terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

DA SÉRIE IMPROPÉRIOS EM SÉRIE

                              A jornalista Patrícia Campos Mello

Folha repudia ataque de Bolsonaro a repórter 

A Folha de S.Paulo divulgou uma nota nesta terça-feira 18/II para repudiar os insultos feitos mais cedo por Jair Bolsonaro à repórter Patricia Campos Mello, jornalista responsável por revelar, ainda em 2018, um esquema de disseminação de fake news via WhatsApp durante a campanha que levou Bolsonaro à Presidência. Nesta manhã, durante "entrevista" na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro atacou a repórter com uma insinuação sexual. "Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", disse o presidente da suposta República em meio a risadas.
Em nota, a Folha rebateu: "o presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude. Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência".  -  (Vi no Conversa Afiada - Aqui).
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Ao que os doutos virtuosos indagam: "E daí? Passemos à próxima!"

NOTA

."Notas Finais Sobre o Esquema WhatsApp (Terceiro Clichê)"  -  Neste Blog, em 05.11.18:

.NOTA INTRODUTÓRIA NÚMERO 1 - PUBLICADA EM 15 DE NOVEMBRO - AQUI:

"O jornal Folha de São Paulo ousou publicar, em 18 de outubro, reportagem de autoria da jornalista Patrícia Campos Mello denunciando que 'Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp' - aqui -, e desde então o mundo virou de ponta cabeça. (...)." ... (AQUI). 

."... Não sabemos se em face das eleições parlamentares em curso nos EUA há participação de empresas mobilizadas no sentido de disseminar fake news (agora junk news) nas redes em prol de democratas ou republicanos. O que sabemos é que as empresas norte-americanas podem fazer doações eleitorais 'sem intermediações ou limites', ou seja, podem doar o quanto entenderem a quem bem quiserem, e isso desde 2011, por decisão da Suprema Corte, conforme se vê AQUIOcorre que, no Brasil, desde setembro de 2015 o financiamento eleitoral por empresas é considerado inconstitucional (AQUI). É em função disso que o TSE está a analisar denúncias formuladas por partidos políticos contra a chapa vencedora da eleição presidencial 2018, visto que, se restarem confirmadas as informações contidas em matéria da Folha de S Paulo, edição de 18.10.18 (aqui), poder-se-á estar às voltas com crime eleitoral de abuso de poder econômico, com as consequências daí decorrentes. Como e quando o TSE se manifestará a respeito?". ... (AQUI).


."Todos viram que o WhatsApp não perdeu tempo: tão logo divulgada, pela Folha, a denúncia sobre a maior fraude eleitoral da história, tratou de romper contratos com empresas especializadas em disparar fake news e de desabilitar contas preparadas para a recepção/disseminação das mensagens ofensivas. Ou seja, na Califórnia, costa oeste dos EUA, a direção do WhatsApp entendeu que as informações oferecidas pela jornalista Patrícia Campos Mello 'batiam' com registros que a empresa já vinha analisando.  -  Aqui.

(Para continuar, clique Aqui).

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