quinta-feira, 6 de outubro de 2016

PICLES GLOBALIZADOS





Em certos países do hemisfério sul, elite que se preza não se limita a tentar assegurar o privilégio de foro na Justiça, busca saborear algo tão ou mais importante: o privilégio de foro na mídia.



Pelo andar da carruagem, entre mortos e feridos, todos os de determinado lado restarão mortos e feridos.




A imagem de um país lá fora melhora sensivelmente quando as entregas para o exterior são disponibilizadas sem atropelos. A entrega do pré-sal é exemplo bastante eloquente.




Na verdade, com a modernização das relações, esse negócio de soberania nacional passou a ocupar o topo da pirâmide do anacronismo, dizem os old and neocons.




Hillary e Trump prometem radicalizar protecionismo; Brasil acha isso o cúmulo do anacronismo.




Uma das vantagens de o poder, a mídia e outras instâncias atuarem em harmoniosa parceria é que o laissez-faire pode exercitar plenamente o seu direito de ir e vir.




Na Península Ibérica, a Santa Inquisição não abria mão do rito: o julgamento a cargo do Tribunal de Contas tinha de acontecer ANTES do envio do herege à fogueira.




Drácula, ao que consta, não quer nem saber dessa onda de sair do vermelho...
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