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O cartum acima foi produzido nos anos 90, quando as providências visando a combater crises econômicas apresentavam um ponto em comum: os mais pobres constituíam o segmento preponderantemente sacrificado. A prática perdurou até o início dos anos 2000, mas foi abolida nos governos do PT, como se está a ver presentemente, valendo atentar para as observações feitas pelo analista econômico Luis Nassif em seu artigo "O país não comporta mais retrocesso social" - AQUI.
(A classe média, porém, vem sendo bastante pressionada, enquanto as classes privilegiadas, não obstante os ônus que o pacote fiscal prevê, se mantêm em situação confortável; o artigo da Constituição Federal de 1988 que estabelece a cobrança de imposto sobre fortunas jamais foi regulamentado...).
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