domingo, 19 de janeiro de 2020

AS AMARRAS, NÃO


"No final das contas, 
todo mundo vai pro saco.

O rico e o 'mindingo'
o brasileiro e o gringo

O craque e o pereba
e quem nasceu em Paraopeba

Todo mundo vai pro saco

O ativo e o sedentário

o malandro e o otário

O deprimido e o bufão
o honesto e o ladrão

Disso ninguém escapa
todo mundo some do mapa

O burguês e o trotskista
o coxinha e o petista

O careta e o doidão
o surfista e o escrivão

O Trump e o aiatolá
quem mora aqui e quem mora lá

Se ninguém ganha essa aposta
morra fazendo o que gosta
"





(De Marcelo Migliaccio, poema intitulado "Ninguém escapa", publicado no Blog Rio Acima - Aqui -, de que o autor é titular).

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