Do Tijolaço
Não é o desempenho do PIB, ainda, mas como o mercado o considera uma prévia do índice de desempenho da economia, o IBC-BR negativo de dezembro (com a ajuda da revisão do número de novembro, que também caiu para o vermelho) é mais um dado a indicar que os sinais de retomada econômica, tão saudados pela mídia, eram mesmo um voo de galinha.
A grande mídia já começou, antes mesmo do Carnaval, a temporada de revisões para baixo das expectativas de crescimento. E isso com números “pré-coronavírus”.
O quadro externo, para além da epidemia, é sombrio. A Alemanha “zerou” o PIB do trimestre final – igualando-se a toda Zona do Euro – e deve entrar no negativo neste trimestre inicial de 2020. A Argentina está parada e a China, congelada.
Não parecem promissoras as possibilidade de que as chamadas “agendas positivas” (positivas para o “mercado”, claro) das reformas tributária e administrativa prosperem.
Mesmo os tímidos sinais de melhoria do emprego são o que se poderia chamar de “exaustão da ociosidade”: de cada 18 pessoas que passam a declararem-se ocupadas, 10 são no trabalho informal. - (Aqui).
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"...os tímidos sinais de melhoria do emprego são o que se poderia chamar de “exaustão da ociosidade”: de cada 18 pessoas que passam a declararem-se ocupadas, 10 são no trabalho informal."
Sem contar que os chamados 'desalentados' se proliferam: "No Nordeste, quase 3 milhões desistiram de procurar emprego; no Sergipe, foram 900 mil" - Aqui.
No país todo, são 4,62 milhões de 'desalentados'.
Situação crítica, sem dúvida. A conjuntura demonstra: a salvação reside no mercado interno, mediante farta injeção de recursos em investimentos públicos. Com a anunciada 'volta' da Sudene, no NE, e investimentos em programas sociais (como o Minha Casa Minha Vida) alguma luz poderia surgir, desde que a opção seja para valer.
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"...os tímidos sinais de melhoria do emprego são o que se poderia chamar de “exaustão da ociosidade”: de cada 18 pessoas que passam a declararem-se ocupadas, 10 são no trabalho informal."
Sem contar que os chamados 'desalentados' se proliferam: "No Nordeste, quase 3 milhões desistiram de procurar emprego; no Sergipe, foram 900 mil" - Aqui.
No país todo, são 4,62 milhões de 'desalentados'.
Situação crítica, sem dúvida. A conjuntura demonstra: a salvação reside no mercado interno, mediante farta injeção de recursos em investimentos públicos. Com a anunciada 'volta' da Sudene, no NE, e investimentos em programas sociais (como o Minha Casa Minha Vida) alguma luz poderia surgir, desde que a opção seja para valer.
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