sexta-feira, 12 de setembro de 2014
COMO OS ESTADOS UNIDOS TRATAM O PRÉ-SAL
Governo dos EUA discorda de Marina: Pré-sal é prioridade... para eles, claro
Por Fernando Brito
Sigo a dica de Paulo Henrique Amorim e vou ver, no Brasil Econômico e no relatório da Energy Information Agency, do governo norte-americano, como o pré-sal, desdenhado por Marina Silva – a senhora, D. Marina, me desculpe, mas uma linha em 250 páginas (confira aqui, página 114) não merece o nome de prioridade, nem aqui nem na China – é considerado “das maiores descobertas de petróleo nos anos recentes”.
Os gringos mencionam 14 vezes o pré-sal em 57 páginas, “um pouco mais” que a pretendente á Presidência do “dono do pré-sal” dá a ele.
É porque eles sabem que boa parte do petróleo extra necessário para o mundo nos próximos 25 anos virá de fora do Oriente Médio.
E projetam um preço do barril em 43% mais caro do que hoje, em dólares e descontada a inflação prevista para a moeda americana. Aliás, eles traçam um cenário onde, no caso extremo, o óleo chega a 243 dólares de hoje, quando custa 100…
E a preocupação aumenta porque eles sabem que é seu principal adversário econômico, a China, que mais vai entrar comprando neste mercado, dobrando sua demanda por petróleo.
Como eles não são bobos, dizem que “é claro que vai haver condições favoráveis para atrair investimentos estrangeiros de empresas com tecnologia que possa ajudar a desenvolver os recursos” e reclamam da política da Petrobras que obriga que os equipamentos tenham de ser, em boa parte, fabricados aqui e que só a nossa empresa possa operar a extração.
É lógico que, se não é uma prioridade para o desenvolvimento nacional, o Brasil não vai botar dinheiro nisso. Sem problemas, os americanos colocam e é capaz até de nos darem uns espelhinhos para fazer energia solar para calculadoras ou celulares.
É bonito e “muderno”, né?
Como se sabe, a melhor maneira de ser otário é se achando muito esperto. (Fonte: aqui).
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