"No final das contas,
todo mundo vai pro saco.
O rico e o 'mindingo'
o brasileiro e o gringo
O craque e o pereba
e quem nasceu em Paraopeba
Todo mundo vai pro saco
O ativo e o sedentário
o malandro e o otário
O deprimido e o bufão
o honesto e o ladrão
Disso ninguém escapa
todo mundo some do mapa
O burguês e o trotskista
o coxinha e o petista
O careta e o doidão
o surfista e o escrivão
O Trump e o aiatolá
quem mora aqui e quem mora lá
Se ninguém ganha essa aposta
morra fazendo o que gosta"
O deprimido e o bufão
o honesto e o ladrão
Disso ninguém escapa
todo mundo some do mapa
O burguês e o trotskista
o coxinha e o petista
O careta e o doidão
o surfista e o escrivão
O Trump e o aiatolá
quem mora aqui e quem mora lá
Se ninguém ganha essa aposta
morra fazendo o que gosta"
(De Marcelo Migliaccio, poema intitulado "Ninguém escapa", publicado no Blog Rio Acima - Aqui -, de que o autor é titular).
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