadores, que funcionavam como um Congresso local –e qualquer semelhança com o Congresso de hoje não é mera coincidência. Na prática, serviam aos grandes proprietários de terra, a aristocracia que formava a elite da época, para defender, proteger e estimular seus interesses,
Na Câmara de São Paulo, por exemplo, onde se organizavam as bandeiras, eram eleitos personalidades como Fernão Dias Paes Leme, que tinha em Santana de Parnaíba uma fazenda com 5 mil escravos índios e era um dos homens mais ricos do império português. A ponto de ter pouco se interessado quando o imperador encarregou-o de procurar as esmeraldas que o celebrizaram –falsas e metidas num lugar pantanoso e insalubre, que no final, quando ele finalmente resolveu atender ao monarca, lhe custou a vida.
Nas câmaras, os vereadores mudavam, mas sempre entre os mesmos. Eram elegíveis apenas os “homens bons”, indicados pela Coroa, que eram os latifundiários, primeira leva da aristocracia rural brasileira.
Esse sistema servia à representação da Coroa na colônia, mas na prática preservava os interesses da elite local –e acabou se replicando ao longo dos séculos. Atravessou todo o período colonial, entrou pelo Império, passou para a República e existe ainda hoje, num sistema político e partidário feito para a eleição sempre dos mesmos.
Essa rede de perpetuação da casta, que dificulta a renovação da política e permite manipular a lei e a administração pública em benefício privado, tem vários gatilhos. Nosso regime político restringe e dificulta a criação de um novo partido. O horário eleitoral e o fundo partidário beneficiam quem já tem poder dentro do Congresso. As concessões de empresas de comunicação vão para políticos. E as verbas que os parlamentares administram abastecem a velha política clientelista e assistencialista.
É um sistema anti-democrático, porque é feito para conservar e proteger quem tem poder, não para renovar a política e obrigar os representantes a agir no interesse coletivo.
O exemplo mais cabal disso foi a aprovação do Orçamento da União em 22 de abril, data-limite para a sanção presidencial. Com a injeção pelo Congresso de um pacote de dinheiro para cevar seu próprio curral, os senadores e deputados nem se incomodaram que a peça orçamentária tenha passado a ferir o limite do teto de gastos, atravessando a estratosfera.
Ao contrário: mantiveram o Executivo na condição de refém. O governo aprovava o pacote, e o presidente Bolsonaro e a equipe econômica se sujeitava às sanções da lei. Cortasse os gastos e teria de enfrentar um bloqueio de projetos no Congresso.
Isso tem nome: chantagem.
No final, chegou-se ao pior dos acordos. O Executivo comprometeu-se a aumentar as despesas se houver alguma folga no Orçamento. Manteve os gastos numa espécie de conta paralela, com tudo para entrar no jogo novamente em breve.
Na prática, o Executivo continua na mão de um Congresso que, pela atitude, no meio da grave crise pandêmica, pensa somente nos seus próprios interesses, virando as costas para a grave crise da nação.
Claro que entre os congressistas existem exceções à velha elite rapinante, mas exceções são a confirmação da regra. Dinheiro é poder, e os deputados exercem, cada um, uma espécie de governo próprio. Com isso, vão replicando o sistema e garantindo sua posição de poder, a ponto de as famílias de políticos se transformarem em verdadeiras dinastias.
É hora de uma mudança histórica, que passa por uma reforma do sistema democrático, capaz de arejar a política brasileira. Caso contrário, continuaremos no atraso. Algo mais grave e urgente agora, não somente por conta da ruína econômica e da pressão social, como pelo fato de que o mundo tecnológico e globalizado anda rápido, o que nos deixa também rapidamente para trás."
(De Thales Guaracy, artigo sob o título acima - título do post -, publicado no site Poder 360 - Aqui.
"É hora de uma mudança histórica, que passa por uma reforma do sistema democrático, capaz de arejar a política brasileira. Caso contrário, continuaremos no atraso. Algo mais grave e urgente agora, não somente por conta da ruína econômica e da pressão social, como pelo fato de que o mundo tecnológico e globalizado anda rápido, o que nos deixa também rapidamente para trás."
É isso).
quarta-feira, 28 de abril de 2021
ELES DISSERAM E/OU CANTARAM
REVISTA CIENTÍFICA NATURE AFIRMA QUE BOLSONARO PROVOCOU UMA 'CRISE ÉPICA DE SAÚDE PÚBLICA'
ENQUANTO ISSO, ÀS VÉSPERAS DA CPI
O FLAGELO INOMINÁVEL CHEGA À ÍNDIA (II)
CPI DA PANDEMIA SERÁ 'ANTÍTESE DIÁRIA E ESTRIDENTE AO OBSCURANTISMO NEGACIONISTA E SEPULCRAL'
Máximas do senador Renan Calheiros (MDB-AL) extraídas de seu discurso de posse como relator da CPI da Pandemia (27.04.21):
terça-feira, 27 de abril de 2021
ELES DISSERAM E/OU CANTARAM
O QUE AINDA ESTÁ POR VIR
O FLAGELO INOMINÁVEL CHEGA À ÍNDIA
UMA MULHER NO HOLOCAUSTO BÓSNIO
Um grande esforço de produção foi mobilizado nas filmagens na histórica Mostar (Bósnia e Herzegóvina), com centenas de figurantes e um clima de tensão sem tréguas. Jasmila Zbanic foi responsável por Em Segredo (Grbavica, 2006), outro drama potente sobre mulheres na Guerra da Bósnia. Quo Vadis Aida talvez não ultrapasse os limites de uma radiografia ficcional do episódio. Mas sua denúncia da selvageria sérvia e da inércia global repercute com agudeza e vitalidade. - (Fonte: Boletim Carta Maior - Aqui).