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"A fraude da delação de Antonio Palocci tornada pública pela Polícia Federal desencadeou uma busca por seus cúmplices. O jornalista Joaquim de Carvalho, do DCM, destaca que o desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, participou da engrenagem criminosa que interferiu nas eleições de 2018"
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Comentário deste Blog:
Permitimo-nos a indagar: Há quantos anos se sabe, basicamente via imprensa alternativa, dos milhões que Palocci surrupiou (desde Ribeirão Preto), com a complacência de tantos? Há quanto tempo juristas como Lênio Luiz Streck denunciam o arbitrário 'Princípio do Livre Convencimento Motivado', que juízes parciais invocam para 'embasar' decisões flagrantemente abjetas? Quem tem dúvidas de que Moro, Gebran Neto e demais se sentem (ou se sentiam) tranquilos quanto ao que o futuro lhes reserva? Há quanto tempo ficou patente a existência de um conluio (envolvendo até instâncias internacionais) com o propósito de detonar Lula, sua agremiação e o patrimônio nacional?
Como dizia Antonio Carlos Jobim, o Brasil não é para amadores.
Como dizia Antonio Carlos Jobim, o Brasil não é para amadores.
No 247:
A consagração pública de que Antonio Palocci é um mentiroso não impediu que o jornalismo investigativo cavocasse mais e maiores problemas na aceitação e divulgação de sua delação. Segundo o jornalista Joaquim de Carvalho, durante mais de dois anos, Palocci se ofereceu a Moro para delatar. Ameaçou entregar a Globo e bancos, em depoimento que tratou de outro assunto.”
A matéria de Carvalho, publicada no site DCM, destaca que “até a força-tarefa de Curitiba rejeitou, talvez em uma estratégia que só se compreenderia mais tarde: terceirizar a responsabilidade. Na época, em chat privado, a procuradora Laura Tessler chegou a comentar sobre a farsa, como se saberia pela Vaza Jato. “Não só é difícil provar, como é impossível extrair algo da delação dele”, afirmou. “O melhor é que (Palocci) fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja”, acrescentou Antônio Carlos Welter.”
A matéria também sublinha a declaração da defesa de Lula sobre o episódio: “sempre dissemos que a delação de Palocci era um instrumento da Lava Jato para praticar lawfare contra o ex-presidente Lula. Na semana passada o Supremo Tribunal Federal acolheu um dos recursos que levamos à Corte para reconhecer que Moro agiu de forma ilegal e com viés político ao anexar, de ofício, essa delação ao processo de Lula seis dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Agora a Polícia Federal concluiu que a mesma delação é um nada. Isso reforça que sempre estivemos na direção certa e que Moro e a Lava Jato praticaram intenso lawfare para tentar aniquilar Lula e para isso colocaram o país numa situação terrível”, afirmou Cristiano Zanin. - (Aqui).
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