A manchete acima foi dada pela Folha às 22h de ontem, 17 - Aqui. São pertinentes, sem a mais remota dúvida, as razões apresentadas (verdadeira aula) pelo decano Celso de Mello para acatar o pedido formulado pelo procurador Deltan Dallagnol em defesa de seu direito a um justo julgamento pelo Conselho Nacional do Ministério Público, o qual estava previsto para esta data. (E não "amanhã, 19", como dito anteriormente).
O decano Celso de Mello é certamente o maior defensor da Constituição Federal entre todos os ministros do STF. É dele a frase lapidar, dita em outubro de 2019 e que destacamos em 'lead' ao post "A justa homenagem ao ministro Celso de Mello"/'Celso de Mello é personalidade 2019 do prêmio faz diferença', publicado no dia 2 de fevereiro neste Blog - Aqui -: "NADA É MAIS GRAVE E INACEITÁVEL DO QUE O DESRESPEITO À CONSTITUIÇÃO".
Dessa forma, que o CNMP assegure ao senhor Dallagnol os direitos constitucionais de que, a exemplo dos demais cidadãos, é detentor (devido processo legal à frente) - mesmo que isso eventualmente venha a resultar em extinção do processo por prescrição, em face dos sucessivos adiamentos que a providência já mereceu no âmbito do referido Conselho.
E que o zelo do senhor ministro se estenda a todo o Supremo na apreciação de outros casos, como os do ex-presidente Lula, vítima de flagrante lawfare pela Operação Lava Jato curitibana, motivo por que pleiteia à Colenda Corte a decretação da suspeição de procuradores e, especialmente, do (ex)magistrado que liderou o lawfare.
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