sexta-feira, 19 de setembro de 2014

DA SÉRIE PESOS E MEDIDAS


"Eu quero saber. Não é possível que a revista 'Veja' saiba alguma coisa e o governo não saiba quem está envolvido. (...) Não reconheço na revista 'Veja' nem em nenhum outro órgão de imprensa o status que tem a Polícia Federal, o Ministério Público e o Supremo. Não é função da imprensa fazer investigação. Eu não pré-julgo e não comprometo a prova. (...)".




(De Dilma Rousseff, ao informar, nesta data, que vai pedir ao STF acesso aos depoimentos prestados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa na Polícia Federal, em que ele teria apontado o envolvimento de autoridades do governo em um suposto esquema de corrupção na estatal. O pedido será feito após a Polícia Federal e o Ministério Público Federal haverem negado pleito em igual sentido, sob o argumento de que o sigilo do depoimento tem que ser mantido até que a Justiça transforme o caso em ação penal.

Dilma sustenta que não pode tomar decisões com base em disse-me-disse.

Enquanto isso, o disse-me-disse de Veja funciona como verdadeiro ucasse, decreto irrecorrível, martelo batido, prova provada, condenação fatal...

Aguarda-se para ontem ucasse midiático dando conta do seguinte: o pedido de acesso por parte de Dilma configura pretensão descabida; a quebra de sigilo judicial por Veja e quem mais se dispuser à façanha, liberdade de imprensa).

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