"'Fatos e provas estão entregues à Corregedoria do Ministério Público Federal e ao Conselho Nacional do Ministério Público', disse o procurador-geral da República"
No 247:
Numa tensa videoconferência com integrantes do Ministério Público, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ter provas contra a Lava Jato e afirmou estar sendo alvo de fake news e ameaças após criticar a operação. "Não me dirigi em um evento acadêmico de forma se não pautado em fatos e provas. Fatos e provas que se encontram sob investigação da corregedoria-geral do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público. Caberá a eles apurar a verdade, a extensão, a profundidade e os autores, e os coautores, e os partícipes, de tudo que declarei. Porque me acostumei a falar com provas, e tenho provas, e essas provas já estão depositadas perante os órgãos competentes", disse ele.
Aras também acusou seus adversários de atuarem em favor de um "aparelhamento" do MPF e de um "anarcossindicalismo". Na reunião com os procuradores, seu principal crítico foi Nicolao Dino, vice na gestão de Rodrigo Janot. "Gostei muito de saber que o colega Nicolao Dino foi o porta-voz, o porta-voz de alguns que fazem oposição sistemática a esse procurador-geral da República, de alguns que vivem a plantar fake news e que eu estou colecionando cada fake news com as respectivas respostas, para que ao final da gestão eu apresente cada fake news e cada resposta", afirmou Aras, segundo aponta reportagem de Aguirre Talento, no jornal O Globo.
"Por isso, doutor Nicolao, rejeito seus conselhos e espero que os órgãos oficiais respondam a Vossa Excelência e aos seus liderados. No mais, fatos e provas estão entregues à Corregedoria do MPF e ao CNMP", disse ainda Aras. - (Aqui).
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Tempos atrás, quando o Poder Executivo apontava o PGR em sintonia com lista tríplice dos mais votados em eleição interna, a transição acontecia sem o mínimo atropelo, tudo porque os doutos procuradores haviam se articulado de molde a que os três mais votados candidatos, ou ao menos o primeiro, atendessem ao perfil desejado, em que restasse assegurada, desde logo, a total independência das forças-tarefas, inclusive no âmbito orçamentário, como que sem satisfações a dar. O senhor Rodrigo Janot, por exemplo, 'delegou' todo o poder às forças, candidamente.
Até que o atual governo resolveu romper a 'tradição' e nomear o PGR desprezando a lista. Foi a gota d'água.
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Tempos atrás, quando o Poder Executivo apontava o PGR em sintonia com lista tríplice dos mais votados em eleição interna, a transição acontecia sem o mínimo atropelo, tudo porque os doutos procuradores haviam se articulado de molde a que os três mais votados candidatos, ou ao menos o primeiro, atendessem ao perfil desejado, em que restasse assegurada, desde logo, a total independência das forças-tarefas, inclusive no âmbito orçamentário, como que sem satisfações a dar. O senhor Rodrigo Janot, por exemplo, 'delegou' todo o poder às forças, candidamente.
Até que o atual governo resolveu romper a 'tradição' e nomear o PGR desprezando a lista. Foi a gota d'água.
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