domingo, 30 de agosto de 2020

JUSTIÇA MANDA JORNAL GGN SILENCIAR SOBRE BTG PACTUAL


"No Brasil, não basta ser Davi.
Enfrentar Golias, aqui, é ter de manejar a funda de mão atada e de boca fechada.
O juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro, proibiu o Jornal GGN, de Luís Nassif, de publicar – ou manter “no ar” aquilo que já publicou – sobre o Banco BTG Pactual, fundado por Paulo Guedes e que tem em sua direção André Esteves, nome citado em vários escândalos da República.
Reparem que não é deixar de fazer tal ou qual acusação específica ao banco, mas de tudo o que o banco considera ofensivo e capaz – parabéns, Nassif, por terem admitido isso – pudesse abalar a imagem do banco.
A censura voltou com força no Brasil, em proveito dos grandes capitais.
Nassif, claro, vai reverter esta decisão absurda em segunda instância.
Mas é apavorante aquilo em que o Judiciário brasileiro está se tornando.
'Cala a boca' não morreu, e vive nos tribunais brasileiros."

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(De Fernando Brito, titular do Blog Tijolaço, post intitulado "A 'democracia judicial': 'pequeno' jornal, de Nassif, não pode falar no grande BTG Pactual" - Aqui -, publicado nesta data no citado Blog.

Para entender o que ocorre, sugerimos a leitura de dois posts do Jornal GGN, ambos reproduzidos neste Blog, o segundo deles intitulado "Funcionários do BB pedem investigação sobre venda de créditos de R$ 2,9 bilhões por R$ 371 milhões para o BTG Pactual", no qual aludimos ao primeiro, "A estranha venda de créditos podres do Banco do Brasil ao BTG Pactual" - Aqui.

O Tribunal de Contas da União está averiguando a 'estranha' transação, a pedido da ANABB - Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. 

Por tudo isso, a decisão judicial - da qual cabe recurso - soa igualmente 'estranha', como 'estranho' é o estrondoso silêncio da grande mídia). 

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